Serra não consegue um vice, mas consegue um mantra
Pior, repete o mantra com a maior cara de pau, tendo a coragem de dizer que não fez isso quando integrou os dois governos FHC/Serra, como ministro do Planjamento e da Saúde, nem em 1,5 ano em que ocupou a prefeitura paulistana e nem nos 3,5 anos que ficou no governo do Estado. Deixa evidente, então, mais uma vez a hipocrisia de seu discurso eleitoreiro - dele, dos tucanos e da oposição.
É o mesmo discurso velho dele, que tantas vezes já registrei aqui. E as nomeações políticas em São Paulo e Minas Gerais, para ficar só em dois Estados governados pelos tucanos, feitas pelos governadores tucanos José Serra e Aécio Neves e mantidas por seus sucesores, também do PSDB, Alberto Goldman (SP) e Antônio Anastasia (MG)? Os dois Estados tem seus quadros preenchidos na máquina pública por milhares de filiados ao PSDB e a partidos aliados.
Serra nomeou nos ministérios, governo, prefeitura...
E as que Serra fez, aos milhares, na Prefeitura de São Paulo, mantidas até hoje pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), seu sucessor depois que ele abandonou o cargo após ocupá-lo por poucos meses? É loteamento político da mais pura qualidade e que eles tanto criticam, fisiologismo, nepotismo mesmo.
Serra e os tucanos há tempos vêm, na ausência de propostas e programa, tentando construir esse discurso atrasado udenista sobre aparelhamento, loteamento e nomeações políticas em cima do governo, quando na prática nós recuperamos as agências reguladoras (ANATEL, ANA, ANEEL, etc), os fundos de pensão e os bancos públicos, além das empresas energéticas e da Petrobras.
Com nomeações políticas - quando nós o fazemos, eles chamam de loteamento e aparelhamento, quando eles fazem é preenchimento de cargos de confiança - é obvio, mas de dirigentes qualificados e com experiência e capacidade técnica. Basta ver o resultado.
COMO NUNCA ANTES, O MEDO BATEU FORTE NA PORTA DO ZÉ ALAGÃO
CIRO GOMES: FHC TEM INVEJA DE LULA. AH! COMO É QUE O BRASIL NÃO DESCOBRIU ISSO ANTES?
Ciro afirmou que “a Dilma do FHC foi o Serra”, para ele, uma “figura detestável” que o Fernando Henrique “continua querendo impor” ao País.
Vejam o que deu no Estadão:
Ciro Gomes diz que FHC tem inveja de Lula
DENISE MADUEÑO E EUGÊNIA LOPES
BRASÍLIA - O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) decidiu ontem entrar no bate-boca entre o PT e o PSDB e acusou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de ter "inveja" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de não ter "moral para falar mal" da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão de Lula.
GETSÊMANI É REDENÇÃO PARA PAULISTANOS SEDENTOS POR ÁGUA
Foi nesse jardim que Jesus se reuniu para orar com os apóstolos. Naquela que viria a ser a última noite anterior a sua Paixão.
O Getsêmani fica aos pés dos Montes das Oliveiras, em Israel.
O Getsêmani tem uma importância toda especial na vida de Jesus e sua tradução significa “prensa de azeite”.
Getsêmani, em Portugês, é um cemitério.
Ele fica situado em São Paulo.
Num jardim. O Jardim Colombo. Morumbi.
O desgoverno Serra, através da Sabesp, deixou 800 mil pessoas sem água nas zonas Sul e Oeste.
E o Getsêmani – o cemitério – foi o local usado pela população para escapar da sede.
No português usado no Jardim Colombo, Getsêmani significa “prensa de água”.
Da água que a Sabesp não abastece.
O Getsêmani, um cemitério...
Onde já se viu em qualquer lugar do mundo, que não seja São Paulo, o povo recorrer a um cemitério para não morrer... de sede?!
Cadê o “São Paulo trabalhando por você” do Serra?
Nem o G1 consegue esconder tanta incompetência.
A foto do G1 dispensa comentário.
Porque as imagens falam por si.
Mangueiras plásticas são adutoras para os pobres que o Serra insiste em abandoná-los.
Isso é uma vergonha!
Um caso de saúde pública.
O Serra quer matar os pobres através da água:
No Jardim Romano pelo excesso e contaminação.
Já no Colombo, pela falta desta.
Que Jesus tenha piedade dos paulistanos. E que o Getsêmani não se transforme em um Gólgota para esse povo que vive diariamente a sua via crúcis.
PARA QUEM GOSTA DE TROLOLÓ: “DILMA NÃO É LIDER. É REFLEXO DE UM LÍDER”
'Dilma não é líder, é reflexo de um líder', diz Fernando Henrique Cardoso
Ex-presidente defendeu candidatura do governador José Serra (PSDB). Ele disse que Dilma ainda não teve possibilidade de demonstrar liderança.
Niguém sabe o que ele tem na cabeça...
Como tucano, FHC grasna seu destempero hostil e vulgar.
E fala pelo Serra, já que esse foge do Lula assim como dos alagamentos e suas vítimas de São Paulo.
Os tucanos caíram na armadilha arquitetada nada menos por esse nordestino genial que tem 80% de aprovação dos 190 milhões de brasileiros.
Aí, o príncipe da “Petrobrax” quis partir para o confronto.
Acontece que com o Lula não dá.
Porque Lula é líder.
Isso o G1 ainda não sabia. Foi preciso o PIG perguntar para o FHC.
Vejam só.
“Indagado se considerava Lula um líder, FHC riu e respondeu: ‘Claro que sim, eu não sou bobo’".
O G1 é como o Fernando Henrique, o Serra e o PIG – ele acha Lula um líder de nada.
FHC até ri. Não da pergunta.
Ele ri da possibilidade de vir a ser criticado caso dissesse o que teria vontade de dizer.
Que Lula não é líder. Que líder é ele.
Que está falando em nome do Serra e do PSDB. E apostando na chapa puro-sangue.
Tanta liderança e afinidade ensejou algo espetacular: aquela que não é líder, mas somente o reflexo de um, ofuscou – e só não chamuscou em virtude dos altos índices pluviométricos – a plumagem de seu protegido que, por sinal, dispensa tal proteção.FHC é risível.O PIG é ridiculamente risível.
Tomara que eles sigam nessa linha.
Que FHC insista nas suas ironias e agressões e Arthur Virgílio juntamente com o Zé Agripino as reproduzam no Senado.
Tomara.
Até aqui tem sido assim.
Tomara que FHC continui pensando que ele não é bobo.
Tomara que ele revele sempre mais a sua nefanda truculência e solte impiedosamente o seu trololó.
Tomara que os jagunços do Serra e o PIG não mudem de discurso nem de conduta.
Tomara.
BORIS CASOY SERÁ MESTRE DE CERIMÔNIA DO CONCURSO MISS GARI SÃO PAULO
A final será no dia sete de março.
Praças... de pedágio.
QUEM NÃO GOSTA DO LULA É A CLASSE MÉDIA. ELA PREFERE O SERRA. TENHA DÓ
Numa grande postagem, ele diz, entre outras coisas, que quem ficou e continua de fora da “grande coalizão” que elegeu Lula duas vezes e agora trabalha para Dilma não ser eleita é a classe média, associada aos ruralistas e aos donos da mídia. Essa base votará em Serra aconteça o que acontecer.
Sobretudo á mídia interessa diretamente mostrar somente o Brasil dos defeitos, onde nada parece dá certo, enquanto que a imprensa internacional consegue ver um outro País: um País que decolou rumo ao desenvolvimento e, que segundo prognósticos, em quinze anos estará entre as maiores economias do mundo.
Ocorre que o que acontece aqui, hoje, repercute onde antes não imaginávamos. Por outro lado, há uma mudança cultural em curso na sociedade brasileira e a imprensa tem um papel preponderante nesse processo.
O IMPAGÁVEL
O Serra em meio a centenas de repórteres se deixando, num vexame de pura apelação e demagogia política, fotografar.
Zé Alagão diante das objetivas sem nem um objetivo a não ser o de tungar, como bom tungano que é, as vacinas mandadas para São Paulo pelo Governo Federal e delas se apropriar, como bem definiu o Conversa Afiada.
Trata-se das primeiras doses da vacina contra a Gripe A, a gripe do porco – a do PIG, portanto – aquela que a Folha afirmou que até junho de 2009 infectaria 62 milhões de brasileiros, numa conta que até não fechou.
Na chegada das vacinas, estava lá o Zé Alagão.
Ele que não comprou, não vai pagar nem sequer distribuir uma única dose do remédio, de acordo com análise do CA.
Para conceder entrevista à Globo.
Para dar a impressão de que ele era o responsável pela salvação do Brasil, já que a Gripe do PIG iria dizimar o País até o final do ano – que, pelo visto, ainda não acabou.
O PIG e o Zé Alagão queriam a epidemia.
A pandemia!
A hecatombe.
Aquele que (des)governa São Paulo é uma figura.
Ele adora uma figuração.
Como demonstrar que é o que não é.
E ir para onde não foi chamado – vide COP-15 – fingir que é importante porque a Globo lhe dá importância.
E dizer qualquer coisa só para não ficar calado, emitindo opinião sobre tudo, principalmente sobre o que não conhece, e assim preencher o espaço que a Globo lhe concede nos seus telejornais.
O Serra é uma piada – daquelas contadas pelo humorista sem graça para uma plateia mal humorada.
Ele é impagável.
E a cena? Vocês perderam?
Então vejam: o Serra de rendinha na cabeça só para “receber” o que não lhe fora endereçado.
MAIS DOS DEZ MINUTOS
Riscos 2010
Apostas e riscos no governismo
Fragmentos de conversas esta semana com um punhado de membros da cúpula do governo revelam um otimismo quase eufórico com as perspectivas políticas. O Palácio do Planalto acredita ter neutralizado a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras no Senado Federal, depois de indicar ali uma bancada majoritária de uns fiéis e outros dispostos a negociar a fidelidade em tempo real.
Governos tendem a pintar cenários róseos, mas existe base objetiva para otimismo. Os métodos de intimidação empregados topicamente na CPI dos Cartões, quando vazou do palácio o conteúdo de um “banco de dados” com despesas supostamente constrangedoras do ainda presidente Fernando Henrique Cardoso, estão engatilhados para emprego na CPI da Petrobras. E há uma vantagem: dado que tucanos e democratas estiveram no governo há nem tanto tempo, e dadas as ótimas relações de ambos com o ambiente empresarial, o PT acredita que domesticá-los nesta CPI será tarefa ainda mais fácil.
Após quase nove meses de retração econômica, a realidade enterrou a tese de Luiz Inácio Lula da Silva de que o Brasil seria o último país a entrar na crise e o primeiro a sair dela. Entramos junto com todos, como mostrou o número do PIB do quarto trimestre de 2008. E a China está à nossa frente na fila de saída. Aliás, estamos tentando engatar nosso vagãozinho na locomotiva chinesa. Mas não há sinal, avalia o governismo, de que a oposição tenha um plano para colar no presidente e na candidata dele, Dilma Rousseff, a responsabilidade pelo reboquismo e pelas dificuldades econômicas.
Na pior das hipóteses, a conta pelo colapso nas exportações -desemprego e corrosão da renda- será enviada para Henrique Meirelles no Banco Central. Ou para Guido Mantega no Ministério da Fazenda, o encarregado de periodicamente divulgar as projeções benignas que também ciclicamente são desmentidas pelos números da vida. Ausente o desgaste político para Lula e Dilma, e diante da certeza de que uma hora a economia vai voltar a crescer, tratar-se-ia apenas de esperar pela conclusão da travessia.
O PT e o Planalto avaliam também que vai de vento em popa a operação para transformar Dilma em destino do voto potencialmente capaz de oferecer um terceiro mandato para Lula. Se antes a chefe da Casa Civil era só um nome tirado do bolso do colete, ela já adquiriu vida própria, tornou-se a candidata do PT e de parte considerável do governismo. A ansiedade do PMDB seria um sintoma. Não de força, mas da busca de um caminho que combine a liberdade para confrontar o PT nos estados e a vontade de aderir ao projeto federal do petismo.
Mas, se tudo está dando tão certo, o que pode dar errado? A preocupação maior é a economia medíocre criar um ambiente nacional de mau humor. Mesmo sem uma ação mais afirmativa da oposição ao longo deste ano, tal fato poderia enfraquecer o discurso de Lula de que tudo deve continuar como está. E os governistas sabem que numa campanha eleitoral há maneiras de demolir o bom humor artificialmente mantido pelo efeito-gogó.
Outro incômodo é o PMDB. A montagem do rolo compressor na CPI da Petrobras é útil ali, mas sedimenta na opinião pública a duvidosa imagem construída para o partido. O PT quer o apoio do parceiro, mas não quer o ônus de ser apontado na campanha como patrocinador de uma aliança que perpetuará os piores hábitos da política nacional. Seria entregar de bandeja um senhor discurso ao PSDB. Ainda que o ímpeto ético dos tucanos, pensa o governo, esteja baqueado pela cassação do governador da Paraíba e pelo pântano de denúncias em que se atola a governadora do Rio Grande do Sul.
Mas preocupação mesmo é com a hipótese de uma união efetiva dos governadores de Minas Gerais e São Paulo na sucessão. Não apenas por somar o peso específico dos dois estados. Mas também pelo prestígio gerencial de Aécio Neves e José Serra, prestígio que dificulta a tarefa de vender o peixe do “desastre administrativo” que seria um governo comandado por ambos.
Daí que o presidente da República tenha dado a largada a um movimento anti-Serra. Que, caso necessário, pode se desdobrar numa operação anti-Aécio.
Serra e a mesma cantilena
Os funcionários públicos do Estado de São Paulo programa manifestações e paralisações por aumento salarial a partir de amanhã. Eles também criticam as "gratificações" que substituem a elevação real dos salários.
O Legislativo e o Judiciário concederam reajustes de 6% aos seus funcionários, mas o governo tucano do Estado já deixou claro que não vai aceitar “gastos” adicionais de R$ 290 milhões necessários para atender a todo os servidores.
Enquanto os trabalhadores exercem seu justo direito de reivindicar melhores salários, o governador-presidenciável José Serra repete a mesma ladainha de sempre em situações como essa: a greve é “político-partidária” articulada pelo PT, ataca os sindicalistas e o partido, e afirma que os manifestantes estão “de olho (nas eleições) de 2010”. Justo Serra, que desde criancinha só pensa exatamente nisso, a presidência da República!
Ora, sr. governador, quer dizer que, em ano que antecede disputa eleitoral, todo o funcionalismo tem que se calar? Não podem se manifestar e fazer críticas à política salarial do governo estadual? Ninguém aguenta mais essa cantilena!
Aécio Neves bate em FHC e cúpula tucana
A declaração foi feita um dia após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticar a campanha pela realização de prévias no partido para escolha do candidato do PSDB à sucessão do presidente Lula. Segundo o ex-presidente, os governadores ‘‘têm que trabalhar’’ ao invés de viajar pelo país em pré-campanha.
‘‘Talvez não tenham passado para ele (FHC) com clareza a minha proposta. Seria importante que nos fins de semana nós pudéssemos andar pelo país. Porque, além das nossas tarefas administrativas, nós temos também responsabilidades políticas na construção de um partido, na construção de propostas’’, afirmou Aécio.
Analistas acreditam que Aécio tem mais chances de obter a indicação do partido por meio de prévias, enquanto o outro candidato, o governador de São Paulo, José Serra, tem a simpatia da cúpula tucana.
‘‘E acho, inclusive, que o presidente Fernando Henrique seria uma figura muito importante nessas viagens. No seu caso, talvez ele possa até viajar além dos finais de semana. Não há divergência ente nós’’, completou o governado mineiro.
Aécio Neves bate em FHC e cúpula tucana
A declaração foi feita um dia após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticar a campanha pela realização de prévias no partido para escolha do candidato do PSDB à sucessão do presidente Lula. Segundo o ex-presidente, os governadores ‘‘têm que trabalhar’’ ao invés de viajar pelo país em pré-campanha.
‘‘Talvez não tenham passado para ele (FHC) com clareza a minha proposta. Seria importante que nos fins de semana nós pudéssemos andar pelo país. Porque, além das nossas tarefas administrativas, nós temos também responsabilidades políticas na construção de um partido, na construção de propostas’’, afirmou Aécio.
Analistas acreditam que Aécio tem mais chances de obter a indicação do partido por meio de prévias, enquanto o outro candidato, o governador de São Paulo, José Serra, tem a simpatia da cúpula tucana.
‘‘E acho, inclusive, que o presidente Fernando Henrique seria uma figura muito importante nessas viagens. No seu caso, talvez ele possa até viajar além dos finais de semana. Não há divergência ente nós’’, completou o governado mineiro.
Ciro bate em Serra
"Quem se atravessar no caminho do Serra paga caro. O que está em jogo em 2010 é o futuro do Brasil. Avançamos muito, mas com a crise o País perdeu e temos que estar vigilantes para essa turma do Serra não voltar", declarou Ciro durante entrevista ao programa Fala Ceará, da TV Cidade.
Sobre o PSB passar por cima de sua pré-candidatura e busca uma união com José Serra, o parlamentar disse que esse fato é mais uma informação criada pela mídia sulista. Deu o recado: "Ninguém precisa passar por cima de mim. Se a maioria vencer, arranje outro."
Ciro Gomes, que já foi candidato a presidente da Republica duas vezes, adiantou que pode ser novamente candidato, mas que a hora não é para discutir esse assunto.
Com relação à pré-candidatura da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) e a informação dando conta de que teria criticado Lula por estar apostando só nessa opção, explicou: "Jamais fiz critica ao presidente por quem tenho estima grande e amizade". Complementou: "O que eu disse é uma análise. Não é crítica ao Governo Lula, mas as forças progressistas tentam construir um falso consenso.
"Hoje, por necessidade da governabilidade, o presidente Lula se sustenta com o PMDB e o PT e isso não tem sido bom para o Brasil. Essa aliança tem feito muito mal ao Brasil e ainda vai dar grandes sustos ao presidente Lula", alertou.
Ciro confirmou que não vai disputar cadeira de deputado federal em 2010 e que não pensa em se aposentar da política: "Aposentar jamais. Tenho 51 anos e vou continuar trabalhando pelo Ceará. O que eu não aceito é ser deputado federal. A mecânica de lá me tira a paciência. Horas de discurso e não se produz nada.". Ele também culpou a aliança PMDB-PT pelos entraves do Congresso.
Ciro bate em Serra
"Quem se atravessar no caminho do Serra paga caro. O que está em jogo em 2010 é o futuro do Brasil. Avançamos muito, mas com a crise o País perdeu e temos que estar vigilantes para essa turma do Serra não voltar", declarou Ciro durante entrevista ao programa Fala Ceará, da TV Cidade.
Sobre o PSB passar por cima de sua pré-candidatura e busca uma união com José Serra, o parlamentar disse que esse fato é mais uma informação criada pela mídia sulista. Deu o recado: "Ninguém precisa passar por cima de mim. Se a maioria vencer, arranje outro."
Ciro Gomes, que já foi candidato a presidente da Republica duas vezes, adiantou que pode ser novamente candidato, mas que a hora não é para discutir esse assunto.
Com relação à pré-candidatura da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) e a informação dando conta de que teria criticado Lula por estar apostando só nessa opção, explicou: "Jamais fiz critica ao presidente por quem tenho estima grande e amizade". Complementou: "O que eu disse é uma análise. Não é crítica ao Governo Lula, mas as forças progressistas tentam construir um falso consenso.
"Hoje, por necessidade da governabilidade, o presidente Lula se sustenta com o PMDB e o PT e isso não tem sido bom para o Brasil. Essa aliança tem feito muito mal ao Brasil e ainda vai dar grandes sustos ao presidente Lula", alertou.
Ciro confirmou que não vai disputar cadeira de deputado federal em 2010 e que não pensa em se aposentar da política: "Aposentar jamais. Tenho 51 anos e vou continuar trabalhando pelo Ceará. O que eu não aceito é ser deputado federal. A mecânica de lá me tira a paciência. Horas de discurso e não se produz nada.". Ele também culpou a aliança PMDB-PT pelos entraves do Congresso.
Aumenta blindagem a presidenciável tucademo
Depois de uma semana - em dias alternados - de denúncias envolvendo suposto esquema de corrupção na Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), divulgadas pelo O Estado de S.Paulo, como comentei ontem neste blog, hoje, o próprio jornal não divulga nem mais uma linha a respeito. A Folha de S.Paulo, então, nem se fala!
Esta, ao longo da semana, passou ao largo de qualquer comentário sobre a acusação do investigador da polícia civil, Augusto Pena, que apontou extensa lista de irregularidades na secretaria de Segurança do governo Serra.
Entre elas, esquema de arrecadação de dinheiro de bingos e caça níqueis, pagamento de propinas que anularam a expulsão de policiais corruptos, e venda de cargos na polícia civil por até R$ 300 mil.
Segundo o denunciante, tudo com o aval do ex-secretário-adjunto de Segurança, Lauro Malheiros Filho e “organizado” por seu sócio, o advogado Celso Augusto Hentscholer Valente. Ainda que o governador Serra, obviamente, tenha lido e não ignore isso, nenhuma palavra dele: o silêncio tumular de sempre.
Na única vez em que foi questionado sobre mais esse suposto caso de corrupção em seu governo - há o de propina paga pela multi Alstom, lembra? - o presidenciável tucano deu as costas aos em plena coletiva. A respeito, não disse nada, não respondeu nada, simplesmente foi embora. Registre-se: esse fato dele dar as costas aos jornalistas foi noticiado na mídia com a máxima discrição - quando foi.
Se quando noticiavam alguma coisa, o governador já se sentia com direito a agir desse modo, imagine-se agora que o escândalo sumiu , ou melhor, voltou a ser escondido pela imprensa.
Serra vai continuar impunemente considerando-se no direito de não ter que prestar contas nem á imprensa e nem a ninguém sobre o escândalo da sua policia. Mas você sabe, leitor: depois de 14,5 anos de governos dos tucanos, é por um escândalo desses que a policia do Estado, a que eles criaram e comandam, se revela...Mas esse suposto esquema de corrupção - e como se já não fosse grave o bastante - não foi o único tema em relação a Serra “esquecido” pelos veículos de comunicação nos últimos cinco dias.
O governador paulista foi criticado essa semana pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Depois de meses de auto-recesso que se impôs, Ciro retornou à cena política com uma coletiva em que ressaltou os danos provocados à nossa economia pelo governo FHC.Ciro lembrou que FHC teve Serra como seu ministro do Planejamento. Quer dizer, FHC-Serra, de braços dados, foram os responsáveis pela política econômica desastrosa sofrida pelos brasileiros durante os oito anos do tucanato.
Você leu essas críticas do Ciro com algum destaque na mídia? Nem eu. Abafaram as críticas do deputado. Para piorar, essa postura da mídia não é so dos jornais e de outros veículos impressos, ou mesmo na web.
A coberta das emissoras de TV dispensa comentários, e a das rádios sequer consegue disfarçar o claríssimo comprometimento das emissoras e de seus âncoras com a oposição, com o "abafa críticas" a Serra e com as aberrações tucanas.
Por isso, e enquanto isso, o presidenciável tucano José Serra desliza sorrateiro, mesmo que um mar de lama - como diria a velha UDN - escorree em seu governo e debaixo de seus pés.Mas esse suposto esquema de corrupção - e como se já não fosse grave o bastante - não foi o único tema em relação a Serra “esquecido” pelos veículos de comunicação nos últimos cinco dias.
O governador paulista foi criticado essa semana pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Depois de meses de auto-recesso que se impôs, Ciro retornou à cena política com uma coletiva em que ressaltou os danos provocados à nossa economia pelo governo FHC.
Ciro lembrou que FHC teve Serra como seu ministro do Planejamento. Quer dizer, FHC-Serra, de braços dados, foram os responsáveis pela política econômica desastrosa sofrida pelos brasileiros durante os oito anos do tucanato.
Você leu essas críticas do Ciro com algum destaque na mídia? Nem eu. Abafaram as críticas do deputado. Para piorar, essa postura da mídia não é so dos jornais e de outros veículos impressos, ou mesmo na web.
A coberta das emissoras de TV dispensa comentários, e a das rádios sequer consegue disfarçar o claríssimo comprometimento das emissoras e de seus âncoras com a oposição, com o "abafa críticas" a Serra e com as aberrações tucanas.
Por isso, e enquanto isso, o presidenciável tucano José Serra desliza sorrateiro, mesmo que um mar de lama - como diria a velha UDN - escorree em seu governo e debaixo de seus pés.Leia também:
Escândalo alastra-se e mídia poupa Serra
Lamaçal de denúndias é profundo
Um tucano muito bem blindado pela mídia
Zé Dirceu
Aumenta blindagem a presidenciável tucademo
Depois de uma semana - em dias alternados - de denúncias envolvendo suposto esquema de corrupção na Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), divulgadas pelo O Estado de S.Paulo, como comentei ontem neste blog, hoje, o próprio jornal não divulga nem mais uma linha a respeito. A Folha de S.Paulo, então, nem se fala!
Esta, ao longo da semana, passou ao largo de qualquer comentário sobre a acusação do investigador da polícia civil, Augusto Pena, que apontou extensa lista de irregularidades na secretaria de Segurança do governo Serra.
Entre elas, esquema de arrecadação de dinheiro de bingos e caça níqueis, pagamento de propinas que anularam a expulsão de policiais corruptos, e venda de cargos na polícia civil por até R$ 300 mil.
Segundo o denunciante, tudo com o aval do ex-secretário-adjunto de Segurança, Lauro Malheiros Filho e “organizado” por seu sócio, o advogado Celso Augusto Hentscholer Valente. Ainda que o governador Serra, obviamente, tenha lido e não ignore isso, nenhuma palavra dele: o silêncio tumular de sempre.
Na única vez em que foi questionado sobre mais esse suposto caso de corrupção em seu governo - há o de propina paga pela multi Alstom, lembra? - o presidenciável tucano deu as costas aos em plena coletiva. A respeito, não disse nada, não respondeu nada, simplesmente foi embora. Registre-se: esse fato dele dar as costas aos jornalistas foi noticiado na mídia com a máxima discrição - quando foi.
Se quando noticiavam alguma coisa, o governador já se sentia com direito a agir desse modo, imagine-se agora que o escândalo sumiu , ou melhor, voltou a ser escondido pela imprensa.
Serra vai continuar impunemente considerando-se no direito de não ter que prestar contas nem á imprensa e nem a ninguém sobre o escândalo da sua policia. Mas você sabe, leitor: depois de 14,5 anos de governos dos tucanos, é por um escândalo desses que a policia do Estado, a que eles criaram e comandam, se revela...Mas esse suposto esquema de corrupção - e como se já não fosse grave o bastante - não foi o único tema em relação a Serra “esquecido” pelos veículos de comunicação nos últimos cinco dias.
O governador paulista foi criticado essa semana pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Depois de meses de auto-recesso que se impôs, Ciro retornou à cena política com uma coletiva em que ressaltou os danos provocados à nossa economia pelo governo FHC.Ciro lembrou que FHC teve Serra como seu ministro do Planejamento. Quer dizer, FHC-Serra, de braços dados, foram os responsáveis pela política econômica desastrosa sofrida pelos brasileiros durante os oito anos do tucanato.
Você leu essas críticas do Ciro com algum destaque na mídia? Nem eu. Abafaram as críticas do deputado. Para piorar, essa postura da mídia não é so dos jornais e de outros veículos impressos, ou mesmo na web.
A coberta das emissoras de TV dispensa comentários, e a das rádios sequer consegue disfarçar o claríssimo comprometimento das emissoras e de seus âncoras com a oposição, com o "abafa críticas" a Serra e com as aberrações tucanas.
Por isso, e enquanto isso, o presidenciável tucano José Serra desliza sorrateiro, mesmo que um mar de lama - como diria a velha UDN - escorree em seu governo e debaixo de seus pés.Mas esse suposto esquema de corrupção - e como se já não fosse grave o bastante - não foi o único tema em relação a Serra “esquecido” pelos veículos de comunicação nos últimos cinco dias.
O governador paulista foi criticado essa semana pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). Depois de meses de auto-recesso que se impôs, Ciro retornou à cena política com uma coletiva em que ressaltou os danos provocados à nossa economia pelo governo FHC.
Ciro lembrou que FHC teve Serra como seu ministro do Planejamento. Quer dizer, FHC-Serra, de braços dados, foram os responsáveis pela política econômica desastrosa sofrida pelos brasileiros durante os oito anos do tucanato.
Você leu essas críticas do Ciro com algum destaque na mídia? Nem eu. Abafaram as críticas do deputado. Para piorar, essa postura da mídia não é so dos jornais e de outros veículos impressos, ou mesmo na web.
A coberta das emissoras de TV dispensa comentários, e a das rádios sequer consegue disfarçar o claríssimo comprometimento das emissoras e de seus âncoras com a oposição, com o "abafa críticas" a Serra e com as aberrações tucanas.
Por isso, e enquanto isso, o presidenciável tucano José Serra desliza sorrateiro, mesmo que um mar de lama - como diria a velha UDN - escorree em seu governo e debaixo de seus pés.Leia também:
Escândalo alastra-se e mídia poupa Serra
Lamaçal de denúndias é profundo
Um tucano muito bem blindado pela mídia
Zé Dirceu
PT recorre contra ‘propaganda eleitoreira’ de Serra
Antecipada em mais de dois anos, a refrega eleitoral de 2010 achega-se aos escaninhos da Justiça.
Dias depois, a oposição informou que questionará no TSE o uso da máquina governamental como alavanva promocional de Dilma Roussef.
Nesta terça (17), o PT foi à forra. Líder petista na Assembléia Legislativa de São Paulo, o deputado Roberto Felício foi ao Ministério Público contra o tucano José Serra.
Felício questiona a legalidade de uma propaganda televisiva da Sabesp, estatal paulista de água e esgoto. A peça foi levada ao ar em âmbito nacional.
Por que diabos uma estatal de São Paulo paga pela veiculação de uma peça publicitária em outros Estados?
A finalidade é “eleitoreira”, acusa o líder do PT. Há publicidade tem a "nítida intenção" de favorecer o governador Serra, presidenciável do PSDB.
O petismo não está só. O TRE do Rio, uma das praças brindadas com o comercial da Sabesp, já requisitara informações às emissoras Globo e Bandeirantes.
Munido dos dados, o tribunal analisará se a estatal foi ou não utilizada com o propósito de promover eleitoralmente o pré-candidato Serra.
A Sabesp expediu uma nota. Anota, entre outras coisas, que um par de leis estaduais autoriza a veiculação de propagandas em âmbito regional, nacional e até interncional.
"Ou seja, a empresa está legalmente amparada para prestar seus serviços em outros Estados e países". Beleza.
Se tomado ao pé da letra, esse lero-lero pseudolegalista justificaria até a veiculação de peças da Sabesp nos EUA, na China, no inferno.
Bóia no ar a pergunta: Por que o contribuinte de São Paulo, que não deseja da Sabesp senão água na torneira e esgoto na porta, deve financiar tais extravagâncias?
Embora procurado, Serra não disse palavra. Ruim, muito ruim, péssimo. A platéia mereceria meia dúzia de palavras do governador-candidato.
PT recorre contra ‘propaganda eleitoreira’ de Serra
Antecipada em mais de dois anos, a refrega eleitoral de 2010 achega-se aos escaninhos da Justiça.
Dias depois, a oposição informou que questionará no TSE o uso da máquina governamental como alavanva promocional de Dilma Roussef.
Nesta terça (17), o PT foi à forra. Líder petista na Assembléia Legislativa de São Paulo, o deputado Roberto Felício foi ao Ministério Público contra o tucano José Serra.
Felício questiona a legalidade de uma propaganda televisiva da Sabesp, estatal paulista de água e esgoto. A peça foi levada ao ar em âmbito nacional.
Por que diabos uma estatal de São Paulo paga pela veiculação de uma peça publicitária em outros Estados?
A finalidade é “eleitoreira”, acusa o líder do PT. Há publicidade tem a "nítida intenção" de favorecer o governador Serra, presidenciável do PSDB.
O petismo não está só. O TRE do Rio, uma das praças brindadas com o comercial da Sabesp, já requisitara informações às emissoras Globo e Bandeirantes.
Munido dos dados, o tribunal analisará se a estatal foi ou não utilizada com o propósito de promover eleitoralmente o pré-candidato Serra.
A Sabesp expediu uma nota. Anota, entre outras coisas, que um par de leis estaduais autoriza a veiculação de propagandas em âmbito regional, nacional e até interncional.
"Ou seja, a empresa está legalmente amparada para prestar seus serviços em outros Estados e países". Beleza.
Se tomado ao pé da letra, esse lero-lero pseudolegalista justificaria até a veiculação de peças da Sabesp nos EUA, na China, no inferno.
Bóia no ar a pergunta: Por que o contribuinte de São Paulo, que não deseja da Sabesp senão água na torneira e esgoto na porta, deve financiar tais extravagâncias?
Embora procurado, Serra não disse palavra. Ruim, muito ruim, péssimo. A platéia mereceria meia dúzia de palavras do governador-candidato.