A oposição e os "salvadores da pátria", por Mauro Santayana

 




A divulgação de "acusações" de delatores “premiados” contra os senadores Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues, Fernando Collor e Aécio Neves vêm corroborar o que afirmamos recentemente em O impeachment, a antipolítica e a judicialização do Estado
 
A criminalização da política, na tentativa e na pressa de retirar o PT do Palácio do Planalto por outros meios que não os eleitorais, iria descambar para a condenação, paulatina, geral e irrestrita, da atividade como um todo.
 
Esse é um processo que parece estar focado, além de, principalmente, no PT, também nos partidos ou candidatos que possam fazer sombra, no campo adversário ao do governo, ao projeto messiânico de um “novo Brasil” que está sendo engendrado à sombra da ambição e do deslumbramento das forças surgidas da “guerra contra a corrupção” e da “Operação Lava-Jato”.
 
A entrevista da semana passada, com o procurador Deltan Dalagnoll, na primeira página do Correio Braziliense  e a capa da retrospectiva de Veja, com a cara fechada do Juiz Sérgio Moro, com o título de “Ele salvou o ano” (a segunda, se não nos enganamos) que - será por mera coincidência? - lembra a capa da mesma revista com o rosto de Fernando Collor, com o título de “O caçador de Marajás”, publicada muito antes de ele anunciar-se candidato a presidente da República – são emblemáticas do que pode vir a ocorrer - do ponto de vista midiático - nos próximos três anos.
 
Só os cegos, os surdos, ou os ingênuos, não estão entendendo para que lado começa a soprar - quase como brisa - o vento - ou melhor, para tocar que tipo de música está começando a se preparar a banda.



Um comentário:

  1. Arnaldo Costa05 janeiro, 2016

    Os últimos heróis da oposição foram Demóstenes, Cunha, Aético, Youssef e seu “cumpadre” Álvaro Dias, todos eles criminosos de alta periculosidade. O grande picareta juiz tucano Moro, pelo conjunto da obra, teria que ser afastado. Além de manter estreitas relações e operar para a máfia demotucana, já foi contaminado pela mídia partidária do PIG, tendo a desfaçatez de receber prêmios dessa corja. Dentro de órgãos públicos está “tudo dominado”. Fazem politicagem descarada, são omissos e coniventes com as falcatruas da organização criminosa demotucana, a qual são aliados, e perseguem seus adversários políticos. Tribunais de Contas (como o de Minas, que tem na presidência a esposa do mafioso Clésio Andrade, amigo de Aético), Ministérios Públicos, Polícia Federal, judiciário e imprensa estão infestados de grandes patifes canalhas que usam do cargo para expor suas predileções e se corromperem. Um grande absurdo, vergonha! Caso de polícia e para as instituições máximas resolverem! Espero que o destino desse pulha Moro seja o mesmo do bandido Demóstenes! Cansamos de ser enganados!

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