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Como os brasileiros pagarão a conta das privatizações na Petrobras e na Caixa


Petrobras e Caixa Econômica Federal menores, lucros privatizados e conta para a população. Os planos de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes para as duas estatais, anunciados em abril, retomam um roteiro velho conhecido da população brasileira. O mercado agradece e a população paga o pato – com serviços piores, direitos a menos e contas a mais.
Essa é a avaliação trazida ao Brasil de Fato por Jair Pedro Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Deyvid Bacelar, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA).
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, em sua última reunião (26/04), diretrizes que incluem a venda de inúmeros ativos importantes da companhia, entre eles oito unidades de refino. A empresa hoje possui 15 – e vai ficar com menos da metade do número atual. Com a privatização das unidades, a capacidade de refino da Petrobras, atualmente na casa dos 2,4 milhões de barris por dia, cairá quase pela metade.
O início do programa de “desinvestimento” da companhia gerou uma série de protestos dos trabalhadores da estatal, entre eles uma importante mobilização na Bahia – que deve ser um dos estados mais impactados pelas medidas, com a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM). A proposta de privatização das refinarias e outros bens da empresa foi contestada pela FUP no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Na Caixa, as medidas planejadas pelo governo para o banco já ganharam as manchetes da mídia comercial e provocaram reações das entidades de trabalhadores do setor. O jornal O Estado de S. Paulo, por exemplo, destacou em uma de suas edições de abril (16) que: “Caixa puxa fila da ‘redução do Estado’ e avança no preparo de venda de ativos”. A manchete do caderno de economia foi imediatamente rebatida pela Fenae, que afirmou ao Brasil de Fato que a luta contra essa privatização será prioridade total na atuação da entidade.
Quem paga o pato
O esvaziamento da Caixa pelo novo governo já vem de antes das privatizações prometidas. No final de março, o decreto 9.737/2019 determinou a retirada do assento da Caixa no Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Conselho é alvo da cobiça dos bancos privados, uma vez que responde pela gestão de um dos maiores fundos de investimento e instrumento de poupança do país.
Logo no início do governo Bolsonaro, a direção do banco anunciou intenção em vender loterias, cartões, seguros e ativos – como imóveis e agências. A Caixa passou a se desfazer de outros ativos de maior liquidez e da participação em empresas e fundos de investimento. A estatal já também vendeu sua parte no IRB Brasil RE (antigo Instituto de Resseguros do Brasil, hoje a maior resseguradora da América Latina) e agora se prepara para abrir mão de sua participação na Petrobras.
O presidente da Fenae não tem dúvidas sobre os impactos que as medidas trarão. “É o enfraquecimento da Caixa. O esquartejamento dela. Do que vive um banco?”, questiona. Ferreira define a estatal como uma grande ferramenta de desenvolvimento, da qual o Brasil não pode abrir mão.
A análise da Fenae é de que, se as medidas prometidas forem adotadas, alguns dos efeitos seguintes serão a perda de agências e a diminuição do número de funcionários. O banco ficará mais distante da população. “Quem está perdendo é a população. São as pessoas que precisam de financiamento, do Minha Casa Minha Vida, do Bolsa Família, etc”, argumenta.
“O capital privado não vai aonde a Caixa vai. Não vai fazer programa Minha Casa Minha Vida. Não vai ter Agência Barco. Não vai ter correspondentes bancários, não vai ter agência bancária onde não dá lucro, isso é papel da Caixa.” (Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae) 
No caso da Petrobras, as privatizações inicialmente planejadas incluem a venda da PUDSA (braço da companhia no Uruguai) e a rede de postos da empresa no país vizinho. Das unidades de refino em solo brasileiro, oito irão para a iniciativa privada, em quatro regiões. A empresa passará a concentrar suas atividades de refino basicamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, com somente uma unidade no Nordeste e nenhuma no Sul e Norte.
Atualmente, a Petrobras funciona como mola propulsora da economia e da industrialização dos estados onde mantém refinarias.
Deyvid Bacelar, da FUP e do Sindipetro-BA, questiona os impactos que a decisão provocará não só na Bahia, mas em todo o país. São empregos próprios que serão perdidos, terceirizados que se tornarão ainda mais precarizados, além do enfraquecimento do papel da empresa na economia e na soberania nacional.
“É um contrassenso completo”, critica Bacelar, que destaca também a quantidade de recursos e empregos que sairão do Brasil e migrarão para outros países. Segundo observa o petroleiro, a piora na qualidade do trabalho, bem como o aumento dos preços dos combustíveis, já se fazem sentir por conta das novas diretrizes de gestão da empresa. Ele acrescenta, ainda, que a empresa está com seu parque de refino subutilizado, enquanto o país gasta recursos com a importação de óleo e derivados.
“Quem paga essa conta? É a população. Quem ganha com isso? Não é a Petrobras”, denuncia.
Onde uns perdem…
Dados da FUP indicam que, ao passo que as refinarias não têm toda sua capacidade de produção utilizada, o número de empresas importadoras explodiu no setor nos últimos anos. Onde antes havia 50 empresas, depois das mudanças na política de preços, agora mais atrelada aos preços internacionais, já são mais de 200, importando óleo especialmente dos EUA (e de empresas estadunidenses instaladas na América Central e no Caribe).
Em janeiro de 2019, o Brasil consumia cerca de 1,9 milhão de barris de petróleo por dia, contando com uma produção na faixa de 2,6 milhões de barris/dia. E a capacidade de refino da Petrobras chegava a 2,4 milhões de barris. As unidades da companhia refinavam, contudo, somente 1,6 milhão (33% abaixo da capacidade total), abrindo espaço para importadores atuarem e lucrarem nesse bilionário mercado.
Levantamento do jornalista Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, demonstra o tamanho dos interesses e riquezas envolvidos. De acordo com Rosário, “somados os anos de 2017 e 2018, os EUA exportaram o equivalente a quase US$ 10 bilhões em óleo diesel para o Brasil”. Ou seja, praticamente R$ 40 bilhões.
Ainda segundo O Cafezinho, no ano passado, 84,3% das importações brasileiras de diesel vieram dos Estados Unidos. A porcentagem é quase o dobro da verificada em 2015, antes do impeachment contra Dilma. As exportações estadunidenses de diesel para o Brasil totalizaram US$ 5,3 bilhões em 2018, o que significa um aumento de 195% em relação à 2010. Para se ter uma ideia, em 2015, essas exportações haviam atingido um montante quatro vezes menor que a de 2018, somando US$ 1,35 bilhão.
E isso falando somente do diesel, sem considerar gasolina, nafta, plásticos e outros derivados de petróleo que nossas refinarias também poderiam produzir caso sua capacidade plena fosse utilizada.
Na Bahia, por exemplo, a Refinaria Landulpho Alves (a segunda do país em capacidade de processamento) apresenta uma importância enorme na economia do estado, respondendo por cerca de 20% da arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com o jornal Correio, um dos principais da Bahia, no intervalo entre 2013 e 2017, a unidade da Petrobras experimentou uma redução na casa de 30% em sua produção – de 109 milhões de barris de derivados processados em 2013 para cerca de 76 milhões de barris em 2017. O volume produzido em 2017 retrocedeu ao patamar de 2003.
A tendência, verificada na petrolífera, de encarecimento dos serviços prestados à população – e de ampliação do lucro do setor empresarial beneficiado com as privatizações – apresenta grandes chances de se reproduzir em outros setores.
No caso da Caixa, o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, afirma existir uma pressão dos bancos privados para tirar a concorrente de diversas áreas do mercado. Ferreira explica que a própria relação com a Petrobras, em contratos de empréstimo de fôlego entre as partes, é alvo de cobiça das instituições privadas. Até porque, a partir dessa interação, o banco acaba por atuar na estruturação e financiamento de toda a cadeia produtiva relacionada ao setor.
Resistência e repeteco
Se as consequências econômicas, de certa forma, reproduzem-se em cada ciclo de privatizações, o discurso e as estratégias também têm produzido “repetecos” históricos e em relação a outras áreas em que o Estado já foi tirado de campo.
Bacelar destaca que as vendas das refinarias e outros ativos da Petrobras estão sendo tratadas como um “plano de desinvestimento”. Uma sutileza nas palavras, que não se reflete na dureza dos atos e suas consequências.
O presidente da Fenae entende que realmente “privatização é um termo forte”, de modo que agora os representantes do governo federal mudaram a estratégia, afirmando que pretendem “vender algumas áreas” da Caixa.
Ferreira destaca que essa pauta repete outros momentos históricos, mas que a partir do golpe de 2016, após a queda do governo Dilma, houve uma aceleração desse processo. “No governo atual não é diferente, eles vão para cima com toda sua capacidade e habilidade”, explica.
O diretor da FUP, por sua vez, confirma que, desde 2016, a Petrobras apresenta igualmente uma mudança muito brusca em sua administração, e que, depois que Dilma foi tirada da presidência, as privatizações de ativos da companhia se aceleraram. Boa parte delas a preços favoráveis aos compradores.
Estamos revivendo, acho que até de uma maneira mais tenebrosa, o que vivenciamos na década de 90, nas grandes privatizações
Bacelar contextualiza que, desde sua criação, a companhia sofre pressões internas e de interesses de fora do país. “Teremos a necessidade, mais uma vez, de garantir a defesa da soberania nacional, que nós entendemos que é também defender a Petrobras”.
Ele ressalta que, “infelizmente, isso existe há anos, desde 1953 [quando a empresa foi criada] e estamos revivendo aqui, acho que até de uma maneira mais tenebrosa, o que nós vivenciamos na década de 1990, nas grandes privatizações que aconteceram – principalmente no governo de Fernando Henrique Cardoso [PSDB]”.
O sindicalista recorda que, na década de 1990, houve até tentativa de alterar o nome para Petrobrax, a fim de facilitar e encaminhar sua oferta ao setor privatizado. “Com a greve histórica de 1995, conseguimos postergar a quebra do monopólio [da estatal na exploração do petróleo] e evitar a privatização da Petrobras.” Na ocasião, o Exército chegou a ser chamado para ocupar as refinarias e dar fim à greve.
A Petrobras, em si, não foi privatizada anteriormente por conta da mobilização da categoria petroleira e também da sociedade brasileira
Para Bacelar, “se o diesel continuar subindo, se a gasolina continuar subindo, se o gás de cozinha continuar subindo, a gente pode ter uma insurreição popular”.
O presidente da Fenae também compreende que o caminho para evitar novos ataques ao patrimônio público passa por trabalhar com a informação, pelo diálogo com os brasileiros e brasileiras, pela criação de elos de resistência. Para ele, ao compreender as questões envolvidas, as distorções e injustiças, a sociedade tende a se posicionar para reverter os planos privatizantes.
O dirigente ressalta que o banco é responsável por até 70% de determinadas políticas públicas e que sua importância para programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida são exemplos nesse sentido. Ferreira destaca a necessidade de incluir as prefeituras e governos estaduais na discussão, pois a Caixa exerce um papel de grande importância na dinâmica socioeconômica desses entes.
Será um embate difícil e longo, prevê o entrevistado. “Mas estamos muito otimistas e acreditando que a gente vá ter sucesso”. É preciso se organizar, para defender um país mais igual, com políticas públicas inclusivas. “Vamos conseguir dizer para a sociedade que não podemos abrir mão dessas políticas e essa luta vai ser prioridade número 1 para nós”, conclui Ferreira.
Publicado primeiramente no Brasil de Fato. Editado por Rodrigo Chagas. Colaboração Antonio Biondi
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Dilma entrega moradias do Minha Casa Minha Vida a mais de 7,1 mil cidadãos

A presidenta Dilma Rousseff entrega, hoje terça-feira, em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, 300 moradias construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida no município. Os beneficiados com as unidades são vítimas das chuvas que atingiram a cidade em janeiro de 2011 e causaram mais de 900 mortes e deixaram centenas de desabrigados.
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Além das 300 unidades de Nova Friburgo, também serão entregues outras 1.499 moradias nos municípios de Duque de Caxias e São Gonçalo, também no Rio de Janeiro, e São Mateus, no Espírito Santo. Mais de 7.100 pessoas serão beneficiadas com os quatro empreendimentos, que receberam um investimento total de R$ 103,7 milhões.
Para o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Denis Mendes de Melo Matias, os beneficiários com as casas em Nova Friburgo terão de volta muito do que perderam com a tragédia de 2011.
“Essa é mais uma prova do papel importante do Minha Casa Minha Vida para a população brasileira, especialmente aquelas que perderam a sua residência em uma cheia, em uma enchente, e a gente vê o benefício chegar a quem efetivamente precisa”, analisa.
As famílias beneficiárias do empreendimento Terra Nova, em Nova Friburgo, não vão precisar pagar a prestação da casa, mas deverão permanecer pelo período estabelecido no programa, de 10 anos, para que tenham a sua titularidade do imóvel.
Segundo João Carlos Grilo Carletti, da Secretaria de Obras do estado do Rio de Janeiro, o local onde foram construídas as moradias do empreendimento Terra Nova – que terá no total 2.180 unidades – deve oferecer mais segurança à população. “Houve uma dificuldade muito grande no início para encontrar um local seguro para poder construímos essas unidades habitacionais, uma vez que a região serrana é uma área de poucas áreas seguras para construção. Mas a partir do momento em que conseguimos a área, as coisas se desenvolveram bem. A gente está entregando o sétimo condomínio. Os outros dois, o oitavo e o nono, já estão bem adiantados. Eu posso dizer que, no primeiro semestre de 2016, entregaremos esses outros dois condomínios que ainda faltam”, garante.

Miriam Belchior é nomeada presidente da Caixa


Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco


A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fala sobre o Projeto de Lei Orçamentária de 2015 (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A  ex-ministra  do  Planejamento   substituirá  Jorge  Hereda  na  presidência  da  Caixa     Arquivo/Agência Brasil

 Miriam Belchior será a nova presidenta da Caixa Econômica Federal. A informação foi confirmada no início da noite de hoje (10) pelo Palácio do Planalto. Ela tomará posse no cargo no dia 23 deste mês.
Miriam recebeu o convite da presidenta Dilma Roussefff, durante audiência na manhã desta terça-feira. A ex-ministra substituirá a Jorge Hereda, que presidiu a empresa por quatro anos. De acordo com o Palácio do Planalto, Hereda continua na instituição “até a conclusão de uma transição e a formação da nova equipe”.

Investimentos do FGTS em unidades do Minha Casa, Minha Vida chegam a R$ 106 bilhões

O FGTS foi responsável por financiamentos de mais de R$ 106 bilhões para o Minha Casa, Minha Vida (MCMV) desde 2009. Esse montante viabilizou a construção de 1,5 milhão de unidades em todo o Brasil desde o início do programa habitacional. Os subsídios chegaram a R$ 28,2 bilhões até novembro de 2014, de acordo com o Conselho Curador do FGTS.
Os subsídios às moradias do programa já atingiram a marca de R$ 28,2 bilhões. Residencial Canário, Complexo do Alemão (RJ). Foto: Wendel Pires/ACNOs subsídios às moradias do programa já atingiram a marca de R$ 28,2 bilhões. Residencial Canário, Complexo do Alemão (RJ). Foto: Wendel Pires/ACN
O FGTS atua em todas as três faixas do Minha Casa, Minha Vida, que atendem às famílias com renda mensal entre R$ 1.600 e R$ 5 mil. Pelas regras do programa, quanto menor a renda, maior o subsídio. O Fundo participa com 82,5% e o governo federal com 17,5% do valor total nas operações subsidiadas.
O secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Quênio Cerqueira de França, disse que os mais de R$ 106 bilhões usados em habitação popular pelo FGTS refletem o papel social do Fundo no apoio ao trabalhador, à sua família e à sociedade.
“O FGTS já inovou, desde 2001, com a política de subsídios. Ao participar ativamente do Minha Casa Minha Vida, fez novo marco histórico porque houve a leitura de que para atingir as camadas da população que mais necessitam de casa própria, seria necessário esse apoio do FGTS. É um fundo privado, com dinheiro do trabalhador, ajudando a sociedade e toda a população”, afirmou França.
O FGTS subsidia financiamentos para aquisição de imóveis desde 1998. Até hoje, o montante subsidiado pelo Fundo já alcançou R$ 42,9 bilhões, sendo R$ 28,2 bilhões somente no Minha Casa, Minha Vida.
De acordo com o Ministério das Cidades, o programa fecha o ano de 2014 com 3,7 milhões de unidades contratadas e mais de 1,8 milhão entregues em todas as regiões do país.

Santander quer dar calote de mais de quinhentos milhões

Como já foi dito: 
"O melhor negócio do mundo é um banco. E dando calote nos outros, melhor ainda" 

Do Brasil 247
Empresário pediu empréstimos para a construção do porto de Açu; banco espanhol no Brasil foi o fiador, mas não quis pagar Caixa Econômica Federal diante de inadimplência de Eike Batista; Santander obteve liminar, mas Caixa recorre para recebeu meio bilhão de reais
Em 2012, quando ainda desfrutava de prestígio no mercado, o empresário Eike Batista bateu às portas da Caixa Econômica Federal para obter um empréstimo para obras da construção do porto de Açu. Ele dava com garantia uma carta de fiança do banco Santander. A Caixa concedeu o empréstimo, mas quando Eike quebrou o Santander resolveu não honrar a fiança. A filial do banco espanhol no Brasil obteve uma liminar em que justifica o calote sobre a inadimplência de Eike por falta de cumprimento de obrigações da Caixa.
O banco estatal, é claro, discorda da interpretação dada na liminar e está recorrendo contra o calote sofrido do Santander. O total da conta espetada, segundo a Caixa, está em R$ 515 milhões. O caso deve ser julgado pelo Tribunal Regional Federal (TRF), em São Paulo, no mês de dezembro. Ao mesmo tempo acontecerá uma assembleia de credores da OGX.
O Santander tem até o dia 9 para se defender contra o pedido de liminar feito pela Caixa.


O episódio ilustra o modo confuso com que Eike administrava seus negócios. Ele apresentou a fiança do Santander para garantir um empréstimo ponte da Caixa, de R$ 400 milhões, para injetar nas obras do porto de Açu até a entrada de recursos advindos do FMM – Fundo da Marinha Mercante. Mas quando esse dinheiro foi liberado, no valor de R$ 627 milhões, Eike resolveu não quitar sua fatura com a Caixa. Ao acionar o Santander, a Caixa ouviu que também não haveria pagamento.
Nos termos de seu recurso ao TRF, a Caixa alega que o não recebimento do R$ 515 milhões, valor atualizado dos R$ 400 milhões efetivamente emprestados, poderá impactar os critérios de avaliação de risco estabelecidos pela instituição. Em razão dos critérios de governança de Basileia, o calote levaria a Caixa teria reduzida em R$ 4,6 bilhões sua própria capacidade de contrair empréstimos.
Em nota, o Santander registrou que "reafirma seu compromisso com a sociedade brasileira e acredita numa resposta positiva do Poder Judiciário ao seu pleito". A instituição acrescentou que segue com tratativas de resolver "amigavelmente" a diferença.

A carteira agrícola da Caixa libera, média de R$ 20 milhões/dia em crédito para agricultura brasileira

Apenas em junho, a Caixa emprestou R$ 1 bilhão aos produtores rurais que estavam fechando a safra 2013-14 e iniciando a atual, informou hoje terça-feira (10), o vice-presidente de Negócios Emergentes do banco.

Conforme os dados apresentados pelo vice-presidente, o saldo atual de empréstimos da carteira de crédito rural é de R$ 4,24 bilhões.




“Existem 14 mil contratos de financiamento rural em andamento nas 1.470 agências da Caixa já habilitadas a operarem com o crédito rural. Um total de 2.367 escritórios de agronomia (de extensão rural) estão encarregados de encaminhar as propostas de crédito dos produtores (Pessoa Física-PF), com os dados das lavouras, à rede de agências da Caixa”, disse.

A taxa de juros da carteira agrícola da Caixa é de 5,5% ao ano. Os financiamentos concedidos a partir de julho estão sendo liberados com a taxa de juros de 6,5% anuais.

Ao detalhar o crescimento do crédito rural na Caixa, Fábio Lenza disse: “Simplificamos os processos. O orçamento simplificado para empréstimo de até R$ 300 mil tem apenas uma página. Também desburocratizamos as exigências. Temos levado os caminhões do agronegócio nas feiras onde os produtores estão, para fazermos o crédito na hora”.

Segundo Lenza, o produtor, ao contratar operações de crédito com o banco, tem uma série de vantagens. “São as vantagens equivalentes a uma conta salário quando migra para a Caixa. Tem benefícios em todos os segmentos do crédito”, ressaltou. Ele informou que o banco tem ouvido as federações de produtores, os agrônomos, e as cooperativas para melhorar ainda mais o relacionamento com o cliente.

Perfil dos clientes
A clientela do agronegócio, observou Lenza, é composta por 68% de pessoa física e 32% de pessoa jurídica. Deste universo da pessoa jurídica, 20% são cooperativas.

Cerca de 71% dos empréstimos são destinados ao plantio (custeio) e os 29% restantes a investimentos na propriedade. “Estamos chegando perto dos percentuais de mercado”, garantiu.

Compulsório
Para a safra 2014-2015, iniciada em agosto passado, serão aplicados R$ 6 bilhões no crédito rural com os recursos obrigatórios (do recolhimento compulsório ao Banco Central) com juros controlados do crédito rural.

Para a safra 2015-2016, a estimativa é de que as operações de crédito rural alcancem R$ 10 bilhões. As projeções indicam que na safra 2016/2017 as operações de credito rural da Caixa atinjam R$ 15 bilhões.

Modernização
Em relação aos investimentos, o vice-presidente da Caixa informou que as maiores demandas dos produtores têm sido destinadas à modernização dos processos que resultam em maior produtividade.

Segundo ele, tem havido procura de financiamento para a aquisição de colheitadeiras que possam ser usadas em mais de uma cultura (soja e milho, por exemplo), pulverizadores para aplicação dos agroquímicos e tratores de grande porte com plantadeiras maiores.

Armazenagem
Até o final do ano, conforme Fábio Lenza, a Caixa deve lançar linha de crédito destinada a financiar projetos de armazenagem, dentro do Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) do Ministério da Agricultura.

“São linhas de prazos mais longos para atender uma demanda muito grande dos produtores”, completou o vice-presidente.

Fonte: Imprensa da Caixa.


A Caixa Econômica Federal estima fechar o ano de 2014 registrando R$ 140 bilhões em operações de crédito imobiliário

A estimativa da instituição é que o crédito no setor deve registrar crescimento entre 10 e 20% este ano.
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Até agosto, a Caixa, que detém 70% do mercado imobiliário, concedeu em torno de R$ 80 bilhões em operações – R$ 23,7 bilhões correspondem ao programa de financiamento da casa própria, ou seja, 30% do total.
A expectativa do banco é de que até o fim do ano o volume de novas contratações ainda alcance mais R$ 12,5 bilhões por mês.
Para o próximo ano, o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, acredita que o mercado continuará aquecido em todo o país, mantendo o mesmo ritmo de crescimento de 2014. Ele falou sobre o cenário da habitação no país durante evento do setor.
“2015 será um ano de crescimento. Não vai dobrar o volume de negócios em relação ao que se fez há três, quatro anos, pois estamos falando de um mercado muito mais robusto do que era. Hoje, o mercado já representa 9% do PIB e era de menos de 2% do PIB há cinco, seis anos. Vamos ter um crescimento sustentável, em números mais adequados”, acredita Urbano.
O vice-presidente de Habitação da Caixa disse que, além do crescimento do crédito para a construção civil, outros fatores contribuíram para o incremento do mercado brasileiro: a regulação, que tornou o custo para construir mais baixo, a exemplo do cadastro positivo; os parâmetros mais justos na comparação de preços; e a alienação fiduciária. “Os marcos regulatórios criaram um ambiente muito melhor para o mercado”, ressaltou.
A Caixa Econômica administra, atualmente, cinco milhões de unidades habitacionais e com tendência de crescimento. “Milhões de pessoas nos procuram todos os meses dizendo que querem comprar um imóvel”, disse.
Levantamento do banco mostra que o financiamento de imóveis é feito, em 56% dos casos, com recursos da caderneta de poupança e 44% por meio de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mais de 96% deste crédito tem alienação fiduciária.



Minha Casa, Minha Vida 2014

172,8 bilhões da poupança para financiar o Programa no ano que vem.
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O  programa Minha Casa Minha Vida faz parte do programa nacional de Habitação e  possibilita o financiamento de imóveis em até 30 anos. Os mutuários podem ter acesso a até duas formas de  financiamento, usando a tabela  SAC. Na tabela SAC o sistema de Amortização é Constante, cuja característica é diminuir um percentual fixo da dívida desde o início do financiamento.
Programa Minha Casa Minha vida  esta disponível para famílias com renda bruta até R$ 5.000,00 (Cinco mil reais) e dispõem de formatos e taxas diferentes de acordo com a faixa de renda comprovada pelo candidato.
Se você ganha até 3 salários mínimos confira as oportunidades que o Minha Casa Minha Vida, prefeituras e secretarias de habitação disponibilizam para você através dos programas de incentivo e construção de habitações populares:

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*A Folha mente descaradamente

A matéria “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”, publicada na edição de hoje deste jornal, distorceu os fatos para levar o leitor a conclusões que não condizem com a realidade.

O programa Minha Casa, Minha Vida atende à demanda por moradia da população de baixa renda com toda infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica necessária para o conforto das famílias, como aconteceu de fato em Vitória da Conquista (BA).

Como qualquer cidadão que adquire um imóvel novo, o beneficiário do MCMV deve solicitar a ligação do fornecimento de energia e água em cada unidade, de acordo com a sua conveniência.

Os imóveis são entregues com as instalações prontas para a concessionária fazer a ligação do serviço. Caso contrário, o beneficiário pagaria pelo fornecimento de água e luz sem estar ocupando o imóvel.

No caso específico do conjunto habitacional de Vitória da Conquista, as instalações também estão prontas e a concessionária já fez as ligações em grande parte das unidades, conforme a própria reportagem da Folha constatou no local.

Não há qualquer obstáculo para os beneficiários terem acesso ao serviço de luz, água e esgoto no momento em que ocuparem sua nova casa.

Dessa forma, é má fé atribuir ao programa do Minha Casa Minha Vida falta de infraestrutura e serviços, como tenta fazer a matéria da Folha de S. Paulo. Presta assim informação inverídica aos seus leitores.

Ministério das Cidades
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Caixa Econômica Federal
* O título é da minha autoria e inteira responsabilidade

Crédito imobiliário aumenta 30,5

A CEF - Caixa Econômica Federal - concedeu mais de R$ 12 bilhões em crédito imobiliário em janeiro e fevereiro, até 28/02, um crescimento de 30,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Este ano a expectativa da Caixa é de ultrapassar R$ 90 bilhões de financiamento em crédito imobiliário.
Somente em janeiro, a Caixa destinou à habitação R$ 2,7 bilhões provenientes da poupança, isto equivale a uma participação de mercado de 46,5% nesta modalidade. 
A participação um ano antes era de 32,3%. 
"O crédito imobiliário continuará sendo importante mecanismo de desenvolvimento, geração de emprego e renda", afirmou em comunicado à imprensa o vice-presidente de atendimento distribuição e negócios da Caixa, José Henrique Marques da Cruz, nesta quarta-feira.
A carteira imobiliária da Caixa encerrou 2011 em R$ 152,9 bilhões, 41,1% a mais do que em 2010. 

Ceará supera R$ 1 bi para habitação

Clique para AmpliarSoma emprestada neste ano já é 63,7% superior à quantia de R$ 647,5 milhões disponibilizada em 2009

O ano de 2010 está sendo considerado o melhor de todos os tempos para a Caixa Econômica Federal no que concerne ao crédito imobiliário. De janeiro até o dia 11 de novembro foram emprestados pelo banco R$ 1,059 bilhão para a compra da casa própria no Ceará. O valor supera em 63,7% os R$ 647,5 milhões conferidos durante todo o ano passado, período que, segundo a instituição financeira, detinha o melhor desempenho da história. Entretanto, somente nos sete primeiros meses deste ano, o resultado de 2009 foi ultrapassado.

Conforme explica o superintendente regional da Caixa, Gotardo Gurgel, os bons números do crédito imobiliário estão relacionados ao equilíbrio da economia brasileira. "O aquecimento do mercado foi baseado em alguns fatores cruciais, como uma maior desburocratização do processo; mais conhecimento, por parte da população, acerca das modalidades de crédito; e pelas vantagens do financiamento habitacional, além do aquecimento da construção civil com os novos lançamentos", diz.

A menos de um mês e meio para o fim do ano, a Caixa Econômica espera ainda anunciar em seu balanço final do financiamento da casa própria uma cifra mais inchada para o crédito imobiliário, em torno de R$ 1,3 bilhão no Estado.

Gotardo Gurgel destaca também que a procura pela casa própria não desacelera. "O ritmo de crescimento está alto, e a demanda continua elevada em todos os segmentos", garante, optando por não adiantar as perspectivas para 2011.

O montante liberado pela Caixa em 2010 é relativo à assinatura de 19.725 contratos, que devem beneficiar, em média, 80 mil cearenses. Em 2009, quando foram emprestados R$ 647,5 milhões, foram efetivadas 12.050 operações e favorecidas 48.200 pessoas. Segundo a instituição, os empréstimos com recursos da caderneta de poupança (SBPE), no ano, somaram R$ 401,8 milhões em 7.597 imóveis; ou 38% do contratado até agora. Nos financiamentos realizados a partir do FGTS, foram aplicados R$ 358,2 milhões em 5.296 operações. Foram aportados ainda R$ 285 milhões, em 6832 contratos, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e R$ 14,7 milhões com recursos do Orçamento Geral da União.

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CEF - Bom negócio é fazer negócio com o povo

Quando a gente bate no sistema financeiro, não é por uma postura obtusa na base dos jargões dos “parasitas do capital”. Negativo. Um sistema financeiro equilibrado e direcionado para o desenvolvimento do país é uma enorme alavanca para o progresso harmônico da nação.
A Caixa Econômica Federal foi um dos instrumentos do governo para irrigar a economia durante a crise financeira internacional de 2008/2009, garantindo a oferta de crédito a juros baixos, o que levou o Brasil a ser um dos primeiros países a sair da turbulência que até hoje perdura em vários outros lugares. E isso não a impediu de lucrar. Muito ao contrário, seus ganhos continuam batendo recordes, o que prova o acerto da medida do governo Lula, que confiou no povo brasileiro. Continua>>>

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