Vamos a alguns trechos de artigo seu publicado na Folha de São Paulo:
"Em mais de 20 anos de carreira, sempre quis ser alguém que se coloca, que está presente na cena nacional e faz o que pode para usar sua energia a favor da evolução da sociedade e da nação".Pois é, em 20 anos de carreira, à frente de programas revolucionários como Circulando e Caldeirão do Huck, Luciano praticamente moldou um novo jeito de pensar do brasileiro, além de usar sua invejável energia para colocar em prática uma profícua reforma habitacional. O Minha Casa, Minha Vida da Rede Globo reformou 66 barracos em menos de uma década. Ninguém fez tanto em tão pouco tempo. E sem usar dinheiro público."Por força do meu trabalho, nas últimas duas décadas viajei este país de ponta a ponta, entrei na casa das pessoas, dividi com elas seus sonhos, compartilhei seus desejos, sem nenhuma intenção, além de ouvir e contar histórias".Verdade. Luciano deixou a Caravana da Cidadania de Lula no chinelo. Percorreu os rincões do país, batendo de porta em porta dos barracos, dormindo no chão de terra batida, e ouvindo os problemas e anseios do povo brasileiro. Tudo isso sem usar uma gota de álcool gel, sem registrar em vídeo um só encontro e sem faturar um mísero centavo. O altruísta da década."Meu nome foi levado para esse debate, em boa medida, por ter afirmado que está na hora de minha geração ocupar espaços de poder".Sem dúvida. Luciano Huck é único que possui credibilidade e coragem para aglutinar grandes nomes da sua geração. Ele tem força para levar pra vida pública estadistas como Rico Mansur, Alexandre Acioly, João Paulo Diniz, Álvaro Garnero, Aécio Neves e Paulo Preto. O artigo termina assim:"Contem comigo na construção deste Brasil, mais positivo e mais justo de se viver".Só parei de chorar agora. Volta, Luciano!
***