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Brasil de hoje não é igual ao da época deles

Em campanha no Nordeste, a Presidenta Dilma Rousseff deu o tom da postura que vai adotar no segundo turno, em que enfrenta Aécio Neves (PSDB) na corrida pelo Palácio do Planalto. A candidata à reeleição esteve em João Pessoa (PB), onde comparou as gestões petistas com a do PSDB a frente ao governo federal. 

"Quando eles dirigiam o país o salário era pequeno e desemprego alto. Eles elevaram os juros à estratosfera. O Armínio Fraga (ex- presidente do Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso e já anunciado como ministro da Fazenda de Aécio) conseguiu que os juros médios praticados no Brasil fossem de 25%. Hoje, são 11%.", declarou a Presidenta nesta quarta-feira (8).

Em seu discurso, Dilma  enalteceu as medidas de seu governo no combate à corrupção ao lembrar a diferença no número de investigações feitas pela Polícia Federal em seu mandato e no do ex-presidente FHC. "Defendo a PF autônoma, pois, no passado, diretor da PF era filiado ao PSDB. No meu governo, diretor da Polícia Federal não é filiado a partido nenhum. No governo do meu adversário, o Ministério Público era escolhido fora da lista. Nunca tivemos o engavetador geral da República. Eles (PSDB) tiveram a pachorra de engavetar todas as investigações", disse.

A Presidenta ainda citou a última crise econômica para confrontar os números da sua administração com a dos adversários. "Eles quebraram esse país três vezes. Na crise de 1998 e 1999, eles se ajoelharam ao FMI (Fundo Monetário Internacional) porque não tinham dinheiro para honrar as contas do país. A dívida era de R$ 162 bilhões e eles tinham R$ 38 bilhões. Hoje, somos credores líquidos, o mundo nos deve R$ 77 bilhões, inclusive o FMI, porque temos R$ 376 bi de reservas. Nossa  inflação é metade da deles.  Enfrentamos crises e não desempregados nem arrochamos salários.", enfatizou.

"(Eles) Conseguiram uma verdadeira e fantástica maldade com os jovens: eles aprovaram uma lei que proibia o governo federal de investir em escolas técnicas. Em oito anos, eles fizeram 11. Hoje, em quatro anos, fizemos 208 para oito milhões de estudantes. O Brasil de hoje não é igual ao Brasil da época deles. As Universidades chegaram. Os jovens fazem doutorado, mestrado", continuou a Presidenta em referência ao PSDB.

Ao lado do governo Ricardo Coutinho (PSB), que mais cedo havia oficializado o apoio à candidatura petista, Dilma defendeu a criminalização da homofobia e uma reforma política. "O Brasil precisa de uma reforma política. Ninguém aguenta mais e ninguém tem forças para fazer a reforma política sem a participação popular. E eu sou a favor de um plebiscito que defina o tipo de financiamento de campanha", finalizou.



Abaixo, outras frases de Dilma:



Agradeço aos cidadãos da Paraíba o voto que me deram nessa eleição.

Eu só posso agradecer essa honraria que me deram

Eu carrego esses votos com imensa honra, 

Grandes brasileiros, homens e mulheres, perceberam que o Brasil sem o Nordeste não era o Brasil inteiro

Estou aqui porque aqui Paraíba é um estado essencial para o Brasil.

Eu acredito que a Paraíba é essencial para o Brasil ser uma nação rica e soberana. Eu estou falando do Nordeste do Brasil

Estamos (ela e o governador) estamos juntos e misturados

Vamos combater a mentira e o ódio

Quero lembrar a vocês que nessas eleições vamos assistir duas coisas: a mentira e a desinformação

A mentira e a desinformação pra tentar impedir que o povo faça a escolha do desenvolvimento e não do retrocesso

O sentimento é a esperança que temos no Brasil

Nós vamos combater a mentira. A nossa palavra chave é verdade 

Quando o outro projeto, o projeto tucano do PSDB, dirigiu o nosso país, muitos de vocês ainda eram muito jovens


Os jovens estavam condenados a não ter oportunidades.Aconteceu que o Lula fez 214

Só por isso, fizemos o Pronatec. Fizemos uma parceria com o sistema S.

A maioria dos matriculados no Pronatec são mulheres

Eles vivem falando que fizeram o Bolsa Família. Os programas deles são micro para um Brasil que é macro.

O Bolsa Família atingiu 50 milhões de pessoas. Com ele, atingia 5 milhões

Para nós, todos os brasileiros são importantes

Nós, além de colocar no orçamento políticas que equilibram relação regional, portanto colocar Norte e Nordeste no orçamento

No Brasil de hoje as pessoas melhoraram de vida

Brasil de hoje é um q as pessoas melhoraram de vida. Na época deles 52% era classe D e E. Hj, mais de 70% é A, B ou C

Houve uma imensa transformação social. Imensa e silenciosa

Por isso aqui, na Paraíba, investimos em infraestrutura, além de investimento em políticas sociais

Eles não dizem como vão fazer as coisas

Tem muita coisa a melhorar a fazer no Brasil. Eu e o Ricardo Coutinho queremos melhorar saúde, segurança e infraestrutura

A gente não mexe em time que está ganhando

Nós somos um governo que se preocupa com o social: igualdade de oportunidade para todos

Questão que considero fundamental: respeito a homens, mulheres, índios, negros e a qualquer orientação sexual

Temos que combater também a homofobia e criminalizar a homofobia sim

Não teremos democracia, se não criminalizamos a homofobia

É um absurdo querer romper com os BRICS


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada




2º turno campanha começa pelo Nordeste

A presidente Dilma inicia campanha do 2º turno, hoje quarta-feira (08) visitando quatro capitais do Nordeste. Na região a candidata do PT obteve quase 60% dos votos e apenas não venceu em Pernambuco. O empenho será para também ser vencedora no Estado. A equipe está confiante que é possível conseguir o objetivo. Leia mais>>>


Briguilinks do dia passado a limpo

Apenas com Dilma o Brasil continuará melhorando a vida das pessoas. Veja os depoimentos de quem teve sua vida mudada pelos governos Lula e Dilma Rousseff e agora mostra a cara para defender a reeleição de Dilma 13. Eles nos contam porque é preciso mudar mais. Envie o seu vídeo de apoio à Dilma Rousseff! Pelo Whatsapp. Veja os números aqui. Pelo e-mail:mudamaisbrasil@gmail.com Pelo
Dilma é uma incógnita.  A personalidade forte e centralizadora conflita com a mulher de discursos engessados e nada incisivos. As roupas padecem do mesmo mal. Constantemente oscilando entre pólos opostos, buscam suavidade para alguém de postura rígida. É inegável que ela soube utilizar seu posto político para aperfeiçoar e rejuvenescer sua imagem. Embora ela seja admiradora
Chegou à hora de todo cidadão do N/NE, que tem um braço familiar em SP, mostrar mais uma vez, o amor pelo Brasil! Liga para o parente e destrinça para eles porque Dilma é a melhor opção para o Brasil e em especial para o N/NE. Digam para eles com estamos e quais são as perspectiva de estudo, trabalho e renda para um segmento representativo da nação brasileira que estava relegado ao improviso
O programa de governo de governo de Arrocho Neves, Blablarina e a GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, é o programa CARACU, ondeles entram com a cara e o povo brasileiro com o resto. É isto que eles pensam. Mas, vão cagar fora do penico outra vez. 
A produção nacional de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu 13,7% em setembro e superou a marca de 300 mil unidades pela primeira vez no ano, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda-feira (6), em São Paulo. Na avaliação de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da entidade, os resultados
Estreou no Brasil uma startup chamada Nubank que promete combater dois males financeiros de uma só vez ao oferecer um cartão de crédito livre de taxas que dispensa a maior parte da costumeira burocracia do setor. O cartão é totalmente controlado pelo smartphone através de um aplicativo para Android ou iOS. E é a única peça física à qual o usuário tem acesso; todo o restante é feito de forma
Sofrer! Mas, relembrar o passado é importante para decidir o futuro. Retirado de: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/05/26/tem-saudade-do-fantasma-fhc-lembra-do-que-ele-fez/#.VDJrjlA42tU.facebook É como fizeram com a Vale do Rio Doce já faziam com a Petrobrás: encolhem a empresa para que ela desvalorize e seja mais fácil para vender barato.
Perguntas simples e cascudas aparecem para todo mundo nesta época. Daí o sujeito reflete com as poucas informações que tem e encontra uma resposta. Na primeira verbalização ela se mostra frágil. Ele então pergunta em mesas de almoço, trabalho e bar e recebe três respostas radicalmente diferentes de três pessoas que admira profundamente. Apela para a timeline do Facebook, pergunta para os seletos
por Fábio Martins, no Facebook, sugerido por Débora Sampaio Ameaças, injúrias, racismo!Entre outras coisas é o que venho enfrentando desde sexta feira quando neguei cumprimentar um político!Me calei fiz questão de não responder individualmente insultos que venho recebendo, pois acredito e ponho fé no direito das pessoas se posicionarem perante qualquer situação (democracia é isto!) e foi somente
A unica coisa que se iguala a vaidade desse sujeito é a capacidade de falar besteira, ele é a Ofélia da política brasileira - só abre a boca quando tem certeza -, triste. Confira abaixo mais um excelente texto do jornalista Luis Nassif: FHC, um presidente bom de bico Nas redes sociais popularizou-se a figura do troll. São perfis do Twitter, Facebook e comentaristas de sites jornalísticos e
​Feitas as análises convencionais, numéricas, do processo eleitoral, hora de pensar no sentido político do segundo turno das eleições.Porque ele, agora, com menor influência das máquinas, ganha um peso muito mais expressivo.O conservadorismo vão tentar dirigir a população para um duelo "petismo x antipetismo".O duelo não é esse, até porque Lula é imensamente maior do que o PT,  embora ele próprio
Muitos dos meus amigos falando sobre Dilma e PT que eu acho que esqueceram de procurar alguns fatos sobre o candidato "limpo" Aécio, eis alguns fatos sobre ele também: 1- Censurou a parte da imprensa mineira que ousou denunciar esquemas de corrupção quando governador de MG. 2- Também tentou censurar o Google, Yahoo! e Bing, movendo um processo para retirada de links relacionados ao uso de
É preciso muita calma nessa hora, é preciso ir fundo para entender para onde podem levar o Brasil Por enquanto é temerário comentar o produto das urnas deste dia 5 de outubro, cujas características mais protuberantes foram os conflitos ameaçadores: se tivemos algumas boas novas nas escolhas majoritárias (executivos e senadores) já parece incontestável que entre os deputados a nova turma é ainda..
O elitismo e o preconceito que vemos se espalhar pelas redes sociais e pela imprensa se reflete no discurso do tucano FHC. Nesta segunda, o ex-presidente desmereceu os eleitores de Dilma: "Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados", afirmou em entrevista ao UOL.Na absurda entrevista de Fernando Henrique ainda encontramos frases aterrorizantes como a afirmação de
Agora Aécio e aliados vão dizer que é mudança versus continuidade. Mas não é. Agora é esquerda versus direita. Ou centro-esquerda versus centro-direita. Com Marina no segundo turno, se poderia levar razoavelmente a sério a hipótese da mudança. Mas com Aécio, não. O Aécio real, o de Armínio Fraga, tem um programa econômico que é uma réplica do thatcherismo dos anos 1980. Thatcher, para quem
MAÇONARIA - Após errarem 88% das previsões para o primeiro turno, Ibope, Datafolha, CNT/Sensus e Vox Populi resolveram aumentar a margem de erro de suas pesquisas. "Subimos para 40% para mais ou para menos. É a mesma probabilidade de acerto que têm hoje o horóscopo dos jornais e a previsão do tempo para mais de cinco dias", explicou Turíbio dos Santos, diretor do sindicato dos pesquisadores. Em
“Não queremos os fantasmas do passado A recessão e o arrocho. O povo não quer mais aqueles que chamavam aposentado de vagabundo. Não quer mais racionamento de energia, nem aqueles que se ajoelhavam para o FMI” 
FHC: "Não é porque são mais pobres que votam no PT, mas porque são menos informados. Como era a Arena no regime militar: se apoiava nos grotões. Essa caminhada do PT dos centros urbanos industriais para os grotões é um sinal preocupante, porque é um sinal de perda de seiva. Estão apoiados num setor da sociedade sobretudo mal informado. Mas é preciso colocar um pouco na perspectiva, porque, por
do blog do Zé Passou o 1º turno, ontem, agora é hora de consolidar o apoio do cidadão eleitor que apoiou e votou na presidenta Dilma Rousseff no 1º turno contra tudo e contra todos. Menos do que contra os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (coligação PSDB-DEM), o que mais se sobressai é que a maioria (a presidenta Dilma ganhou quase 42% dos votos) votou contra a posição da mídia, toda

Pig considera verdades todo ataque ao PT e desconstrução qualquer crítica a Aécio

Recomeça a campanha da mídia para caracterizar como ataque toda crítica ao candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Antes a vítima era Marina, agora vão pintá-lo como tal. Tudo que se fala ou faz é taxado como desconstrução do candidato Aécio. Já as críticas à presidenta Dilma, a demolição de seu governo e do legado de Lula e a tentativa de liquidar com o PT são tratadas pela mídia como verdades, fatos objetivos, números e dados dentro das regras da democracia. Uma clara adoção da tática dos dois pesos e duas medidas, mal disfarçando o papel político desempenhado por boa parte da imprensa.




Como sabemos pelos dados e números do Manchetômetro, a mídia brasileira não fez outra coisa nessa campanha eleitoral além de oposição ao nosso governo e ao PT. Nos dois primeiros dias do segundo turno, os noticiários e os âncoras só pioraram. São verdadeiros comitês eleitorais de Aécio. Os articulistas e colunistas dos jornais, com raras exceções, vestiram a camisa tucana ou antipetista e ponto final.
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Dilma: "Essa história de que o povo não sabe votar porque não fez universidade é uma falácia, uma mentira"

Em entrevista após encontro com governadores e senadores eleitos da base aliada, Dilma relembrou que a comparação que deve ser feita pelo eleitor agora, no segundo turno, é entre projetos de governo que já estiveram no poder.

A presidenta disse que é muito importante ter propostas em todas as áreas, mas principalmente na área da saúde. Nesse momento destacou os avanços que pretende continuar implementando na saúde, com o Mais Especialidades - que irá ampliar o serviço que já é oferecido em algumas policlínicas do país, realizando e agilizando as consultas, exames e tratamentos com especialistas no mesmo lugar e com rapidez. Dilma destacou também a Integração das polícias e da Força Nacional , que criará os Centros de Comando e Controle de Segurança em todo o Brasil, integrando as polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar, a Força Nacional de Segurança e o apoio das Forças Armadas no combate ao crime. O sucesso da integração das polícias foi comprovado na Copa do Mundo.

Dilma chamou atenção para o que ela chamou de "oposição parcialmente verdadeira", que vem circulando em alguns meios: há análises que indicam que PT e PSDB são dois projetos antagônicos e que, enquanto o primeiro governa para os pobres, o outro governa para os ricos. Realmente, trata-se de dois projetos antagônicos - a parte verdadeira da afirmação, mas o PT governa o país para todos:

"Os governos dessa coligação tivemos uma preocupação que pode ser sintetizada com a seguinte frase: incluir os pobres no orçamento e elevá-los a uma situação cada vez melhor. Temos muito orgulho disso. Mas fizemos uma política no Brasil em que todos ganharam. A classe média no Brasil foi a que mais cresceu. Tem uma mudança significativa na estrutura de classes no Brasil", concluiu.

A presidenta demonstrou uma série de dados que dão conta de que a afirmação supramencionada é verdadeira:

"Em 2002, 54% da população brasileira estava na classe D e E. Aconteceu uma expansão da classe média. Uma grande expansão. A classe C passa de 68 milhões para 118 milhões e 900 mil brasileiros. A classe A e B passam de 14,1 milhões para 29 milhões e 500 mil. E a classe D e E sai de 97,8 milhões e vai pra 54,2 milhões. O que significa isso? Significa que, a cada 4 brasileiros, 3 estão na classe C, B e A. Essa foi a grande revolução histórica e silenciosa que fizemos".

Dilma disse ainda: "O Brasil precisa olhar para o mais pobre. Além disso, os governos precisam melhorar a qualidade d emprego pra classe média. O que eu quero dizer é que o Brasil não tem uma política só. O Brasil tem que ter as duas. Para os mais pobres e para a nova classe média. Para todos".

Antes de finalizar a coletiva, Dilma respondeu algumas perguntas. Ao ser questionada sobre a afirmação de que quem vota no PT é "menos informado", foi taxativa: "Acho lamentável. Acho uma visão elitista. A visão mais atrasada do mundo é não perceber que cada um dos 202 milhões de brasileiros é importante. Fico estarrecida com isso, de que o povo não sabe votar, e eu ouvi muito isso na minha vida. Essa história de que o povo não sabe votar porque não fez uma Universidade é uma falácia, uma mentira", finalizou.


Vem para Dilma você também!

Chegou à hora de todo cidadão do N/NE, que tem um braço familiar em SP, mostrar mais uma vez, o amor pelo Brasil! Liga para o parente e destrincha para eles porque Dilma é a melhor opção para o Brasil e em especial para o N/NE.
Digam para eles com estamos e quais são as perspectiva de estudo, trabalho e renda para um segmento representativo da nação brasileira que estava relegado ao improviso...
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São Paulo! Vem para Dilma você também!

Chegou à hora de todo cidadão do N/NE, que tem um braço familiar em SP, mostrar mais uma vez, o amor pelo Brasil!
Liga para o parente e destrinça para eles porque Dilma é a melhor opção para o Brasil e em especial para o N/NE.
Digam para eles com estamos e quais são as perspectiva de estudo, trabalho e renda para um segmento representativo da nação brasileira que estava relegado ao improviso para sobreviver ( não havia morada digna, água, luz, emprego, deslocamento escolar digno) e que hoje praticam o êxodo rural invertido devido agricultura mais competitiva e até orgânica, pequenas empresas e grandes negócios em vários segmentos e que tem espaço para todos, inclusive, os nossos paulistas laboriosos e para todos os brasileiros e a quem interessar possam!
Nosso Brasil é largo, grande e rico e próspero!
Vem SP!
Vem pra Dilma você também!

por Eduardo Oliveira

O programa de governo da oposição

O programa de governo de governo de Arrocho Neves, Blablarina e a GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -, é o programa CARACU, ondeles entram com a cara e o povo brasileiro com o resto.
É isto que eles pensam.
Mas, vão cagar fora do penico outra vez.


Charge do dia

Segundo round




Algumas informações sobre o "Limpinho" Neves

Muitos dos meus amigos falando sobre Dilma e PT que eu acho que esqueceram de procurar alguns fatos sobre o candidato "limpo" Aécio, eis alguns fatos sobre ele também:

1- Censurou a parte da imprensa mineira que ousou denunciar esquemas de corrupção quando governador de MG.
2- Também tentou censurar o Google, Yahoo! e Bing, movendo um processo para retirada de links relacionados ao uso de drogas
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Na primavera nem tudo são flores

É preciso muita calma nessa hora, é preciso ir fundo para entender para onde podem levar o Brasil Por enquanto é temerário comentar o produto das urnas deste dia 5 de outubro, cujas características mais protuberantes foram os conflitos ameaçadores: se tivemos algumas boas novas nas escolhas majoritárias (executivos e senadores) já parece incontestável que entre os deputados a nova turma é ainda...Continua>>>


Agora é Esquerda x Direita

Agora Aécio e aliados vão dizer que é mudança versus continuidade. Mas não é. Agora é esquerda versus direita. Ou centro-esquerda versus centro-direita. Com Marina no segundo turno, se poderia levar razoavelmente a sério a hipótese da mudança. Mas com Aécio, não. O Aécio real, o de Armínio Fraga, tem um programa econômico que é uma réplica do thatcherismo dos anos 1980. Thatcher, para quem
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Dilma solta o verbo

“Não queremos os fantasmas do passado
A recessão e o arrocho.
O povo não quer mais aqueles que chamavam aposentado de vagabundo.
Não quer mais racionamento de energia, nem aqueles que se ajoelhavam para o FMI”


Paulo Nogueira: Agora é esquerda versus direita e não mudança versus continuidade

Agora Aécio e aliados vão dizer que é mudança versus continuidade.

Mas não é.

Agora é esquerda versus direita. Ou centro-esquerda versus centro-direita.

Com Marina no segundo turno, se poderia levar razoavelmente a sério a hipótese da mudança.

Mas com Aécio, não.

O Aécio real, o de Armínio Fraga, tem um programa econômico que é uma réplica do thatcherismo dos anos 1980.

Thatcher, para quem não lembra, foi a real inspiração de FHC – a começar pela fé cega em que privatizações e desregulamentações eram a receita sagrada para dinamizar uma economia.

Na verdade, como o tempo mostrou em todos os países que adotaram o thatcherismo, era uma fórmula para concentrar renda e favorecer uma pequena elite que seria apelidada posteriormente de o “1%”.

No Brasil, a concentração só não foi maior porque um efeito colateral da estabilização favoreceu os pobres, que não tinham refúgio nos bancos para se proteger da inflação.

Fosse o Brasil, na era FHC, um país estável, como a Inglaterra de Thatcher, hoje provavelmente ele seria amaldiçoado como é, entre os britânicos, a Dama de Ferro.

Enxergar com clareza a oposição entre direita e esquerda vai ajudar muita gente indecisa a tomar uma posição, quer para um lado ou para outro.

A alta votação de Aécio surpreendeu, mas nem tanto assim. Muita gente antipetista se bandeara para Marina por entender que ela era a chance real de bater Dilma.

Quando, às vésperas da eleição, Aécio começou a aparecer na frente de Marina, os marinistas de ocasião voltaram para seu favorito.

Ficaram com ela, essencialmente, as mesmas pessoas que votaram nela em 2010. São eleitores que gostam de sua trajetória, e enxergam nela uma espécie de Lula de saias, com colheradas de sustentabilidade.

É difícil acreditar que a maior parte desses eleitores opte por Aécio, ainda que a própria Marina o apoie.

Também não devem ser subestimados os mais de 2 milhões de votos que tiveram, conjuntamente, Luciana Genro e Eduardo Jorge.

Os que os escolheram – tipicamente jovens idealistas – tenderão a ficar com Dilma diante do bloco de direita que se comporá em torno de Aécio.

Passada a ressaca, fica claro que parte da euforia tucana – e da mídia que apoia o PSDB — é fruto de uma estratégia de marketing destinada a convencer indecisos de que a vitória está próxima e intimidar os adversários.

É o chamado otimismo de conveniência.

Nunca, nos embates entre PT e PSDB, foi tão nítida a diferença entre as visões de mundo que os comandam.

Isso pode ser demonstrado pela opção que terão os simpatizantes de quatro candidatos com propostas opostas, Pastor Everaldo e Levy Fidelix, de um lado, e Luciana Genro e Eduardo Jorge, de outro.

Os eleitores de Everaldo e Fidelix cravarão certamente Aécio. Os de Luciana Genro e Eduardo Jorge, muito provavelmente, Dilma.

Isso conta, se não tudo, muito da escolha que os brasileiros terão que fazer em 26 de outubro.

Diga-me quem apoia você e eu direi quem você é: esta é uma frase que ajuda a entender o que está em jogo agora.

Luis Nassif: no segundo turno, a disputa será política

O único ponto previsível dessa campanha foi a imprevisibilidade.

As ondas se deram entre quatro públicos distintos:

Um segmento centro-esquerda, representado pela candidatura Dilma, que vota nela por convicção..
Um segmento neoliberal, em torno de Aécio, também por convicção.
Os inconformados – os que não conseguem se ver representados em nenhum candidato.
Os indignados, que acreditam que toda política é corrupta e são fundamentalmente antipetistas.

Movimento 1 – a mídia e a construção da corrupção.

O primeiro divisor de água da campanha, transformando o antipetismo na maior força da oposição. Esse sentimento cresceu exponencialmente com a cobertura intensiva do julgamento do mensalão, com o episódio Paulo Roberto Costa e com Pasadeña – que Dilma jogou, de graça, no caldeirão das suspeitas. A grande vitória da mídia foi ter pregado no PT a máscara da corrupção.

Movimento 2 – a busca do sonho.

No início da campanha, Dilma Rousseff representava o establishment. Eduardo Campos e Aécio Neves não representavam nada – por absoluto desconhecimento junto ao eleitor.

A tragédia de Eduardo Campos empurrou os inconformados para Marina Silva, que acabou soçobrando, não por falta de tempo, mas por excesso. Só quando acabou o sonho Marina, aparentemente parte dos inconformados passou a olhar e a descobrir Aécio.

Movimento 3 – o início da politização.

A campanha permitiu, pela primeira vez, que Dilma exercitasse (ao menos no discurso) um início de politização – de explicar um projeto de governo, em vez de enumerar obras -, assim como Aécio Neves.

O segundo turno
Nos últimos debates, Aécio descontraiu e recuperou a imagem do “moço de família” que não havia conseguido no início. Por outro lado, deixará de ser novidade. Haverá quase um mês para que sejam expostas suas vísceras e as diferenças programáticas com Dilma.

Na outra ponta, a visibilidade do horário gratuito reduziu a rejeição a Dilma. Sua arma estará no discurso político, na explicitação das diferenças programáticas.

Nos últimos tempos, a própria Dilma melhorou o discurso, tornando-o mais redondo e substituindo a evocação de projetos pontuais por uma visão mais politizada e abrangente do modelo político que representa.

Aécio cavalgou a última onda dos inconformados. Continuará com os indignados e provavelmente irá ganhar o apoio de parte do eleitorado de Marina. As mágoas de campanha dificultarão a passagem dos eleitores de Marina para Dilma.

Por outro lado a explicitação dos princípios político-econômicos de Aécio farão os inconformados pensar duas vezes antes de pular para seu barco. E, apesar de Aécio não ter a face macilenta e tenebrosa de José Serra, a perspectiva de se jogar fora um projeto de país em que acreditam deverá mobilizar as forças que hoje em dia apoiam Dilma sem entusiasmo.

O desempate programático
Aguardem baixarias dos grupos de mídia e nas redes sociais, menos na campanha propriamente dita. Se Aécio resolver apelar pelas denúncias, ambos os candidatos serão soterrados por um caminhão de denúncias recíprocas.

A partir de agora, o embate será eminentemente programático.

Dilma conseguirá crescer se expuser de forma clara o que o país poderá perder com o abandono das bandeiras social-desenvolvimentistas por um candidato neoliberal.

De seu lado, Aécio explorará o que o país terá a ganhar com a condução mais competente da macroeconomia. Essa ofensiva em cima do ponto mais vulnerável do governo Dilma a obrigará a atitudes firmes para mostrar que efetivamente o segundo governo será composto por ideias novas.

Antes de demonstrar que a política econômica irá mudar, Dilma terá que convender os recalcitrantes que ELA mudou.

Assim como ninguém esclarecido acreditará que Aécio ganhará sensibilidade social com a campanha, poucos estão acreditando que a pedagogia da campanha mudará o temperamento e o estilo de Dilma.

Ambos terão enormes desafios para reduzir o ceticismo. Terão que explicitar projetos e programas – e serem confrontados com sua história.

Os modelos em jogo
Assim como nas democracias maduras da Europa, há dois modelos em jogo. Um trabalhista ou socialdemocrata, representado por Dilma; outro neoliberal, representado por Aécio.

Ambos estão calçados em diferenças programáticas significativas.

O socialdemocrata – ou desenvolvimentista apud Dilma -, pressupõe prioridade para a construção do estado do bem estar social e para as políticas econômicas proativas. É mais sensível aos pleitos das minorias (está-se falando do governo como um todo, não especificamente da postura pessoal de Dilma) e para o combate à miséria. Menos sensível para a melhoria do ambiente econômico e para reformas institucionais, embora ambos os objetivos sejam conflitantes entre si. Aceita a iniciativa privada mas sem abrir mão do protagonismo da presidência. O erro é muito mais na forma autoritária, que no conteúdo. Muitas vezes é descuidado com a gestão macroeconômica.

O neoliberal concede toda prioridade à melhoria do ambiente econômico. É insensível em relação às políticas sociais – com exceção dos períodos eleitorais - e aos reclamos da sociedade como um todo e a formas de coordenação da economia, como as políticas industriais. E mais sensibilidade para a gestão macroeconômica e para a responsabilidade fiscal.

Essas diferenças explodem em dois ambientes preferenciais.

Orçamento

O desenvolvimento de Dilma utilizou o orçamento arbitrariamente, mas tendo como foco o social e o desenvolvimentismo. Avançou muito no combate à miséria mas contaminou o ambiente econômico com sua imprevisibilidade. A melhoria depende apenas da vontade pessoal, não de dogmas ideológicos.

O neoliberalismo de FHC – que está na matriz de Aécio – entrega todo o ouro ao mercado. O ajuste fiscal proposto visa ganhar espaço para o Banco Central praticar políticas de juros sem restrição fiscal. E julga que, abrindo tudo ao mercado e à economia internacional, o progresso virá por si só. Está firmemente amarrado aos princípios ideológicos do neoliberalismo.

Emprego

Dilma preservou o emprego ainda que à custa de sacrificar o ambiente econômico (não por relação direta com o emprego, mas pela pouca eficácia da área econômica). O ajuste de Aécio-Armínio, por mais que negue, é fundamentalmente recessivo e, sem ter que prestar contas aos eleitores, tratará o pleno emprego como ameaça à estabilidade de preços.

O que queremos ser quando crescer

O terceiro campo é dentro da ideia “o que queremos ser quando crescer”.

O último capítulo do meu livro “Os Cabeças de Planilha” foi uma longa entrevista com FHC. Ele não tinha a menor ideia sobre mecanismos de desenvolvimento, papel das pequenas e micro empresas, da inovação, das políticas sociais, da diplomacia, criação de redes econômicas, arranjos produtivos etc. Sua única proposta era turbinar os grandes grupos financeiros, julgando que eles trariam a reboque a modernização do país.

Dilma sabe como crescer. Sua vulnerabilidade está no seu método centralizador de governar.

Os fatores político-midiáticos
Dois episódios poderão influir com maior ou menor intensidade na campanha:

Os escândalos de Paulo Roberto Costa e Yousseff.
Há um acordo de delação premiada. E a informação de que o sigilo dos relatos é protegido por lei. Mas como a lei – ora, a lei -, os vazamentos continuarão sendo praticados, com direito a cada revista colocar o que quiser no texto – e atribuir a fontes anônimas.

O caso da água em São Paulo.
Nos próximos dias a Sabesp terá que encarar, finalmente, a crise de água. Dependendo da abrangência do rodízio, poderá colocar em xeque as promessas de campanha do PSDB.


2º turno: Slogan da campanha da Presidente Dilma Roussef

13 Dilma Presidente 
Para Continuar Mudando a Vida das Pessoas 

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Algumas informações do "Limpinho" Neves

Muitos dos meus amigos falando sobre Dilma e PT que eu acho que esqueceram de procurar alguns fatos sobre o candidato "limpo" Aécio, eis alguns fatos sobre ele também:
"1- Censurou a parte da imprensa mineira que ousou denunciar esquemas de corrupção quando governador de MG.
2- Também tentou censurar o Google, Yahoo! e Bing, movendo um processo para retirada de links relacionados ao uso de drogas e ao desvio de verbas da saúde.
3- Mandou demitir um diretor da Globo de Minas Gerais após três reportagens que o desagradaram.
4- Não gosta de ser investigado: em 10 anos ele e seu sucessor Anastasia só permitiram 3 CPIs em Minas Gerais. Mais de 70 foram barradas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1425228-justica-nega-pedido-de-aecio-para-bloquear-buscas-na-internet.shtml
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2003/09/262572.shtml
CORRUPÇÃO QUANDO FOI GOVERNADOR DE MINAS GERAIS
5- Foi processado por desviar R$ 4,3 bilhões da saúde.
6- Construiu 5 aeroportos em cidades com menos de 25 mil habitantes no entorno de sua fazenda.
7- Um dos aeroportos custou R$ 14 milhões e fica na fazenda de seu tio.
8- Pagou R$ 56 mil reais ao ex-ministro do STF Ayres Britto para arquivar a investigação de ilegalidade no aeroporto na fazenda de seu tio.
9- Quando governador, desapropriou um terreno de seu tio-avô no valor de R$ 1 milhão e fez o Estado pagar a ele uma indenização superfaturada de R$ 20 milhões.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/aecio-neves-sera-julgado-por-desvio-de-r43-bilhoes-da-saude-2.html
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/07/1488587-governo-de-minas-fez-aeroporto-em-terreno-de-tio-de-aecio.shtml
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/governo-de-aecio-fez-aeroporto-particular-de-r-14-milhoes
http://noticias.r7.com/minas-gerais/governo-de-minas-pode-pagar-r-34-milhoes-por-terreno-de-tio-avo-de-aecio-26072014
INFRINGINDO A LEI
10- Apesar de declarar apenas R$ 100 mil em bens, sua rádio tem uma frota de carros de luxo e de passeio no valor de mais de 1 milhão e reais. Quem passeia nesses carros?
11- Foi pego pela polícia dirigindo o carro de sua rádio, um Land Rover no valor de R$ 192.000,00. O pior: estava embriagado e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
12- Troca de favores ou compra de votos? Quando governador contratou 98 mil servidores públicos sem concurso e de maneira ilegal.
13- Nepotismo? Com apenas 25 anos foi nomeado diretor da Caixa Econômica Federal por seu primo, o então Ministro da Fazenda Francisco Oswaldo Neves Dornelles. Leia mais>>>


Aécio cresceu na reta final mas enfrenta derrota estratégica em Minas

O Waterloo de Aécio Neves
por Paulo Moreira Leite - 247

Aécio Neves teve um desempenho acima do que indicavam as pesquisas do primeiro turno e entra no segundo com uma desvantagem de oito pontos em relação a Dilma — durante a campanha, essa diferença era pelo menos duas vezes maior.

O candidato do PSDB colheu um resultado amargo em Minas Gerais, com a vitória de Fernando Pimentel no primeiro turno.

Na luta interna tucana, onde disputava a vaga de presidente, perdeu duas vezes para José Serra antes de conseguir lançar-se na disputa pelo Planalto. Em 2014, Aécio nunca esteve na liderança das pesquisas e bastou a aparição de Marina Silva para que fosse derrubado para o terceiro lugar, de onde só conseguiu sair nos últimos dias.

A derrota em Minas deixa Aécio sem lastro real. Mostra que o candidato do PSDB está sendo reprovado pelo próprio eleitorado, no Estado onde fez usa carreira. Na noite de ontem, Os índices de aprovação altíssimos das pesquisas de opinião, mencionados com frequência nos debates e no horário político, perderam todo o sentido diante da palavra final do eleitor, criando uma dificuldade essencial no futuro político de Aécio Neves.

Toda sua propaganda consistia, até agora, num culto ao mito da própria eficiência, exibida em alto contraste diante do desempenho da presidente. Ele pedia votos com o argumento de que sabia como resolver as dificuldades de governo — e Minas era a prova do que dizia.

Com a vitória de Pimentel, o bom desempenho de Aécio no plano nacional mostra-se vulnerável dentro de casa.



A velha política e sua força

por Fernando Brito - Tijolaço

Esperei bastante até escrever, porque não quis fazer isso sob o impacto das decepções, que costumam nos cegar e enraivecer. E é por isso que convido o leitor a ler com a mesma cautela e tranquilidade.
A vitória de Dilma Rousseff com oito pontos de vantagem sobre Aécio Neves é, sem dúvida, um resultado muito abaixo do que se esperava.
Daí a se tratar de um indicador do resultado do segundo turno, vai uma distância imensa.
O “deslocamento automático” do eleitorado de Marina Silva para Aécio, de alguma forma, já se deu no primeiro turno, com a ofensiva das pesquisas empurrando o processo de transferência da parcela mais conservadora do eleitorado antes marinista. O que remanesceu com a candidata permaneceu ali porque não é unânime, dentro deste grupo, o antigovernismo mais raivoso.
Eu alimento poucas ilusões sobre um apoio de Marina Silva ao PT. Ela sinalizou à exaustão qual é a sua opção preferencial nestes tempos. Sua entrevista pós-eleição, muito pouco contrita para quem tomou uma surra eleitoral há poucas horas, deu todos os sinais de para onde irá, mais ou menos explicitamente.
Aécio, apesar da arrancada surpreendente – até para os que, como este blog, apostavam em sua ultrapassagem sobre Marina Silva há muito tempo – contabilizou um sério revés: a derrota em Minas.
Em compensação, teve em São Paulo um resultado excepcional, superior àquele que teve José Serra no primeiro turno de 2010.
Dificilmente o campo popular terá um resultado melhor que um derrota por algo como 40 a 60 por lá, no segundo turno, superior aos 46 contra 54 que Dilma obteve lá contra José Serra.
Foi em São Paulo que se registrou a diferença que baixou o percentual de Dilma, de 46,9 para 41,6 no total de votos válidos. A queda de 37, 5% na eleição de 2010 para 25% respondem por três pontos, ou 53% desta diferença. Quase outro um ponto foi perdido com a nova situação nova que se criou, e que não deve se manter, em Pernambuco, onde teve 61,7% em 2010 e 44.1%, agora.
O resto foi perdido e ganho no balanço de outros estados aqui e ali, sem nenhuma situação que seja de difícil reversão ou ampliação.
Estas são as contas, mas eleições não se vencem com contas.
É preciso entender o que existe de realidade em meio ao que se diz sobre favoritismos e rejeições.
A primeira delas é a de que só os tolos se iludem com a superficialidades que tomam conta dos discursos de parte daqueles que, por suas condições sociais e intelectuais, acham que refletem os sentimentos da maioria da população.
Não que estejam errados em seu conteúdo, mas estão em suas pretensões de serem universais.
Os dois governadores mais questionados pelas manifestações de junho, Sérgio Cabral e Geraldo Alckmin saíram vitoriosos do primeiro turno eleitoral.
A simpática e combativa Luciana Genro teve, no Rio de Janeiro, 227 mil votos. O energúmeno Jair Bolsonaro, 464 mil, o dobro. E quase quatro vezes mais que em 2010.
Quem é que está ganhando com a ultra-radicalização?
O discurso da nova política, nos exemplos que dei e nos resultados em todo o Brasil ajudou a ressuscitar fantasmas da velha política que, talvez, tivessem seguido em seu processo de desaparecimento progressivo que vinha marcando sua trajetória.
O panorama é preocupante e deve nos levar a reflexões muito responsáveis.
Porque o que está em jogo não é uma eleição.
É o futuro de um país que vinha avançando e que não podemos deixar retroceder, até mesmo pela vontade de avançarmos mais depressa.


Pesquisas desmoralizadas

O candidato do PT ao Governo da Bahia, Rui Costa, surpreendeu as “pesquisas” e venceu a eleição no primeiro turno. Com 99% das urnas apuradas, o petista tem 54,53% dos votos e, ao contrário do que o Globope anunciava, superou Paulo Souto, do DEM, sem a necessidade de um segundo turno.

O Globope divulgou “pesquisa” neste sábado (04) em que Paulo Souto e Rui Costa apareciam empatados, ambos com 46% das intenções.

No Rio de Janeiro, outra derrota das “pesquisas”. Em informações publicadas também no sábado (04) pelo Globope, Luiz Fernando Pezão (PMDB) tinha 31% das intenções de voto, contra 23% de Anthony Garotinho (PR) e 17% de Marcelo Crivella (PRB). 

Como se sabe, Crivella superou Garotinho e vai ao segundo turno das eleições cariocas contra Pezão. 

O Rio Grande do Sul foi outro Estado que trouxe grande surpresa nos resultados. José Ivo Sartori (PMDB), que aparecia em terceiro nas pretensões de voto, terminou o primeiro turno na primeira posição, com 40,40%. Sartori enfrentará Tarso Genro (PT), que teve 32,57%. Ana Amelia Lemos (PP) ficou fora do segundo turno, com apenas 21,79%.

A pesquisa do Datafalha, também do sábado (04), trazia Tarso com 36%, e o empate entre Ana Amélia e Sartori, ambos com 29%. Mais um deslize das “pesquisas”.