*
No Chile, senador propõe “Lei Bolsonaro”: para impugnar candidatos que divulgam fake news
Alejandro Navarro disse que deu o nome ao projeto por conta da Usina de Fake News do candidato do PSL para atingir a reputação de Fernando Haddad
Jair Bolsonaro já é considerado o candidato mais mentiroso e covarde da história da redemocratização brasileira. Nunca antes na história deste país um político usou tantas fake news nas Eleições como o capitão do PSL. Desde que o esquema LavaZap foi descoberto, sua usina de mentiras ganhou notoriedade. A disseminação de ódio e falsidade é tanta que chegou ao Chile.
Percebendo os riscos que as fake news representam para o processo eleitoral, o senador Alejandro Navarro apresentou um projeto de emenda à Constituição chilena, chamada de Lei Bolsonaro, para que candidatos que distribuírem fake news em redes sociais e aplicativos de mensagens tenham sua candidatura impugnada.
Segundo Navarro, a reforma é necessária para proteger a democracia no Chile e terá validade para as disputas presidenciais, legislativas municipais e regionais.
Navarro explicou ainda que:
“A reforma combaterá a nova maneira de fazer política que a extrema-direita adotou na América Latina”, usando as informações dos usuários das redes sociais, em um modelo similar ao Cambridge Analytica, para “ESPALHAR MENTIRA QUE DESTRÓI REPUTAÇÃO”.
O senador afirmou ainda que as fake news são difíceis de combater “porque os eleitores ficam com a primeira impressão”. Navarro lembrou ainda que “a mentira eleitoral tem efeitos devastadores sobre o debate político”.
O político chileno disse que deu esse nome ao projeto “por conta da forma de fazer política do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro”. Navarro lembrou o esquema LavaZap, no qual diversos empresários financiaram disparos de mensagens em massa – por até R$ 12 milhões – para disseminar fake news sobre Fernando Haddad:
“Tais como: que ele iria distribuir um kit gay para crianças de 6 anos nas escolas; que Haddad defendeu o incesto em um de seus livros ou que apresentaria um projeto para legalizar a pedofilia”.
Ainda sobre as fake news, Navarro lembrou o caso do candidato mexicano Cuauhtémoc Blanco, “que foi difamado por uma empresa paga por seu concorrente eleitoral, que o culpou pelo maciço corte de água no município de Cuernavaca. Eles inventaram até que o bispo local protestou contra Blanco, mas até mesmo o bispo se ofereceu para processar os mentirosos com Blanco”, lembrou o senador.
Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço
Nenhum comentário:
Postar um comentário