O debate no SBT revelou uma Dilma mais segura, mais afirmativa.
E foi pra cima da Bláblárina.
Fez primeira pergunta: de onde a Blabla ia tirar dinheiro para realizar tantos programas que custam
R$ 140 bilhões.
Ainda mais que no extenso e sempre revisto programa dela há uma única e solitária linha referente ao pré-sal.
Da mesma forma, o candidato Arrocho Neves não se refere ao pré-sal.
Agora, como com os gays, a Blabla recua.
E diz que vai fazer do pré-sal o que a Dima e o Lula já fizeram: destinar os royalties à Educação e à Saúde.
Dilma tem razão quando diz que Blablá e seus ideólogos satanizam o petróleo.
Dilma demonstrou que não há incompatibilidade entre explorar o pré-sal e produzir energia eólica.
Aliás, o Brasil se prepara para ser o segundo maior produtor de energia eólica do mundo.
Blablá rasgou a fantasia e mostrou o que é: clone de tucano, genérico de tucano, fã do Fernando Henrique !
Dilma lembrou que não existe “escolher os bons”: tem que ter lado !
E a Bláblá tem lado: a Direita.
Ela quer dar autonomia ao Banco Central da Neca Setúbal e remontar o tripé.
(Sobre os tucanos: Arrocho Neves tem agora a dimensão de um nanico. Luciana Genro e Eduardo Jorge são muito mais presidenciáveis do que ele.)
(Dilma chegou a nocautear Aécio num debate à parte sobre os investimentos federais em Minas …)
No pronunciamento final, Bla’blá retomou a tecla da não-politica – sendo ela a Nova Esperança, “a luz”, como diz o Caetano.
Ainda há tempo para desmontar a barraca do veloriomício.
Pouco a pouco, a Bláblárina se mostra sem consistência: quanto mais fundo se vai no pensamento dela, mais se encontra, inteiro, sólido, o neolibelismo tucano.
FHC já enterrou o Arrocho.
Vai enterrar a Bláblá !
A Dilma terá tempo de mostrar o que fez e o que fará.
Ao lado do Lula, com mais Lula e mais política.
Paulo Henrique Amorim
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