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José Dirceu desiste do emprego para não prejudicar funcionários e proprietários do Hotel Saint Peter

O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o ex-ministro José Dirceu, anunciou em nota que seu cliente decidiu "abrir mão da oferta de emprego" do hotel Saint Peter, de Brasília. "Trata-se de uma decisão tomada com o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que lhe fizeram a oferta e das centenas de funcionários que trabalham no grupo", justifica o advogado, que cita no texto a expressão "linchamento midiático".
Depois que Dirceu foi contratado pelo hotel, que segundo lembra Oliveira Lima, é "tradicional" na capital, o Jornal Nacional denunciou que a empresa tem como sócio um 'laranja', José Eugenio Silva Ritter, que mora num bairro pobre do Panamá. Na avaliação do advogado, o tratamento dado pela mídia à oferta de emprego, que reforça, "cumpria todas as formalidades exigidas em lei", "denuncia a intenção de impedir que o ex-ministro trabalhe".
A nota diz ainda que José Dirceu agradece a boa vontade dos proprietários do hotel por terem lhe contratado, mas que "não considera justo que outras pessoas (...) estejam obrigadas a partilhar da sanha persecutória que se abate contra ele". Mais cedo, num texto publicado no blog de Dirceu, o advogado havia questionado: "por que 400 pessoas podem trabalhar no hotel e o ex-ministro não?". E lembra que a constituição societária da empresa não diz respeito a Dirceu – e nem a seus 400 funcionários.
Leia aqui o texto publicado mais cedo no blog e abaixo a íntegra da nota de seu advogado.

Conta no hotel

Rir é o melhor remédio:
Mas o que é este item aqui na minha conta? - perguntou o hóspede ao gerente do hotel. Eu não comi frutas!

- Todos os dias as frutas foram colocadas no seu quarto. Se o senhor não comeu, o problema é seu, não nosso.
- Tá certo. - diz o hóspede, e subtraiu R$ 150,00 da conta. 

- Que é que o senhor está fazendo? - berrou irado o gerente. 
- Estou tirando R$ 50,00 de cada dia no qual o senhor beijou a minha mulher!
- O que! - exclamou o gerente. Eu nunca beijei a sua mulher!
- Se o senhor não beijou, o problema é seu, não nosso.

Hospedagem de loucos

Felicidade, tristeza, angustia, feio, bonito, céu, terra, inferno "deus", capeta e congêneres são pura invenção da imaginação do homem, na realidade o que existe de fato é uma grande casa de hospedagem de loucos de todos os jeitos e tipos. Loucos que fazem deste vazio uma salada completa de pensamentos assim ou assado. Ou não? De concreto somente existe a ganância dos homens que a todo custo desejam ter muito patrimônio, a fim de medir sua superioridade perante os demais.

Foi por medo de avião...



Rocambole: o ministro parece enrolado
Suarento e gaguejante, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes apareceu na tela da Globo na noite de segunda-feira. Confirmou o encontro com Lula e reafirmou que “houve a conversa sobre o Mensalão”.
Ok. Mas em que termos? E o que isso teria a ver com a CPMI do Cachoeira/Veja? Gilmar respondeu no melhor estilo rocambole, o estilo de quem está todo enrolado:“Depreendi dessa conversa que ele [Lula] estava inferindo que eu tinha algo a dever nessa conversa da CPMI”.
“Depreendi”, “inferindo”. Hum…
De forma rocambolesca, Gilmar  Mendes piscou. Pouco antes, Lula publicara nota em que manifesta “indignação” com o teor da reportagem…
PSDB/DEM/PPS e a velha mídia, numa estranha parceria com o PSOL, tentam transformar o encontro Lula/Mendes em notícia, para impedir que venham à tona fatos gravíssimos já de conhecimento de alguns integrantes da CPI Cachoeira/Veja.
Qualquer ser pensante pode concluir por conta própria: se Gilmar sentiu-se “chantageado” ou “pressionado” por um ex-presidente, por que levou um mês (a reunião entre ele e Lula teria ocorrido em 26 de abril) para revelar esse fato ao Brasil? E por que o fez pela “Veja”, em vez de informar seus pares no STF, como seria sua obrigação? 
A explicação pode estar aqui, nos grampos que o tuiteiro Stanley Burburinho fez circular pela rede. Nesses grampos, depreende-se que um tal “Gilmar” (e o próprio agente da PF conclui que o citado parece ser ”Gilmar Mendes”) teria viajado num jatinho emprestado pelo bicheiro Cachoeira. Na companhia (ou compania?) de Demóstenes, o mosqueteiro da ética.
Parafraseando outro ministro do STF, Celso de Melo: “se” a viagem de Gilmar Mendes no jatinho do bicheiro se confirmar, estaríamos diante de um caso que não teria outra consequência possível, se não a renúncia ou o impeachment. Repito: “se” a viagem se confirmar. É preciso apurar. Os indícios são gravíssimos.
A entrevista para “Veja”, seguida do suarento balbuciar no JN da Globo, parece indicar desespero. Uma espécie de defesa antecipada. Fontes na CPI informam que haveria mais material comprometedor contra certo ministro do STF, nas escutas a envolver Cachoeira.  
A entrevista à “Veja”, portanto, teria como explicação aquela velha canção: “foi por medo de avião… que eu peguei pela primeira vez na sua mão”. 

BNB vai financiar a venda de franquias de hotéis

A Rede Accor, líder mundial no segmento hoteleiro para classes B e C, de olho no crescimento do Brasil vai ampliar consideravelmente suas operações nos próximos dois anos com a construção de mais 100 hotéis da marca Formule 1. Cada estabelecimento terá um custo estimado em R$ 5 milhões, valor que contempla a marca e a construção do projeto, que pode ter entre 60 e 100 quartos.

A Formule 1 é uma rede de pequeno e médio portes cujos empreendimentos deverão ser instalados em cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes. Para atingir a ambiciosa marca, a Accor está buscando 20 grupos de investidores interessados em adquirir franquias dos hotéis. Cada grupo ficará responsável por cinco estabelecimentos Formule 1. No acordo, os investidores entram com o terreno, que passa pela avaliação da Accor, sendo levados em consideração itens como o tamanho da cidade onde será instalado, a relevância do centro urbano para o entorno, a população e o fluxo do turismo de negócios.

Ceará é visado
Ainda não há definição sobre a instalação de hotéis Formule 1 no Estado, já que está na dependência dos investidores que vão adquirir a marca. Mais de 150 pessoas no País se mostraram interessadas no modelo de negócio proposto pela Accor, e conforme antecipou sua assessoria de imprensa, muitos estão interessados em encravar os projetos no Nordeste, onde o Ceará é um dos mais visados.

A previsão é de que a assinatura dos contratos de aquisição das franquias da Rede Accor ocorra até o fim do mês de dezembro, e que os primeiros estabelecimentos sejam inaugurados no início de 2012. Cada obra deverá ser concretizada em apenas oito meses, devido ao menor porte dos hotéis.

Mais do que eventos sazonais como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, a Accor está focando as cidades de pequeno e médio porte, as quais ainda carecem de empreendimentos hoteleiros de peso e a preços mais acessíveis. Os da rede Formule 1, por exemplo, têm diárias entre R$ 70 e R$ 80.

A meta da Accor é chegar ao ano de 2015 com aproximadamente 300 hotéis sob sua operação. Os detalhes dos investimentos da Accor para os próximos anos e o modelo de negócios que está sendo lançado serão divulgados em almoço com a imprensa amanhã.

Investimento
5 milhões de reais é o valor de cada franquia da rede Formule 1, valor que contempla a marca e a construção do projeto

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Pra frente Ceará

Hoje acontece a inauguração do Hotel Vila Galé Cumbuco, o primeiro grande resort do Ceará, com 465 apartamentos e chalés e investimentos declarados de R$ 110 milhões. Na quinta, dia 7, tem start o Projeto Casa do Blues, na Zug Chopperia. Na sexta, nossos fotógrafos desembarcam no casório de Gleicy Sales e Bolivar Gadelha Neto e na manhã seguinte no enlace de Juliana falcão e Daniel. Ah, ia esquecendo! Não dá para perder a Hed Kandi, dia 11.
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Pré-sal atrai US$ 20 bilhões: Portos, aeroportos, hotéis, navios e plataformas são alguns dos investimentos previstos

Rennan Setti e Ramona Ordoñez – O Globo

Apesar de ainda estar intacto, sete mil metros abaixo da superfície do mar, o petróleo depositado na camada pré-sal já é o combustível de uma corrida por investimentos bilionários em terra firme. São obras de infraestrutura e logística, e negócios nos setores portuário, aeroportuário, hoteleiro, imobiliário, naval e de pesquisa tecnológica.
O dinheiro vem tanto de empresas privadas como do governo e pode ultrapassar a cifra dos US$ 20 bilhões. E o Rio — que concentra 85% da produção brasileira atual e é um dos estados que têm poços do pré-sal — ocupa posição privilegiada na rota desses investimentos.
Os portos receberão atenção especial nesse fluxo de dinheiro. Dezenove empresas nacionais e internacionais já comunicaram à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a intenção de explorar terminais ou áreas arrendadas em portos de todo o país, visando à movimentação gerada direta ou indiretamente pelo pré-sal.
Técnicos da Antaq estimam que só esses projetos têm potencial para captar entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões em atividades como apoio offshore (abastecimento de plataformas), apoio marítimo, produção de tubos flexíveis, entre outras. Para não causar especulação no mercado, a agência não divulga quais portos estão despertando o interesse privado.
Porto de Angra terá terminal triplicado
Especificamente nos terminais do Rio, haverá o aporte de mais de R$ 2,5 bilhões nos próximos anos. Além do R$ 1,345 bilhão que chegará, até 2013, para obras de dragagem e reforma por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2 — nos portos da capital, de Angra dos Reis e Itaguaí — também haverá investimentos privados visando ao fluxo do pré-sal. Segundo Jorge Luiz de Mello, presidente da Companhia Docas do Rio, o Porto de Angra terá seu terminal triplicado nos próximos anos. O subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, acredita que, em cinco anos, sua movimentação será dez vezes maior do que é hoje.
— Angra é um porto privilegiado, dada a sua proximidade com a Bacia de Santos. Já estamos conversando com a empresa arrendatária, a Technip, sobre a possibilidade de expansão do terminal — afirmou o presidente da Companhia Docas.
O Porto do Rio vive a expectativa dos investimentos da Petrobras. A estatal já opera, há cerca de 60 dias, no cais de São Cristóvão, uma base offshore. Porém, ressalva Mello, tratase de uma experiência, feita através de cobrança tarifária (a empresa paga por serviços específicos), não por arrendamento.
— A experiência está sendo bem sucedida. Estamos estudando a legislação para fazer o arrendamento.
Como a Petrobras deverá ser a operadora exclusiva do présal, não terá sentido fazer licitação.
Com o arrendamento, ela terá de construir uma estrutura própria — disse Mello.
Na parte de estaleiros, o advogado Heller Redo Barroso, especialista em petróleo e gás, confirma que serão investidos R$ 7,4 bilhões nos próximos anos na construção de dez novas unidades e na reforma de várias outras.
Também há planos de expansão no setor siderúrgico. A Gerdau, de acordo com ele, instalará um laminador de bobinas em sua usina siderúrgica de Ouro Branco, em Minas Gerais, com início de operação previsto para 2012. Também haverá outro no estado, só que de chapas grossas.
Além das águas, o pré-sal também está movimentando os ares. Baseado na experiência de Cabo Frio — cujo aeroporto serve de base para helicópteros que circulam na Bacia de Campos — o governo quer transformar o Aeroporto de Angra dos Reis no ponto de partida para as estações do pré-sal. Para poder receber aeronaves com turboélices de até 80 lugares e helicópteros com grandes tanques, a pista será ampliada (dos 913 metros atuais para 1.300 metros), o pátio vai ser expandido e haverá uma pista para taxiamento. Hoje em dia, sua movimentação é basicamente turística.
No entanto, as obras — orçadas em R$ 9 milhões, com dinheiro federal, estadual e municipal — estão paradas porque houve um afundamento imprevisto na cabeceira da pista. O projeto está sendo refeito, mas ainda não há prazos.
— Os investimentos valem à pena.
Em Cabo Frio, o governo investiu R$ 50 milhões em dez anos.
Só no ano passado, arrecadou esse mesmo valor de ICMS — comentou o subsecretário de Transportes, Delmo Pinho, que também prepara projeto semelhante para o Aeroporto de Maricá.
Rio receberá três centros de pesquisa
No ramo hoteleiro, a NEP incorporadora vai construir seis aparthotéis no interior do Rio e na Baixada Fluminense até 2014. Serão R$ 180 milhões investidos na construção de duas mil unidades. O público-alvo são executivos e funcionários da cadeia do petróleo, dispostos a pagar entre R$ 120 e R$ 170 por uma diária.
Os empreendimentos já confirmados serão em Duque de Caxias (dois) e Campos dos Goytacazes. O primeiro de Duque de Caxias deve ficar pronto em menos de três anos.
— Com o pré-sal, está havendo um boom de investimentos. O carioca sempre fez hotel para turista.
Estamos investindo no ramo empresarial, que é esquecido — disse Cyro Fidalgo, que desenvolve os projetos da incorporadora NEP.
Em Santos, o advogado Heller Redo Barroso lembra que o número de prédios em construção já supera a quantidade de lançamentos dos últimos 12 anos: — Hoje, são 162 obras de imóveis com mais de dez andares em andamento, duas a mais do que as concluídas de 1998 a 2010. Há também 71 projetos de prédios aguardando aprovação e outros 40 já aprovados.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, lembra que o pré-sal também está estimulando investimento em pesquisa científica. As empresas Baker Hughes, Usiminas e Schlumberger vão instalar três centros de pesquisa em mais de 15 mil metros quadrados do Centro Tecnológico da UFRJ, no Fundão, gastando mais de R$ 131 milhões no total.

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Dilma Rousseff e José Serra no Conotel

Com o tema "O Brasil é a bola da vez",  a 52ª edição do Congresso Nacional de Hotelaria - Conotel 2010, promovida pela ABIH Nacional, será realizada entre os dias  17 e 19 de agosto, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. A organização do evento confirma as participações dos presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra nas tardes dos dias 17 e 18 quando falam sobre seus planos para a indústria de turismo, caso venham a ser eleitos.
Na programação do evento serão discutidos temas sobre economia e sustentabilidade. Já está confirmada presença do economista Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central, que falará sobre o mercado econômico no Brasil. Segundo Álvaro Bezerra de Mello,  presidente da ABIH o planejamento estratégico da hotelaria para a Copa é de fundamental imporância.
 "Os eventos que acontecerão no país terão impacto em vários setores da economia, com destaque para o turismo. Por isso, o setor precisa se planejar e agir estrategicamente para realizar com máxima competência sua função de receber bem os turistas que chegarão ao país. Conhecer a experiência de outros países pode nos ajudar a encurtar distâncias na hora de investirmos", explica.
 Especialistas falarão também sobre a importância de aliar estratégia a tecnologia e prática. No painel "Vale a pena reformar meu hotel", por exemplo, especialistas em retrofit e consultores falarão sobre como renovar um hotel atendendo às regras de sustentabilidade.
Para complementar esse painel, no segundo dia do evento, o tema "Sustentabilidade é um bom negócio" mostrará porque a adequação de hotéis pode trazer muitos dividendos.

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