Mostrando postagens com marcador Adece. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Adece. Mostrar todas as postagens

Iguatu: Empresários de Portugal de olho em investimentos industriais


Um grupo de 12 empresários portugueses em missão oficial ao Ceará visitou esta cidade, localizada na região Centro-Sul do Ceará, com o objetivo de conhecer as potencialidades locais. O esforço da administração municipal é atrair investimentos industriais, comerciais e de serviços para ampliar a oferta de emprego e gerar renda, ampliando o desenvolvimento local.
A visita teve o apoio da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), da Câmara de Comércio Brasil-Portugal e do consulado português no Estado. Depois de visitar Iguatu, os empresários irão a Fortaleza e Caucaia. Os empreendedores portugueses têm atividades diferenciadas e atuam nos setores de metalurgia, cerâmicas, revestimentos e comercial.
Os empresários visitaram alguns equipamentos públicos da cidade em construção e obras de infraestrutura: a rodoviária, centro de convenções, novas avenidas e área do distrito industrial.
No auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), houve encontro oficial, troca de bandeiras do Brasil e de Portugal entre o prefeito eleito, Aderilo Alcântara, e o presidente da Câmara de Comércio portuguesa, Antonio Poças.
Em seguida, houve a apresentação do projeto de atração de investimentos para o município. Depois, os portugueses mostraram as suas empresas que têm sede em Portugal.
O empresário português, Antonio Soares disse que fará o possível para que empresas venham a se instalar neste município.
O prefeito eleito de Iguatu, Aderilo Alcântara, ressaltou o trabalho da administração atual em firmar parceria com o governo estadual e com empresas nacionais e externas. “As nossas potencialidades são boas e com a vinda de novas empresas, a economia local vai crescer e o município vai se desenvolver”, frisou. “O nosso objetivo é fortalecer a economia local”.
Honorio Barbosa

Energia solar

Está no Ceará o maior índice de insolação do País. 

Na geografia cearense, o domicílio do sol localiza-se na região dos Inhamuns, onde a MPX de Eike Batista instalou e conectou ao Sistema Elétrico Nacional a primeira usina de geração solar do País, que já produz 1 MW de energia elétrica, que serão 5 MW dentro de dois anos e 50 MW em quatro ou cinco anos. 

Aproveitando a ajuda do astro rei, o Governo do Ceará inovou e, por iniciativa do governador Cid Gomes, tornou-se o primeiro Estado brasileiro a dispor de uma legislação de incentivo à energia solar. Um gol de placa. Mas, aos 44 minutos do segundo tempo, o Ceará perdeu o pênalti que consolidaria sua vitória. 

O Governo cearense deixou escapar a oportunidade de tornar-se o primeiro a leiloar o uso da energia solar. Mesmo tendo criado, aprovado e colocado à disposição do mercado a legislação mais moderna do país, incluindo um inédito Fundo de Incentivo ao Uso da Energia Solar (Fies), nascido há um ano, o Palácio da Abolição decidiu pisar no freio. Esta coluna apurou que tudo parou porque a Adece - à qual cabe tomar essas providências - espera o aval do governador Cid Gomes para fazer a chamada pública da oferta de energia solar -como prevê o Fies. Enquanto isso, o Governo Federal elabora a sua Lei de Incentivo à Energia Solar e está lançando um leilão para comprar 1 MW de energia solar para a Ilha de Fernando de Noronha.

Pecuária leiteira

[...] Mais uma empresa do Sudeste ancorou no Ceará. 

A Agropecuária Mata Branca, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, acaba de comprar um lote de 48,3 hectares no Perímetro Irrigado de Tabuleiros de Russas, administrado pelo Dnocs, onde desenvolverá um projeto de pecuária leiteira. 

Antes dela, já haviam ancorado no mesmo perímetro irrigado três outras empresas paulistas de Ribeirão Preto e uma oriunda de Garanhuns, em Pernambuco. 

Seguindo o mesmo caminho das outras, a Mata Branca encaminhou ao Banco do Nordeste pedido de financiamento, já em análise. 

Os três pecuaristas paulistas, o mineiro e o pernambucano apostam no projeto Leite do Ceará, criado e em implementação pela Agência de Desenvolvimento (Adece) com o objetivo de tornar este Estado um grande polo de pecuária leiteira. 

Zuza de Oliveira, presidente da Adece, revela que a chegada dessas empresas de pecuária aportarão aqui não só investimentos que criarão novos empregos no campo, mas, principalmente, novas tecnologias. 

"É um trabalho de formiguinha em que uma empresa traz a outra. Isso está acontecendo porque os empresários - que ouviram nossa proposta em Ribeiro Preto, no Triângulo Mineiro e em Garanhuns - vieram aqui e conheceram com seus próprios olhos a realidade cearense, que inclui oferta de água e de energia, bons solos, financiamento e boa mão de obra", explica Zuza de Oliveira. Gol!!

Fruticultura

[...] novos melões virão de Aracati

Empresários cearenses do agronegócio e também o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Zuza de Oliveira, estão muito confiantes nas pesquisas que desenvolve em Aracati a gigante multinacional suiça Syngenta, líder mundial no mercado de proteção de cultivos e terceira no mercado de sementes comerciais de alto valor agregado. Na localidade de Cajazeiras, na geografia aracatiense, a Syngenta instalou, em uma área de 50 hectares, dos quais 10 são de reserva legal, uma estação experimental que já realiza pesquisa em torno de novas variedades de melão, melancia, milho e soja. As sementes das novas variedades serão exportadas para os 90 países nos quais atua a empresa. E serão, certa e primeiramente, cultivadas pelas empresas cearenses. É forte a presença da Syngenta no Brasil, onde tem laboratórios, campos experimentais, a maior fábrica latino-americana de defensivos agrícolas e 2 mil funcionários, entre os quais doutores e pesquisadores. Um dos principais motivos que levaram a Syngenta a instalar-se no interior de Aracati são as condições climáticas da região. Segundo o gerente da estação de Cajazeiras, Jefferson Nunes, lá o sol ilumina o céu e o solo durante mais horas, sendo possível ter mais ciclos para as plantas pesquisadas. "Assim, conseguimos reduzir o ciclo de cultivo, abreviando a chegada de um novo produto ao mercado", explica Nunes.
por Egídio Serpa