"Eu nem sempre concordo com o tom de grande preocupação segundo o qual estamos por um fio, que Bolsonaro tem cartas na manga e que é preciso tomar muito cuidado."
O sociólogo também disse: "toda eleição tem o imponderável, ainda mais quando você enfrenta uma turma como essa família [Bolsonaro] completamente autoritária e sem o menor pudor de usar o Estado para seu interesse." E acrescentou: "Mas é importante ter claro também que estamos há menos de seis meses da eleição com o maior favorito que já houve."
E enfatizou: "Não há qualquer razão para o derrotismo. Nunca houve alguém com tamanho favoritismo como Lula. As pessoas pensam em Fernando Henrique Cardoso, mas ele só se tornou favorito em 1994 a partir de julho, com o Plano Real. Antes, o favorito era Lula. Em 1998, a mesma coisa. Ele e Lula estavam empatados em julho. Isso que estamos vendo agora, com Lula na casa dos 40% e muito à frente dos demais desde maio do ano passado, quando as pesquisas presenciais começaram, nunca houve. As eleições sempre foram disputadas no Brasil, mas não adianta pensar que Bolsonaro tem um coelho na cartola, porque ele não tem."
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