"A nova música de Chico Buarque é sobre um casal de amantes adúlteros. Nada de novo sob o sol: ele adora falar de adultério em suas canções tanto quanto sobre política.
Qualquer musiquinha de Chico é melhor que os singles de alguns dos lacradores da neoMPB. Sorry.
“O Chico Buarque não me representa”, eles dizem, como se Chico quisesse representar alguém. Como se representar alguém, um grupo ou uma ideologia fosse a única função da arte.
Essa geração deve achar que tem nove planetas a girar ao seu redor.
O ataque é necessário, move a engrenagem. O debate é necessário. O que é desnecessário – e ridículo – é agir como se essa geração fosse a responsável por práticas “revolucionárias” que vêm sendo feitas desde mil e novecentos e bolinha e vêm sendo feitas exatamente por essa gente cafona que os artistas revolucionários lacradores do Século XXI sentem-se no direito de desprezarem.
O eco do ego poderia aliás ser o título de um filme indie sobre a nossa geração.
E no Tribunal do Facebook, Chico Buarque, em algum momento, assim como todos nós, precisaria cair."
Lacrou!
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