Golpe - a farsa não tem limites



Com o fracasso retumbante das manifestações pró-golpe ontem domingo 13, a oposição coloca em prática hoje um plano que prevê preservar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao mesmo tempo em que tenta continuar o golpe contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff; isso porque se chegou a um consenso, entre oposição e mídia, de que o golpe é inviável tendo à frente um parlamentar com tantas acusações de corrupção e de interferência em investigações; estratégia é que Cunha renuncie ao cargo, salvando o mandato, para que depois se convoque novas eleições e seja eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), dando sequência ao processo; acordo já estaria adiantado em Brasília