Folha de São Paulo adere ao comunismo
A Folha de S. Paulo reuniu seu proletariado esta manhã em uma cerimônia na Fefeleche que selou a guinada comunista do jornal. "A partir de agora, nosso nome é Granma de S. Paulo", gritou o revolucionário bolchevique Otavio Frias Filho, enquanto estourava uma garrafa de rum numa imagem de Che Guevara. Em seguida, soltou um grito preso na garganta por décadas: "Abaixo a burguesia!", e enviou o dissidente Reinaldo Azevedov para trabalhos forçados na Sibéria.
Após declarar o fim da mais-valia para articulistas com carteira assinada, das colunas sociais e da propriedade cruzada, o líder campesino Sérgio Dávila explicou os meandros da revolução. "Nos últimos anos, fomos posicionando nossas tropas em locais estratégicos: sob a cortina de fumaça da pluralidade de opiniões, as colunas lideradas por Gregorio Duvivier, Vladimir Safatle e Ricardo Melo avançaram na função de catequização ideológica. Num claro sinal de alerta golpista, conquistamos o aeroporto de Claudio em plena campanha eleitoral, concomitantemente com a ascensão meteórica - e sub-reptícia - do companheiro Uirá Machado. A redução drástica do número de manifestantes da passeata de domingo foi o canto do cisne vermelho", explicou Dávila, num discurso de oito horas, em que manteve sempre um charuto no canto da boca.
No topo do jornal, a frase "Um jornal a serviço do Brasil" será trocada por "Um jornal a serviço do Bolivarianismo". Por razões de segurança, será erguido um muro separando a São Paulo oriental, a partir dos Campos Elíseos, da outra metade - desenvolvida e uníssona - da cidade.
Politiburo
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