Leio sobre "os erros de Eduardo Cardozo no processo de impeachment", muito fácil criticar, esquecendo que:
O judiciário não foi coadjuvante no golpe, foi e é protagonista. Basta lembrar que um ministro do STF - Supremo Tribunal Federal -, esperou durante cinco meses que Eduardo Cunha abrisse e aprovasse o processo do impeachment. Feito o jogo sujo pelo usufrutuário, então Teori Zavaski pediu o afastamento de Cunha da presidência da Câmara Federal. Portanto, é bom essa gente falastrona se lembrar que a realidade é muito diferente da ficção, apesar de muitas vezes a gente pense que isso só acontece em novela.
Quem um dia imaginou um juiz (?) condenar um réu porque este não provou sua inocência (não é o acusador que tem de provar)?
Quem um dia imaginou uma juíza (?) reconhecer que não tinha provas para condenar um réu mais condenou porque a literatura jurídica lhe permitia?
Fizeram isso e muito mais durante a farsa da cassação da presidente Dilma Rousseff, lembrem-se disso antes de virem com blablabla de sustentabilidade transversal.
Oraite?