Promessas da blablablá e do Rolandolero são pura demagogia

Em visita a Jales, no interior paulista, a Presidenta Dilma Rousseff não poupou críticas às propostas dos adversários na corrida presidencial. “Numa democracia, quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo”, disse a candidata à reeleição neste sábado (30), em referência ao discurso de Marina Silva, do PSB, de que governará “só com os melhores”.

“Sem ajuda do parlamento, nós não tínhamos aprovado a destinação dos royalties para educação e saúde”, completou Dilma para plateia de prefeitos do Estado.

Ao reforçar o papel da Petrobras no desenvolvimento do país, a Presidenta reprovou os planos dos concorrentes para a empresa. “Tem candidato querendo acabar com a possibilidade de transformar petróleo em educação, que quer diminuir o papel da Petrobras. Quanto significa dos royalties do petróleo para educação e saúde? Mais de R$ 1 trilhão”, lembrou.

Sem citá-lo, Dilma comentou o programa de governo de Marina Silva, que defende mudança na política de crédito. “Querem acabar com o subsídio. O subsídio ajuda as pessoas a comprarem um casa. Não só a Petrobras vai perder importância, como colocaram na pauta a restrição ao BNDES, a Caixa e ao Banco Central”, esclareceu, para continuar: “Se diminuir o crédito do banco público, acaba o Minha Casa Minha Vida. “Então, vocês começam a ver a gravidade das propostas que estão aí. O mais grave é que não vai ter Plano Safra para o agronegócio e nem pra agricultura familiar”.

A Presidenta prosseguiu: “Sem subsídio do governo federal não tem nenhum investimento no desenvolvimento do Brasil”, discursou. “Sabe o que significa essas propostas obscurantistas, aparentemente avançadas? São demagógicas”. E finalizou:

“Não há financiamento no Brasil acima de 10 anos sem o governo federal subsidiar. Estou afirmando isso e gostaria que alguém me desmentisse”.

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada


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