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As inscrições já estão abertas para o ano que vem (2016).
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A hora é agora.
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"Eu não tinha nada meu e agora vou ter uma casa própria", conta a maranhense Izabel
Izabel da Conceição Siqueira é viúva, chefe de família, autônoma. Sua renda mensal é de cerca de R$ 600. Ela mora em São Luís (MA) com as duas filhas, Cinara e Raquel, e a mãe, dona Gonçala, em um apartamento cedido por uma cunhada.
Nesta segunda-feira (10), será escrito um novo capítulo na vida de Izabel e de sua família. Elas fazem parte das mais de 17 mil pessoas que receberão da presidenta Dilma as chaves da casa própria.
No total 4.467 moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís (MA), Caxias (MA), Campo Grande (MS) e Anastácio (MS) passarão às mãos de seus novos proprietários. Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$1,6 mil.
Cada família tem suas lutas e desafios para contar. Conheça um pouco sobre a história da família da Izabel.
"Meu nome é Izabel da Conceição Siqueira.
A minha família são duas filhas. E cuido da minha mãe que deu AVC (acidente vascular cerebral). Meu companheiro faleceu em 2014.
Moro aqui de favor, é cedido pela minha cunhada. Não tenho casa própria.
Ao ser contemplada com o Minha Casa, Minha Vida, eu fiquei muito feliz! Porque vai ser uma casa própria, minha, né. São bonitinhas as casas, eu vi, tem até energia solar para o banheiro, para não tomar banho de água fria. Coisa que nenhum pobre ia conseguir fazer isso, né!? Acho que custa muito caro isso aí também…
Eu, Izabel, eu penso assim: que a presidenta teve uma boa ação, uma boa atitude de querer beneficiar as pessoas [com renda] de zero a três salários mínimos nesse programa. Se você tem uma casa de dois quartos, uma sala, uma cozinha e pagar um benefício de R$ 25 por mês – tem pessoas que vão pagar R$ 25, tem pessoas que vão pagar R$ 30, de acordo com a renda. Tenho certeza que é de grande importância dar valor a um imóvel desse que recebe e pagar assim.
E pensando também que eu tenho duas filhas, já é um bem que vai ficar para elas. A mais velha, [Cinara] tem 22 anos, vai fazer o nono ano de agronomia. A Raquel tem 14 anos, faz oitava série no Colégio Tiradentes. E eu vendo cosmésticos por meio de revistas, catálogos.
O que ganho por mês não é fixo, depende. Se trabalha, ganha, se não trabalha…
É uma coisa assim que a gente fica pensando, que é Deus mesmo em nossa vida, que… Ah, eu estou sem palavra agora…
Eu estou feliz! Eu não tinha nada meu, agora eu vou ter!"
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O FGTS foi responsável por financiamentos de mais de R$ 106 bilhões para o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) desde 2009. Esse montante viabilizou a construção de 1,5 milhão de unidades em todo o Brasil desde o início do programa habitacional. Os subsídios chegaram a R$ 28,2 bilhões até novembro de 2014, de acordo com o Conselho Curador do FGTS.
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O FGTS atua em todas as três faixas do Minha Casa, Minha Vida, que atendem às famílias com renda mensal entre R$ 1.600 e R$ 5 mil. Pelas regras do programa, quanto menor a renda, maior o subsídio. O Fundo participa com 82,5% e o governo federal com 17,5% do valor total nas operações subsidiadas.
O secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Quênio Cerqueira de França, disse que os mais de R$ 106 bilhões usados em habitação popular pelo FGTS refletem o papel social do Fundo no apoio ao trabalhador, à sua família e à sociedade.
“O FGTS já inovou, desde 2001, com a política de subsídios. Ao participar ativamente do Minha Casa Minha Vida, fez novo marco histórico porque houve a leitura de que para atingir as camadas da população que mais necessitam de casa própria, seria necessário esse apoio do FGTS. É um fundo privado, com dinheiro do trabalhador, ajudando a sociedade e toda a população”, afirmou França.
O FGTS subsidia financiamentos para aquisição de imóveis desde 1998. Até hoje, o montante subsidiado pelo Fundo já alcançou R$ 42,9 bilhões, sendo R$ 28,2 bilhões somente no Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com o Ministério das Cidades, o programa fecha o ano de 2014 com 3,7 milhões de unidades contratadas e mais de 1,8 milhão entregues em todas as regiões do país.
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Após reunião entre os empreendedores do Minha Casa Minha Vida e a
presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (28), no Palácio do Planalto, o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, afirmou que a terceira fase do programa será anunciada em junho, quando serão apresentados detalhes como o número de moradias e o volume de investimento. Para Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a continuidade ação é fundamental. "O programa Minha Casa Minha Vida quando veio se tornou, econtinuou sendo, um dos pilares do setor imobiliário brasileiro. É muito importante no sentido de emprego e de renda. (…) Esse pessoal passou a ter patrimônio, a ter bens. Isso é fundamental. (…) É incrível porque um indivíduo que pagava um aluguel está fazendo investimento num bem próprio. Então, esse projeto fez uma mudança profunda no país. (…) A moradia, quando vem com dignidade, representa muito na vida do cidadão e da sua família. (…) É fundamental a continuidade desse projeto", afirmou Simão. |