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Pitaco do dia

O indiginista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips foram executados com armas de fogo, foram esquartejados e tiveram seus corpos carbonizados. Seus assassinos tem envolvimento com grilagem de terras indíginas, desmatamento, garimpo, caça e pesca ilegais. Tudo que o presidente Jair Bolsonaro quando defendeu [continua defendendo] o fim da FUNAI e IBAMA. 
@LeonelRadde
xxx
Pitaco do Briguilino: sem longas nem delongas, na lata: Bolsonaro e aliados são cúmplices desse assassinato.

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A ESTRANHA TEORIA DO HOMICÍDIO SEM MORTE

Alguns antropólogos e missionários brasileiros estão defendendo o indefensável. Através de trabalhos acadêmicos revestidos em roupagem de tolerância cultural, eles estão tentando disseminar uma teoria no mínimo racista. A teoria de que para certas sociedades humanas certas crianças não precisariam ser enxergadas como seres humanos. Nestas sociedades, matar essas crianças não envolveria morte, apenas “interdição” de um processo de construção de um ser humano. Mesmo que essa criança já tenha 2, 5 ou 10 anos de idade.
Deixe-me explicar melhor. Em qualquer sociedade, a criança precisa passar por certos rituais de socialização. Em muitos lugares do Brazil, a criança é considerada pagã se não passar pelo batismo católico. Ela precisa passar por esse ritual religioso para ser promovida a “gente” e ter acesso à vida eterna. Mais tarde, ela terá que passar por outro ritual, que comemora o fato dela ter sobrevivido ao período mais vulnerável, que é o primeiro ano de vida. A festa de um aninho é um ritual muito importante na socialização da criança. Alguns anos mais tarde ela vai frequentar a escola e vai passar pelo difícil processo de alfabetização. A primeira festinha de formatura, a da classe de alfabetização, é uma celebração da construção dessa pessoinha na sociedade. Nestas sociedades, só a pessoa alfabetizada pode ter esperança de vir a ser funcional. E assim vai. Ela vai passar por um longo processo de “pessoalização”, até se tornar uma pessoa plena em sua sociedade.
Esse processo de socialização é normal e acontece em qualquer sociedade humana. As sociedades diferem apenas na definição dos estágios e na forma como a passagem de um estágio para outro é ritualizada.

Pois é. Esses antropólogos e missionários estão defendendo a teoria de que, para algumas sociedades, o “ser ainda em construção” poderá ser morto e o fato não deve ser percebido como morte. Repetindo – caso a “coisa” venha a ser assassinada nesse período, o processo não envolverá morte. Não é possível se matar uma coisa que não é gente. Para estes estudiosos, enterrar viva uma criança que ainda não esteja completamente socializada não envolveria morte.

Esse relativismo é racista por não se aplicar universalmente. Estes estudiosos não aplicam esta equação às crianças deles. Ou seja, aquelas nascidas nas grandes cidades, mas que não foram plenamente socializadas (como crianças de rua, bastardas ou deficientes mentais). Essa equação racista só se aplicaria àquelas crianças nascidas na floresta, filhas de pais e mães indígenas. Racismo revestido com um verniz de correção política e tolerância cultural.
IndioFoto: Niawi, menino indígena do Amazonas enterrado vivo aos 5 anos por não conseguir andar. Mãe e pai não queriam sacrificá-lo e se suicidaram antes.

Tristemente, o maior defensor desta hipótese é um líder católico, um missionário. Segundo ele “O infanticídio, para nós, é crime se houver morte.  O aborto, talvez, seja mais próximo dessa prática dos índios, já que essa não mata um ser humano, mas sim, interdita a constituição do ser humano”, afirma.”(1)

Uma antropóloga da UNB, concorda.  “Uma criança indígena quando nasce não é uma pessoa.  Ela passará por um longo processo de pessoalização para que adquira um nome e, assim, o status de ‘pessoa’.  Portanto, os raríssimos casos de neonatos que não são inseridos na vida social da comunidade não podem ser descritos e tratados como uma morte, pois não é.  Infanticídio, então, nunca”.”(2)

Mais triste ainda é que esta antropóloga alega ser consultora da UNICEF, tendo sido escolhida para elaborar um relatório sobre a questão do infanticídio nas comunidades indígenas brasileiras.(3) Como é que a UNICEF, que tem a tarefa defender os direitos universais das crianças, e que reconhece a vulnerabilidade das crianças indígenas(4), escolheria uma antropóloga com esse perfil para fazer o relatório? Acredito que eles não saibam que sua consultora defende o direito de algumas sociedades humanas de “interditar” crianças ainda não plenamente socializadas.(5)

O papel da UNICEF deveria ser o de ouvir o grito de socorro dos inúmeros pais e mães indígenas dissidentes, grito este já fartamente documentado pelas próprias organizações indígenas e ONG’s indigenistas.(6)

A UNICEF deveria ouvir a voz de homens como Tabata Kuikuro, o cacique indígena xinguano que preferiu abandonar a vida na tribo do que permitir a morte de seus filhos. Segurando seus gêmeos sobreviventes no colo, em um lugar seguro longe da aldeia, ele comenta emocionado:

“Olha prá eles, eles são gente, não são bicho, são meus filhos.
Como é que eu poderia deixar matar?”(7)

Para esses indígenas, criança é criança e morte é morte. Simples assim.

Marcia Suzuki
Conselheira de ATINI – VOZ PELA VIDA

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A FARSA DAS NAÇÕES INDÍGENAS


por Carlos Chagas
Era para ter sido manchete de seis colunas na primeira página, com direito a editorial, entrevistas variadas e repercussão imediata no Congresso. Infelizmente, a matéria ganhou um pé-de-página no final do noticiário político, aliás, página 17. Dirão uns estar o Congresso de recesso. Outros, que a sucessão presidencial prende muito mais as atenções.


Mesmo assim, louve-se a “Folha de S. Paulo”, que em sua edição de domingo, publicou pequena reportagem informando a existência de um relatório entregue pela ABIN à presidência da República, dando conta de que governos estrangeiros, ONGs e o Conselho Indígena estimula a criação de um “estado independente” em Roraima, com autonomia política, administrativa e judiciária. Trata-se da Reserva Indígena Raposa\Serra do Sol, onde há alguns anos cidadãos brasileiros só entram com a aprovação de ONGs alienígenas, região da qual foram expulsos fazendeiros plantadores de arroz.



A acusação não partiu de aventureiros, de grileiros ou de garimpeiros interessados em explorar aquele território entregue aos índios, 46% do estado de Roraima. Deveu-se à Agência Brasileira de Inteligência, instituição respeitada até por haver desfeito os erros e abusos de seu antecessor, o SNI.



A constatação é gravíssima, aqui e ali já denunciada especulativamente, mas agora inequívoca por sua origem. O relatório encontra-se no Gabinete de Segurança Institucional, funcionando no palácio do Planalto e diretamente subordinado ao presidente da República. Não pode ser descartado nem engavetado. Pelo contrário, deveria ser distribuído aos  ministérios da Defesa, Relações Exteriores, Justiça e ao Congresso, para providências. Acima de tudo, porém, para conhecimento da opinião pública e das entidades da sociedade civil, como CNBB, OAB, ABI e congêneres.



O que se pretendem em Roraima, com óbvia participação de governos estrangeiros e ONGs financiadas por multinacionais, é incrementar a escalada em curso: de reserva indígena passou-se a território autônomo, agora para estado independente e, logo, para nação soberana. Melhor dizendo, nações, porque são várias as reservas indígenas espalhadas pela Amazônia, quase sempre na fronteira.

Uma organização internacional qualquer poderá encarregar-se de reconhecê-las, no devido tempo,  como repúblicas soberanas. 


Índios com PHD na Holanda ou nos Estados Unidos seriam “presidentes”, as diversas etnias formariam os “partidos políticos” e enviariam representantes parta o “Legislativo”, a “Suprema Corte” e penduricalhos.



O mais importante nessa farsa é que as “nações indígenas”, sem recursos, celebrariam convênios com as nações ricas e obsequiosas, encarregadas de prover o seu desenvolvimento através de contratos de concessão para exploração do subsolo  rico em minerais nobres, do nióbio ao urânio. Sem esquecer a biodiversidade. Conseqüência natural seria que os “irmãos do Norte”   cuidassem também da defesa dessas nações, contribuindo com suas forças  armadas.



Até pouco, nem governos nem elites nacionais davam atenção aos poucos alertas divulgados, fosse por ignorância, soberba ou más intenções. A partir de agora, não dá mais para empurrar a sujeira embaixo do tapete, risco tão óbvio quando abominável. Com a palavra o presidente Lula.


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Até crianças índias são usadas para impedir corte de boquinhas na Funai

Apesar de forças policiais haverem cumprido a ordem judicial, sábado passado, para desocupar a Esplanada dos Ministérios, um grupo de índios voltou ao local, em claro desafio à Justiça. 
Eles estão acampados no local desde janeiro, emporcalhando-o, para pressionar o presidente Lula a revogar um decreto que racionalizou a estrutura da Fundação Nacional do Indio, que provocaria a extinção de cerca de 340 cargos na estrutura do órgão. 
Setores inconformados com a medida e com a perda de boquinhas na Funai utilizam até mesmo crianças índias como "escudo humano" contra eventual nova ação da polícia, submetendo-as inclusive ao tempo frio e a condições sanitárias precárias. 
No sábado, durante a remoção pacífica, a política foi obrigada a efetuar algumas detenções, incluindo um "índio" louro, de olhos azuis, que fala francês.
Claudio Humberto
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Marina e as sementes da discórdia

Pela defesa cega que Marina Silva faz das causas ambientais, muitas ONGs estrangeiras (ACT, CCPY, acusadas de biopirataria em relatório da Abin) e grupos internacionais mal intecionados estão prontos para apoiar inclusive financeiramente sua candidatura.


Ambientalóides (variante de debilóides, incluindo-se ai uma notória atriz de telenovelas), que no fundo são usados como laranjas para defender interesses de potências estrangeiras que ao final visam fragmentar o Brasil de regiões ricas em minérios estratégicos (tais como a região da "Cabeça do Cachorro", em Roraima) que travam o desenvolvimento do pais somados a ações nefastas de Ibama e Funai, que criam reservas gigantescas com meia duzia de índios sobre ricas áreas minerais do Pais.


O coronel Fregapani, um dos poucos que defendem o interesse nacional, tem histórias para contar sobre esse futuro sombrio de Marina presidente: http://www.defesanet.com.br/04_09/gf_23ago09.htm. Deus queira que o Coronel esteja errado sobre o futuro de nosso país.

Ronaldo de Oliveira
Rio de Janeiro (RJ)