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Operação lava jato

A vida permanece, a verdade prevalece...
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Do inevitável derretimento da Lava jato, à luz da verdade
A Lava Jato enquanto "evento salvador do Brasil" começa a derreter! Aconteceria mais cedo ou mais tarde, não só por ter sido montada sobre uma premissa falsa - que a corrupção no Brasil era a obra da "quadrilha petista" cujo chefe seria o ex-presidente Lula. Mas também pela atuação tosca, primária, repleta de erros, crimes, distorções da verdade, quebra de direitos e garantias fundamentais, ações eivadas de suspeição de Janot e outros procuradores, e as mesmíssimas ações por parte do juiz Sérgio Moro, hoje, diante do mundo e do Brasil consciente, visto como de fato é: não um juiz, NUNCA um juiz, mas um BRAÇO DIREITO E FORTE do Ministério Público, o que por si só conspurca toda a sua ação ao longo desse processo, como mancha sua biografia e de certo modo todo o Judiciário brasileiro.
Quatro eventos recentes demonstram que a Lava Jato está MORALMENTE abalada, e que a verdade aos poucos se impõe fazendo com que perca sua aura de "santidade", "justiça", "heroísmo" e "incorruptibilidade".
1 - O fracasso do filme sobre a Lava Jato, impensável há uns poucos meses, quando ela ainda era exaltada por toda a classe média brasileira.
2 - Os fatos graves envolvendo a delação da JBS, um procurador preso por suborno que agora denuncia Janot, outro com pedido de prisão, que também ataca Janot, e o próprio Janot bombardeado por autoridades e colegas seus procuradores, além da voz que não se cala, a do ex-ministro Eugênio Aragão que expõe com conhecimento de causa todos os crimes cometidos pelo MPF ao longo da Lava jato - é a verdade aparecendo e demolindo o castelo de areia. Até quando a mídia conseguirá segurar essa onda crescente?
3 - O artigo escrito pelo Luis Nassif no GGN que demonstra evidências SÓLIDAS de manipulação e até falsificação de importantes documentos no arquivo da Odebrecht sobre pagamentos feitos a políticos e partidos. De modo estranho e até criminoso, Moro JAMAIS deu acesso livre a esses documentos à defesa de Lula o que certamente será mais uma base para a condenação de Moro na ONU e da constatação de que a Lava Jato se presta ao massacre e perseguição de Lula.
4 - Por fim, novos ares sopram agora o MPF, Eugênio Aragão escreveu um artigo em que disse não ser simpático à nova procuradora, Raquel Dodge, mas que ATESTA sua seriedade profissional e seu apego à LEI no exercício do cargo. Ora, é tudo o que o Brasil precisa. A sub-procuradora ontem mesmo mostrou a que veio o novo MPF: de um modo ANTES impossível de ocorrer, ela simplesmente listou diversos MOTIVOS para acreditar que Moro é suspeito para julgar Lula, e encaminhou esse parecer ao STJ, algo que parece inacreditável no Brasil de hoje: uma autoridade sendo digna, correta, séria, honesta com a verdade... Vou postar esse artigo para os amigos que quiserem constatar.
Acrescento ainda um último item, que é o "efeito Tacla Duran" sobre Moro e sua mulher, Rosângela, o advogado refugiado na Espanha que delatou o esquema de advogados "amigos" da turma da Lava jato que pediam milhões de dólares para que suas delações fossem aceitas - as dos réus. Um dos advogados é amigo pessoal de Moro e ex-sócio de sua mulher num escritório de advocacia.
É a Lava Jato derretendo, esfarelando-se diante de seus erros, crimes, parcialidade, perversidades, as indignidades todas ocultas da sociedade por uma mídia venal e sórdida.
Não sobrará pedra sobre pedra!

by Eduardo Ramos

Moro, Dallagnol e cia: quadrilha de falsários

Depois de provar que pagou a mulher e ao amigo de Moro o doleiro Tacla Duran prova que a quadrilha de Curitiba falsificou documentos. Confira abaixo na postagem Xadrez sobre a falsificação de documentos na lava jato de Luis Nassiff:

O livro-bomba sobre a Lava Jato, prometido pelo doleiro espanhol Tacla Duran, começa a dar frutos.
Tacla é o doleiro cuja declaração de renda comprovou pagamentos a Rosângela Moro, ao primeiro amigo Carlos Zucolotto e a Leonardo Santos Lima.
Alguns capítulos do livro ficaram por alguns dias no site de Tacla. No livro, ele diz que a delação da Odebrecht teve vários pontos de manipulação, com a montagem de documentos, provavelmente por pressão dos procuradores, atrás de qualquer tipo de prova contra Lula.
O juiz Sérgio Moro facultou apenas aos procuradores da Lava Jato o acesso ao banco de dados especial da Odebrecht. Aparentemente, os procuradores entram lá e pinçam apenas o que interessam.
Analistas foram atrás das dicas levantadas por Tacla e quase todas se confirmaram.
Mais que isso: há indícios de que alguns dos documentos foram montados.
Evidência 1 – extrato da Innovation tem somas erradas.
Evidência 2 – os extratos com erros são diferentes de outros extratos do mesmo banco apresentados em outras delações.
Evidência 3 – os extratos originais do banco apresentam números negativos com sinal -, ao contrário do extrato montado, em que eles aparecem em vermelho.
Evidência 4 – a formatação das datas de lançamento é totalmente diferente de outros documentos do banco, que seguem o padrão americano: Mês/Dia/Ano.
Evidência 5 – a formatação nas datas de lançamento é idêntica ao da planilha PAULISTINHA, preparada por Maria Lúcia Tavares, a responsável pelos lançamentos no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
Evidência 6 – nos anexos da delação de Leandra A. Azevedo consta ordem de pagamento, com data de 28 de setembro de 2012, de US$ 1.000.000,00 da conta da Innovation para a Waterford Management Gourp Inc. Mas no extrato bancário supostamente montado, a transferência consta como saída de 27 de setembro de 2012, ou seja, antes da ordem de pagamento.
Agora, se coloca o juiz Sérgio Moro em situação complicada. Como pretende julgar o processo sem facultar o banco de dados da Odebrecht à defesa, para se identificar os documentos falsificados e os verdadeiros.