Contribuição do desgoverno Alckmin - racionamento dágua -, atrapalha o governo federal e "contribui" para o pibinho de 2014.
Crise hídrica põe locomotiva em marcha a ré
A presidenta Dilma Rousseff receberá o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin nesta segunda (11), no Palácio do Planalto. Em pauta, a crise hídrica no Estado. Embora seja um imenso problema para os tucanos em sua principal base eleitoral, a crise hídrica pouco interessa ao Governo Federal. Além da gravidade que os problemas de abastecimento acarretam à vida diária das pessoas, a crise hídrica é um ingrediente importante que afeta o fraco desempenho da economia.
São Paulo, sem água, pressiona os índices de inflação, na medida em que cria obstáculos nada triviais à produção agrícola e industrial e ao comércio, encarecendo ou até mesmo inviabilizando a atividade de alguns setores. Tais problemas também impactam negativamente as perspectivas de crescimento da economia do País e trazem riscos ao emprego. Uma parte do pibinho e da inflação tem muito a ver com a secura na caldeira da locomotiva.
Congresso baixou a bola
Passadas as turbulências da semana anterior, o Congresso tem uma pauta um pouco mais tranquila.
Também foram apaziguados os ânimos na CPMI da Petrobrás, inclusive com o apoio do PSDB - que jura de pés juntos, mas com os dedos cruzados, que não fechou acordo algum.
Quase metade da lista de acusados por um dos delatores, Paulo Roberto Costa, é de políticos que apoiaram a campanha presidencial de Aécio.
Posteriormente, surgiram informações de que os nomes dos senadores Sérgio Guerra e Álvaro Dias também teriam sido citados no processo de delação premiada.
A semana em Brasília é marcada pelas articulações políticas com vistas à eleição das presidências da Câmara e do Senado em 2015, pelas negociações para a nova composição do governo e pelas reuniões das executivas nacionais do PSOL (nesta segunda-feira) e do PDT (na quarta-feira, 12).
G-20, epílogo de Guido
Dilma viaja esta semana para participar do encontro das 20 maiores economias do mundo (o G-20, desta vez na Austrália). O evento é cercado por expectativas quanto à escolha do futuro ministro da Fazenda. A cúpula foi definida como epílogo da atual gestão de Guido Mantega, o ministro que por mais tempo comandou a pasta. Dilma deu indicativo de que escolheria seu novo ministro a partir de seu retorno do G-20. Na Austrália, é ainda possível que ocorra um encontro entre Dilma e Obama.
Pautas sociais e agenda de políticas públicas
Lute pela Água: Em São Paulo, movimentos de luta pela água realizam ato público na Estação do Metrô Tatuapé (quinta-feira, 13). Há previsão também de ato no dia 15%, em local ainda não definido.
Democratização da comunicação: Em Brasília, ocorre o Fórum Brasil de Comunicação Pública (dias 13 e 14, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados). Entre os temas: a universalização do acesso à comunicação pública, a convergência de linguagens e conteúdo interativo, as formas de financiamento do sistema público e as políticas de fomento para o audiovisual.
Nas salas das comissões, os participantes farão discussões em grupo para formular uma plataforma da comunicação pública, a ser entregue à Presidência da República. O objetivo é reunir as principais emissoras públicas de rádio e TV.
Servidores federais: Seminário nacional dos servidores federais, com vistas à campanha salarial unificada 2015, , acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de novembro, em Brasília.
Educação integral: Seminário Internacional "Educação Participação = Educação Integral" ocorre no dia 14 de novembro, a partir das 8h30, na sede da Fecomercio, em São Paulo. O seminário discute as perspectivas das políticas públicas de educação integral.
Constituinte exclusiva da reforma do sistema político: A CUT e outras entidades que lideram o movimento pela Constituinte exclusiva da reforma do sistema político iniciam a terceira de mobilizações. Após a consulta popular, em que mais de 7,5 milhões disseram “sim” à convocação de uma consulta popular pela convocação da Constituinte, e a entrega da proposta ao Congresso, se espera, para esta semana, a realização de audiências públicas nas assembleias legislativas e câmaras municipais - entre os dias 9 e 15 de novembro.
No dia 15, a campanha completa um ano. O objetivo das mobilizações é fazer com que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1508/2014, protocolado pelos deputados federais Renato Simões (PT-SP) e Luiza Erundina (PSB-SP), seja aprovado pelo Congresso. O texto possui a assinatura de 185 deputados, 15 acima do mínimo exigido para dar início à sua tramitação.
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