Zé Dirceu: Liberação do depósito compulsório pode evitar cortes lineares em programas sociais




O aumento dos juros e o aperto geral promovido pelos bancos, além do aumento dos custos financeiros e dos gastos com a dívida interna, que na prática anula o superávit de 1,2% do PIB que o governo fará , restringe de maneira brutal o financiamento habitacional. Isso atinge a área de saneamento e infraestrutura e tem efeitos imediatos na queda do nível de emprego e renda. O governo busca saídas, como liberar o compulsório da caderneta de poupança, os 30% obrigatoriamente depositados no Banco Central, e usar recursos do FI-FGTS para financiar a habitação e o saneamento. O impacto de uma queda brusca na construção civil sobre o emprego e a renda é terrível. Isso explica a busca de saídas pelo governo, a fim de manter o programa Minha Casa Minha, Vida ativo e evitar os cortes de gastos lineares e burros como os que atingiram o FIES e o Pronatec.

Nenhum comentário:

Postar um comentário