Não foi mera coincidência o fato que, dos 38 votos de deputados a favor do impeachment na Comissão da Câmara, 35 tem pendências perante a Justiça.
Esta é apenas uma constatação.
E, basta juntar apenas mais dois fatos e teremos um quadro completo sobre a origem deste ódio de Cunha em relação a Dilma.
No caso, a força de dois fatos, cuja comprovação se impõe por sua própria essência, tem o condão de implodir todo esta imensa teia de manipulações e mentiras - diariamente veiculada pela grande mídia, capitaneada pela Globo, Folha SP e Veja -, bem como, de forma expressa desmascara quem usa a comunicação para desvirtuar a verdade, difundir o ódio, e proteger os interesses dos ladrões e dos que são atingidos pelas medidas de combate a corrupção.
E, não por acaso, sistematicamente tais fatos não são mostrados na imprensa, pois eles, com seu simbolismo e sua força factual, alicerçados na realidade simples, acessível e clara a todas as pessoas de boa vontade, são por demais transparentes e não se prestam a forjar mentiras, mas por vias retas, mostram a verdade.
Refiro-me aos seguintes fatos, que viraram notícia em momentos diferentes e à revelia de seus divulgadores:
O primeiro, constante da delação premiada do Senador Delcidio, na qual, de forma textual, ao final de seu relato sobre a corrupção em Furnas, ele afirma que esta somente teve fim, “há uns quatro anos atrás, quando: DILMA, teve praticamente que fazer uma intervenção na empresa para cessar as práticas ilícitas”, e que, esta mudança na Diretoria de FURNAS foi o início do enfrentamento de DILMA ROUSSEF e EDUARDO CUNHA, vejam a parte do texto, em que estes fatos são narrados, pagina 141 do Termo de Delação Premiada...
O segundo fato (a demissão em si, sem as versões da imprensa que tentam distorcer até mesmo um simples fato, o afastamento destes “Diretores”), por estar mais longe no tempo, não está tendo a repercussão devida, mas, devido a sua importância e sua intrínseca ligação com o outro fato acima abordado, assim como, por definir e tornar claro o marco do início da guerra contra a corrupção instalada no Estado brasileiro, é que, neste momento, torna-se imprescindível seu resgate:
Quatro anos atrás, na mesma época, Dilma começou a limpeza na Petrobrás.
Olhem as notícias, lembrem os fatos, tirem suas conclusões, em 12 de abril de 2012, Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Jorge Zelada, foram demitidos da Petrobrás, pela Presidente Dilma (antes da Lava-Jato).
Como previsto, após uma reunião da diretoria da Petrobrás, foram anunciados os nomes dos diretores desligados da quarta maior petrolífera do mundo. Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento, Renato Duque, de engenharia e Jorge Zelada. Nenhuma surpresa para os visitantes do Petronotícias.
Hoje, os três diretores se despediram do comando da empresa. Duque e Zelada saíram por decisão do Conselho. Paulo Roberto Costa (foto) foi demitido diretamente por Graça Foster, que deve chamar alguém de sua confiança. Ele deu adeus, mas disse que não compreendeu o motivo de sua demissão. Graça já havia mencionado o desejo de eliminar ligações partidárias entre as diretorias da empresa e está movimentando suas cartas, para desgosto dos partidos políticos que já obtém nomeações do PT e do PMDB. http://www.petronoticias.com.br/archives/8187
Dois fatos, em meio a tantos, mas com uma simbologia inexcedível.
Quem compactua com a corrupção jamais faria a limpeza que Dilma fez, mas, em sentido contrário, quem fazia parte ou compactuava com tais desmandos, faria tudo contra este novo modo de fazer política.
A estas atitudes de Dilma, levantaram-se toda a imprensa Globo, Veja, Folha SP, e com eles, a parte dos políticos que desde longa data se beneficiaram de tais práticas desonestas e corruptas.
Seria até mesmo desnecessário citar Eduardo Cunha, mas, perante esta campanha insana da imprensa, que deliberadamente protegia este deputado, dentre outros, finalmente, põe-se em pratos limpos, o porquê do verdadeiro ódio que ele e um grupo de oposicionistas devotava ao governo.
Explica-se agora, que este ódio sem medidas, tem um fundamento, ou Dilma derrota o Monstro, ou o monstro toma conta novamente das estruturas econômicas do Estado.
Duas medidas simples, mas reveladoras das intenções da Presidente Dilma, e capazes de destruir todas as infâmias que incessantemente a imprensa (golpista – e a cada dia temos mais provas disso) tenta impingir a população brasileira.
A honestidade e a decência não podem ser condenadas, porque, nos momentos mais difíceis, vem seus atos e suas obras em sua defesa.
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