Intervenção militar no Rio de Janeiro "(...) Por enquanto, rola um festival de mancadas, falta de planejamento, nenhuma verba, e uma, com todo o respeito, granada sem pino atirada no colo do Exército. Dizem que o novo sinistro da Segurança vai todo dia aos palasses de Temereca, não para discutir sobre isso ou aquilo, mas para fazer suas necessidades fisiológicas. Lavadores de dinheiro, aquelas mulas que cercam o gabinete do presifraude, fazem piadas quando Clusô corre para o banheiro:
— Não tem papel higiênico!
Pois é. E o que está acontecendo no Rio sob nova direção? Multiplicam-se os tiroteios, as grávidas mortas, mães e pais assassinados nas frente dos filhos, meninos como Benjamin levando bala perdida, os avós desesperados e o pai dizendo a frase definitiva:
— Aqui é o Rio, cara. O paraíso é pra poucos."
Trecho do artigo de Aldir Blanc, publicado originalmente no jornal O Globo
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