A prisão do doleiro Lúcio Bolonha Funaro foi considerada pelo Palácio do Planalto a "pá de cal" na situação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para o governo, a prisão de Funaro deve sepultar de vez as tentativas de Cunha de driblar as acusações de envolvimento com o esquema de corrupção investigado na operação Lava-Jato.
Depois da prisão, a Polícia Federal encomendou 367 tornozeleiras eletrônicas para uma possível delação premiada de Cunha. Na votação do impeachment de Dilma, 367 deputados votaram com Cunha, pelo afastamento de Dilma.
O agravamento de sua situação jurídica, somado à reação negativa na Câmara a um acordo para salvá-lo da cassação, levou o peemedebista a recuar da intenção de renunciar nos próximos dias ao cargo de presidente. A avaliação feita por Cunha a seus aliados é que sua eventual renúncia, a esta altura, não traria o efeito almejado de ajudar a convencer os deputados a manter seu mandato.
do Sensacionalismo
Ainda é pouca tornozeleiras para todos os corruptos golpistas
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