Sobre farsas e farsantes
por JB Costa
De farsa em farsa este país de políticos e agentes públicos farsantes assiste mais uma tragédia em forma de farsa(ou uma farsa em forma de tragédia?)
Farsa grotesca porque inexiste previsão legal que a ampare e, farsa das farsas das farsas(até o infinito), quando denomina de "julgamento" um evento em que todos os "juízes" de antemão já inocentaram, mas e principalmente, condenaram a ré. Mais ou menos como escovar os dentes antes das refeições e morrer antes de nascer. Filosoficamente, o efeito antes da causa; no linguajar popular "o carro puxando os bois".
Pergunta-se: quanto custará ao mirrado, suado, dinheiro dos contribuintes esse "espetáculo"? Já não bastou a pantomima da Câmara dos Deputados, hoje já incluída não só no anedotário nacional, mas de todo o planeta? Por que nos submeter à discurseira demagógica e vazia dos ditos "pais da Pátria"(mais para "padrastos")?
Poupe-nos prezados senhores e senhoras, poupem-nos. Como tudo já está preliminarmente decidido, deixem de tanta hipocrisia, Numa única sessão vossas excelências podem dar cabo dessa contrafação.
Quem poderia, e deveria! ter dado alguma significância e seriedade a esse processo incide num desvio de caráter imperdoável, injustificável, abominável e execrável, o dito Supremo Tribunal Federal, que a rogo da alegada "não interferência em outros poderes", se omite covardemente num momento tão crucial para o país.
O Supremo não iria "supremar", apenas cumprir o seu mister de guardião da Ordem Institucional ora esgarçada por politiqueiros irresponsáveis, argentários gananciosos, revanchistas e arrivistas.
Estamos empenhando, provavelmente, com essas abomináveis demonstrações de irresponsabilidades, omissões e desamor à causa pública, parte dos sonhos e do bem-estar das próximas gerações.
O Povo brasileiro, o sofrido e sempre esperançoso povo brasileiro, não merecia, nem merece isso.