Segunda dose

Vacina contra a desinformação, a ignorância e a estupidez, por Franklin Jr.



“Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” (MALCOM X, ativista norteamericano - 1925-1965). 
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma” (JOSEPH PULITZER, jornalista norteamericano - 1847-1911).
A onda de ódio e intolerância ameaça o destino do Brasil enquanto nação plural, soberana e democrática. As epidemias de desinformação e analfabetismo político que rondam o país e assolam o nosso tecido social foram substancialmente promovidas pelas "capitanias hereditárias" da grande mídia corporativa comercial (tornando-se verdadeira usina de manipulação, além de instrumento de uma guerra híbrida a serviço do sistema de dominação e opressão, da ruptura democrática e da geopolítica do saque).
Desde a consumação do Golpe de 2016 e de sua agenda regressiva, vivenciamos uma (su)realidade assombrosamente infernal e somos empurrados para mais uma encruzilhada (entre civilização e barbárie) com as eleições que se avizinham.
Diante deste cenário perigoso, é preciso capacidade de discernimento, lucidez e sabedoria. Como alerta Ítalo Calvino (em “Cidades Invisíveis”), é preciso “buscar e saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e fazê-lo durar, e dar-lhe espaço”.
Assim, considerando que o acesso à informação e o exercício de uma comunicação plural são direitos essenciais, torna-se  fundamental identificar, mapear e difundir as fontes alternativas progressistas e contra-hegemônicas de informação e comunicação, comprometidas com a descolonização do pensamento, com os Saberes do Sul Global, com a liberdade de expressão, com a justiça e a emancipação social, com a cidadania plena, com a soberania e a autodeterminação do Brasil, e com um sistema democrático (representativo, participativo e popular) de alta intensidade social.
Desta maneira, a fim de contribuir para a leitura crítica da nossa realidade e a instrumentalização da cidadania frente às adversidades (inclusive a disputa de narrativas e imaginários), segue mais uma atualização deste exercício de cartografia (a ser periodicamente complementada e aprimorada) de mídias alternativas e fontes de informação de livre acesso na rede mundial de computadores.
Esses insumos informativos (e também formativos) correspondem a um conjunto de multiparcialidades, diversidade, nuances e até divergências, mas que possuem em comum o compromisso com a democracia, a soberania e a justiça social.
Ao final, são também elencadas algumas publicações de referência para entender o Golpe e a Resistência Democrática no Brasil. Como disse um amigo, é preciso seguir e perseverar com “resperança” (resistência + esperança).
RÁPIDA CARTOGRAFIA DE MÍDIAS ALTERNATIVAS
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