Léo Lins, Fábio Porchat, racismo e censura

Pitaco do Briguilino: 

Sinceramente, tô de saco cheio com esse Brasil alvinegro que inventaram. Quero meu Brasil brasileiro de volta. Meu Brasil indigína, africano, aportuguesado e principalmente mestiço. O Brasil é mestiço, o resto é invenção de quem gosta e quer aparecer. Se incomodou com Mnha Opinião? Tô nem aí. Achou ruim? Problema teu. Vai me insultar? Foda-se!

Concordo em muitos pontos do que Porchato falou.

"É evidente que eu sou contra o racismo e inclusive sou muito aliado nessa luta faz tempo, eu já falei mil vezes em todas as entrevistas que eu dei que o tal do limite do humor é a Constituição. Se é crime não pode. Ponto. E lógico que quem se sentir ofendido pode e deve acionar a justiça. A minha questão aqui é com a censura prévia, com a tal da nova lei que é um disparate. Eu sempre disse e continuo dizendo que acho ruim fazer um tipo de piada ofensiva, acho triste, acho velho, acho desagradável, mas nada disso é crime. Enquanto não for crime, pode. Eu não faço, mas tem gente que faz. E tem gente que ri. Eu sei que aqui não é lugar pra debater nada, o povo quer sangue, suor e lágrimas, e não dá pra entrar numa conversa séria em Twitter, mas eu caí na armadilha de me manifestar sobre um assunto sério por aqui e aí vira uma avalanche descontrolada. Eu defendo a liberdade de expressão e se tem gente que quer usar essa liberdade pra ofender, pena. Mas pode. Eu sou veementemente contra o que propõe essa nova lei recém sancionada pelo presidente. Ela é perigosa. Um cara falando bobagem no teatro não. Todos nós impossibilitados de falarmos bobagem é. Esquece o Léo Lins, eu to falando sobre uma coisa muito maior, sobre poder contar piada. Não só o comediante, mas você aí no seu bairro pros seus amigos. Não é porque você se sentiu ofendido que aquilo não pode ser dito. E agora chega de papo e vamos trabalhar pra impedir essa lei de entrar em vigor."

Nenhum comentário:

Postar um comentário