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Coisas da vida


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Compartilho este twitter apenas para mostrar que as pessoas não aprendem nunca. Mas a Lei do Retorno é infalível. Pode apostar o senhor Rimarque Cangussu não aprendeu nada. É apenas questão de tempo, pouco tempo e ele volta a agredir seus adversários, anotem.
Vida que segue...

Qual a noticia mais triste?


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  1. Brumadinho: 110 mortos e 238 desaparecidos
  2. Brasil de volta ao mapa da fome, diz orgão da ONU
A tragédia em Minas Gerais, sem dúvida é mais chocante. Porém, no final das contas a volta do país ao mapa da fome é muito mais trágico e letal. Muito mais que 348 seres humanos - principalmente crianças morrerão silenciosamente. Pior que os responsáveis por esta calamidade fazem cara de paisagem e de conta que não tem nada a ver com o caso.


Vida que segue...

Só nos resta a consternação, por Rafael Patto


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Primeiro pediram 48 horas de prazo antes de COMEÇAR a atuar em algum resgate. Depois constataram que os equipamentos trazidos não atendiam às necessidades da empreitada.
A "ajuda" desses militares israelenses é tão patética, que se não fosse a tragédia acima disso tudo, eu até conseguiria rir. Mas é tanta dor e tanto estrago que só resta mesmo a consternação. Consternação para uns e "fake news" para outros. Porque os bolsominions precisam compartilhar materiais de resgates que não têm nada a ver com Brumadinho pra fazer de conta que a presença inútil dos israelenses no local é de fato uma "ajuda humanitária".
Verdade seja dita, se fosse um governo petista e a ajuda fosse cubana, a mínima falha seria objeto de ampla repercussão por parte da imprensa, coisa que não se vê em relação aos israelenses.
Ms pelo menos os cubanos não diriam calmamente que precisariam esperar 48 horas antes de começar qualquer procedimento, enquanto desaparecidos com alguma chance de ainda estarem vivos terminassem por sedimentar debaixo da lama contaminada da VALE.
A lição está dada: militares israelenses são fodões pra matar, trucidar, assassinar. Não pra salvar vidas.
Infeliz da nação que hostiliza médicos de Cuba e lambe as botas de militares de israel.
Vida que segue...

Bodes expiatórios


É realmente necessário que os cinco trabalhadores [ dois engenheiros e três terceirizados] sejam presos por causa da tragédia em Brumadinho ou eles foram presos apenas para dar satisfação a opinião pública.
Em que a prisão ajuda a descobrir quais os reais motivos do rmpimento da barragem?

E, se era para prender, por que também não prenderam os maiores responsáveis pela empresa [a Diretoria]?

Sinceramente, não vejo nenhuma necessidade destas prisões. Na minha opinião, deveria ouvir todos os responsáveis pela empresa e pelos laudos e depois, se comprovada alguma ação criminosa, que prendessem.

É o que acho, no momento.
  
Vida que segue...

Desaparecidos

Antonio, Maria, José, Rnato, Fernanda...
São alguns dos desaparecidos depois que a barragem de Brumadinho rompeu.
Mortos já chegam a 68 pessoas.
Responsabilidade, competência, respeito, consciência, sustentabilidade, amor...
São alguns dos desaparecidos antes do rompimento da barragem de Brumadinho.
Pitaco do Briguilino: Antônio, Maria, José, Renato, Fernanda e muitos outros desaparecidos nessa tragédia dificilmente aparecerão. Mas, pode anotar: Passado algum tempo - que não será muito, infelizmente -, a irresponsabilidade, o desrespeito, a incompetência, a falta de consciência e sustentabilidade estarão de volta.

Vida que segue...

Tragédia de Brumadinho: apoio de Israel é mais um factóide bolsonariano



Eduardo Ângelo, tenente-coronel do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais que comanda o resgate em Brumadinho afirmou que os equipamentos trazidos pelos militares israelenses "não são efetivos para esse tipo de desastre" e acrescentou: 
"O ministro de Israel se pronunciou a respeito das dificuldades que eles tiveram. O imagiador que eles têm pegam corpos quentes, e todos os corpos [nesse momento] são frios. Então esse já é um equipamento ineficiente".

Conclusão: O governo Bolsonaro humilhou as Forças Armadas brasileira para  estender tapete para Israel e criar factóide de viés ideológico.

Vida que segue...

Tragédia de Brumadinho: Estado X Iniciativa privada


Sem se ater aos motivos que causaram mais esta tragédia, vejamos o papel do Estado e da Iniciativa privada no que diz respeito ao socorro das vítimas. 

A Vale tem vários helicópteros, como e para que estão sendo usados? Para transportar os diretores, advogados e outros funcionários da empresa para dar entrevistas e participar de reuniões.

Enquanto isso o Estado (Samu, SUS, Corpo de Bombeiros, etc) está em campo.

O a velha máxima: Lucro privado. Prejuízo socializado.

Corja!

Vida que segue...

Charge do dia

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Lailson
Vida que segue...

Quando rompe uma barragem, a culpa é sua, por Daniel S. Lacerda

- O título acima e o conteúdo do artigo abaixo me fez perguntar-se: Se a culpa é minha e o Estado sou eu, então para que pagar impostos para que os servidores públicos façam o serviço pelos quais são pagos?... -

Quando rompe uma barragem, a culpa é sua, vou explicar por quê.
Assistindo as coberturas sobre o crime ambiental de Brumadinho, achei curioso ver as emissoras pró-Bolsonaro tentando jogar toda a culpa na Vale, enquanto a Globo empurra a culpa para a falta de fiscalização e punição do Estado. Nesse caso, elas nem precisavam brigar.
Na minha época de consultor, fiz dois projetos de Gestão de Risco, um deles na própria Vale. A Vale é obviamente culpada quando algo assim acontece, mas não mais do que qualquer empresa que trabalhe com extrativismo. Segundo as premissas de funcionamento de mercado, ela existe para dar lucro (empresa não é ONG e nem governo), e tudo tem que ser colocado em uma equação econômica para justificar os empreendimentos. Se não dá lucro, não faz.
O 'risco’ é um evento com determinada probabilidade de ocorrer. Caso esse evento ocorra, haverá um impacto. Toda empresa tem riscos em sua operação, com impactos possíveis de diferentes naturezas (econômica, ambiental, de imagem, etc). Existem duas formas de tratar o risco: mitigando seu impacto (fazendo seguro que cobrirá o sinistro, evacuando pessoas da área de impacto, terceirizando trabalhadores para não ter processos trabalhistas, etc) ou reduzindo as chances de que aconteça (implantação de alarmes, redundância de equipamento, agindo conforme a lei, etc).
Mas todas as formas de gestão de risco implicam em custo, todo controle tem um preço. A grande questão da empresa é decidir: 1) sobre quais riscos agir e quais ignorar; 2) quais medidas de tratamento de risco adotar. E é aí que entra a equação econômica, se os custos dos controles for alto demais a operação não dá lucro. Primeiro, eventos com baixa probabilidade e baixo impacto podem ser ignorados. Para os demais, multiplicando a probabilidade de um evento ocorrer (digamos 1/100.000) pelo seu impacto econômico (digamos R$50.000.000) temos o valor do risco (nesse caso R$500). Esse é o máximo que a empresa gastará no seu tratamento.
E é aqui que entra a culpa do Estado nessa história. Como a empresa transforma o impacto de uma morte em valores financeiros para fazer essa conta? Não existe nada melhor à sua disposição do que o valor da indenização paga para a família (e de perda de um funcionário se for o caso). Como calcular o impacto de uma tragédia ambiental? Pelo valor da multa paga caso isso ocorra. Todos esses valores são calculados pela jurisprudência de casos semelhantes.
Ora, se uma empresa observa que em tragédias ambientais as multas são frequentemente “perdoadas", a suspensão da licença de operação revertida e os processos penais arquivados - frequentemente tudo isso graças ao lobby da própria empresa e suas bancadas - que valor ela utilizará então para calcular o máximo a ser gastos em seus controles de mitigação de risco? No cálculo dos agentes econômicos auto-interessados, comprar deputados tem se mostrado uma decisão muito mais racional do que investir valores muito maiores em segurança e proteção.
Diante dessa ética gerencial, eu só vejo duas saídas possíveis para uma pessoa dotada de preocupações humanitárias:
1) admitir que o capitalismo é um sistema de acumulação orientado ao crescimento infinito que é incompatível com o conceito de “sustentabilidade"; 
2) acreditar que o capitalismo pode ser "social” e eleger/lutar por políticos e políticas que fiscalizem e punam de forma exemplar qualquer dano social/ambiental, concedendo licenças de operação apenas a quem seguir rigorosamente as normas.
Ou seja, o Estado somos nós, então hoje é dia de cada um reconhecer a própria parcela de culpa por Mariana e Brumadinho.
Daniel S. Lacerda é professor e pesquisador de administração da UFRGS
Vida que segue...


Ele é substítuível para vocês [Vale] mas para mim não



A indignação tem de ser permanente...

Brumadinho: sem viés ideológico


No mesmo instante que soube da tragédia em Brumadinho o governo cubano ofereu médicos para ajudar no atendimento aos sobreviventes. O presidente Jair Messia Bolsonaro recusou. Depois aceitou ajuda do governo israelense. Um irresponsável e insensível. Na verdade não está nem aí para o sofrimento dos brasileiro.
Verme!
Vida que segue...

Socorro em Brumadinho

Estas tragédias que acontecem no Brasil por culpa da ganância e irresponsabilidade da iniciativa privada serve para mostrar a hipocrisia dos defensores do liberalismo. Na hora do sufoco quem acode é o Estado. Enquanto isso os defensores do mercado esfregam a mão contando quanto vão ganhar com o desastre. Elas nem pensam em pagar a conta. Hipócritas!


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Brumadinho: vale a pena lembrar

Em 2015 a presidenta Dilma Rousseff anunciou multa de 250 milhões a Samarco -controladora da Vale -, por descumprimento da legislação ambiental e responsabilidade pela tragédia em Mariana.

O judiciário ficou "cozinhando o galo" e no final, deu em nada, a empresa não pagou.

Agora a desgraça se repete em maior proporção e número de vítimas.

O que acontecerá?

O de sempre: o judiciário enrola, enrola, advogados enche os bolsos e as vítimas e familiares dos mortos ficam esperando indenização que nunca chega.

O lucro da Vale?

É dos bancos, agiotas e rentistas nacionais e internacionais.

Corja!

Privatizam o lucro e socializam o prejuízo.

Viva a iniciativa privada.
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Gilberto Maringoni: ah, a Vale



A Companhia Vale do Rio Doce, estatal fundada por Getúlio Vargas, era, nos anos 1990, um conjunto de 27 empresas, cujas atividades iam da prospecção do subsolo, extração processamento de minérios, até sofisticadas atividades de quimica fina. Além disso, a Companhia era caracterizada por inúmeros projetos culturais, sociais e comunitários em todo o Brasil. Nunca houve desastre ambiental que chegasse perto dos de Mariana e Brumadinho.
Privatizada nos anos 1990, sob o argumento de ser ineficiente, a Vale - nome insosso e que não diz nada - foi reduzida a uma mineradora. Extrai ferro e outros metais e os vende em estado bruto para - entre outros - a China. A Vale foi literalmente desindustrializada e transformada em agente de economia de enclave. Ou seja, própria de atividade extrativista, com pouca atividade que desenvolva o seu entorno. Tem.baixo efeito multiplicador em termos de emprego e de dinamismo econômico. A empresa é especialista em cavar buraco.
A Vale só pode deixar de ser uma empresa de baixa eficiência e danosa ao meio ambiente se for estatal e se estiver articulada com um projeto de desenvolvimento. Na atividade privada ela pode, no máximo, ser melhor fiscalizada. Mas seu potencial de gerar emprego e uma cadeia produtiva com sinergias em áreas afins inexiste. Ela se subordina à demanda externa por minérios e ponto.
A privatização da Vale foi um atentado à economia nacional. O fato dos governos seguinte à jamais terem questionado sua privatização - cercada de denúncias de ilegalidades - mostra como desenvolvimento, papel do Estado e soberania são temas difíceis de ganharem prioridade na agenda nacional.
Ah, a Vale, nessas duas últimas décadas, financiou centenas de campanhas de candidatos a todo tipo de cargo eletivo. É também algo próprio da iniciativa privada.
É possível que isso existe muita coisa.
Gilberto Maringoni - jornalista, cartunista e professor universitário. Ensina Relações Internacionais na Universidade do ABC. Já foi professor da Cásper Líbero e Universidade Federal de São Paulo
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A vida como ela é

O lucro é o que vale
O resto é o resto

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Tragédia de Brumadinho

Folha de São Paulo 
Depois de mais esta tragédia, o presidente Jair Bolsonaro vai insistir em acabar com "Capricho' de fiscais ou fortalecer os orgãos que cuidam do meio ambiente?

Fica difícil a gente imaginar o que ele fará. Hoje depois do "acidente" ele afirmou: "(...) a questão da Vale do Rio Doce não tem nada a ver com o governo federal..."

Acho que a questão da Vale e demais mineradoras deve ter a ver Nicolás Maduro, ou não? Sei lá...
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