ImpitímanÉmeuzovosJornal GGN - Capitaneada pelo PSDB de Aécio Neves, a oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) lança na manhã desta quinta-feira (10) uma frente "suprapartidária" em defesa do impeachment da presidente, no Salão Verde da Câmara Federal. O grupo também divulgou um site para colher assinaturas para uma petição que sustentará o pleito pela saída da petista.No www.proimpeachment.com.br, os opositores elencam quatro motivos principais para que Dilma seja retirada da Presidência: as pedaladas analisadas pelo Tribunal de Contas da União no exercício fiscal de 2014; a falta de governabilidade no Congresso; abuso de poder econômico e uso de dinheiro ilícito na campanha do ano passado, da qual Aécio saiu derrotado.O portal ainda usa o pedido de impeachment protocolado por Hélio Bicudo, ex-petista, para justificar a amplitude do movimento. "Se até um fundador do PT pede o impeachment de Dilma, é porque o governo não tem condição moral de governar."A frente é formada por representantes do PSC, PSDB, DEM, PPS e Solidariedade. Apesar do PSDB encabeçar a frente, Aécio Neves está resguardado para se posicionar como uma figura conciliadora, mais para frente.Segundo Carlos Sampaio, o grupo assumiu como tática levar o pedido de impeachment para o plenário da Câmara e disputar a abertura de processo no voto, mesmo que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), entenda que não deve dar sinal verde ao pleito. Nesse caso, basta que a oposição entre com um recurso para que o texto do impeachment seja apreciado diretamente pelos deputados. É necessário dois terços deles para abrir o processo."Buscaremos não só o convencimento dos parlamentares de que o Brasil não suporta mais três anos e meio de governo da presidente Dilma, mas, também, vamos envolver os movimentos sociais e a sociedade civil organizada para dar mais força ao movimento pró-impeachment. A partir de agora vamos conversar com todos os parlamentares da Casa”, disse Sampaio, no início da semana.O tucano disse ainda que os integrantes do movimento vão analisar os pedidos de impeachment protocolados na Câmara para verificar qual deles “tem o formato mais adequado”. Ontem, tucanos denotaram que a ideia é juntar o documento apresentado pelo ex-deputado Hélio Bicudo, devido a sua formação como membro do Ministério Público, com os pareceres realizados pelos juristas Mario Reali Junior e Ives Gandra.Eduardo Cunha informou que começará a decidir sobre os pedidos apresentados na Casa, e que aguardam seu parecer, nos próximos dias. Ele avisou que fará a análise pela ordem que foram protocolados. “Vou começar a decidir os que estão aí pela ordem que entraram, provavelmente esta semana eu devo decidir. Estou lendo alguma coisa, estou reunindo com a consultoria. Alguma coisa vou decidir já. Vou decidir no meu tempo, no tempo da [técnica legislativa], não no tempo da pressão, no tempo da efetividade que eu possa fazer”, afirmou.
Babacas
Oposição lança site a favor do impeachment