Cuba: o tempo mostra que a estratégia brasileira foi acertada
A visita de Raul Castro ao Papa Francisco e a de Francois Hollande a Cuba marcam o momento de não retorno para os USA. A Cúpula das Américas, com a presença de Cuba e o encontro Raul e Obama, indicava que o reatamento das relações entre os dois países era real. Falta o fim do bloqueio econômico, que na prática ainda existe apesar dos avanços em áreas importantes, e que estrangula Cuba e sua economia. Daí o pedido público do presidente francês pelo fim do odioso embargo. O tempo prova como foi acertada e estratégica nossa política externa com relação a Cuba. Hoje somos um interlocutor privilegiado e ocupamos um lugar especial nas relações políticas e comerciais com o país, entrada do Caribe e amanhã porta de entrada para os mercados dos Estados Unidos — começando pelo da Flórida, onde o Brasil já tem uma presença marcante.
José Dirceu
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