A biografia da Globo, maior conglomerado de mídia do País, está marcado por tudo o que não presta. Ao longo de sua história, a Globo fundada por Roberto Marinho e levada adiante pelos filhos, contribuiu para o suicídio de Getúlio Vargas, derrubou João Goulart e deu apoio aos 21 anos de ditadura militar.
Não bastasse, pendurou um segundo golpe em seu currículo, ao estimular a farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que foi retirada da presidência da República não por crime de responsabilidade, mas por não ter cedido à chantagem de Eduardo Cunha para se livrar da cassação e da prisão.
Mesmo diante do segundo golpe consumado, com a assunção de Michel Temer ao poder e toda a agenda ultraliberal de retirada de direitos e de entrega do patrimônio nacional, patrocinada pela Globo, a família Marinho não se vê satisfeita com o estrago realizado ao País. Não bastam o desemprego de mais de 12 milhões de pessoas, PIB 7,4% menor em dois anos e a economia na mais profunda depressão já vista no País. É preciso destruir o personagem que simboliza qualquer retorno a políticas que caminhem na direção da distribuição de renda e do estado como indutor do desenvolvimento.
Este personagem é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo liderando uma campanha sistemática de massacre a Lula e a todo o legado de seu governo, a Globo de depara com um problema para consumar seu objetivo. O povo não deixa a "jararaca" morrer. As provas mais recentes são as duas pesquisas de intenção de voto para presidente em 2018, feitas pelo Vox Populi e pelo Ibope. Lula lidera em todas e venceria até no primeiro turno.
A Globo mira em Lula e ignora as pesadíssimas denúncias de corrupção contra Michel Temer e a coalizão PMDB-PSDB; a grande questão é saber quem vencerá a batalha final: Lula, o melhor presidente da história para 50% dos brasileiros, ou a família Marinho, dona do maior e mais letal monopólio midiático do mundo?
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