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Opinião pública


Lula é o melhor presidente da história do Brasil até para os eleitores de Jair Bolsonaro

  Segundo pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, para 62% dos pesquisados foi durante o governo de Lula (PT) que tiveram melhores condições de vida, emprego,mais  renda, menor inflação, educação, autoestima etc...
Somente 5% dos eleitores de Jair Bolsonaro dizem que o governo atual é melhor.

Charge genial


Antes da eleição é sempre assim que os Gloibopes e Datafraudes trabalham.
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Ibop 2018

Entre 16 e 25 de Outubro, o Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pública - pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais personagens políticos que podem vir a disputar a sucessão de Dilma daqui a três anos. Quando falta tanto tempo assim para a eleição, esse tipo de sondagem é mais significativo do que medir a simples intenção de voto – porque mostra não apenas a presença de cada nome na memória do eleitor, mas também sua força e limites, além do seu desconhecimento. Pergunta-se, sobre cada um dos potenciais candidatos, qual frase mais bem descreve o que o eleitor pensa a respeito daquele nome: se votaria nele com certeza para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Há quem não responda.

Pesquisa de opinião pública sobre o governo Dilma

por Fernando Drummond
Bem, já que o PSDB divulga institutos fajutos de pesquisas, resolvi fazer uma enquete sobre a avaliação do Governo Dilma, através do Instituto Datafoda-se, criado por mim. Esta pesquisa foi realizada em três dias e não está registrada em local algum, porém foi ambientada em um universo de mais de 5.000 pessoas, que compõem os meus perfis (bem mais que o dobro deles):
Os entrevistados, consideram o Governo Dilma:
42% Ótimo
26% Bom
07% Regular
10% Ruim
10% Péssimo
05% Não Souberam ou Não Quiseram Opinar
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Ibop desmente DataFolha




Pesquisa do DataFolha divulgada ontem segunda-feira (22/06) na Folha de São Paulo sobre a opinião da população em relação ao voto facultativo e a reeleição mudou drasticamente.

Segundo o DataFolha em 2005, 65% da população era favorável a reeleição, hoje são apenas 30%. E 54% era a favor do fim do voto facultativo, hoje são 66%.

O *Ibop também fez uma pesquisa sobre os dois assuntos, e os números são absolutamente contrário.

Segundo o Ibop - *Instituto Briguilino de Opinião Pública -, a porcentagem dos que aprova a reeleição e os que são favoráveis ao fim do voto facultativo continua igual a 10 anos atrás.

  • 65% são a favor da reeleição.
  • 54% são a favor do fim do voto facultativo.
Quanto a acreditar no Ibop ou DataFolha...lembro que dependesse do Instituto paulista Serra teria sido eleito presidente em 2002 e 2010. Alckmin em 2006 e Aécio em 2014.

Ibope agora é inglês

O grupo inglês Wpp, através da Kantar Media confirmou ter adquirido o controle acionário do Ibope Media, que meda audiência de televisão em dezesseis países da América Latina.

A Kantar Media detêm mais de 95% das ações.

Menos de 5% é de propriedade de ex-executivos do Ibope.

A empresa inglesa também adquiriu 49% das ações  do Ibope inteligência, que realiza pesquisas de opinião e eleitorais.

Lula e os institutos de pesquisa

"Não sou candidato a presidente nesta eleição. Por que os institutos de pesquisa insistem em colocar meu nome nas pesquisas? Por que não colocam o nome de Fernando Henrique Cardoso? Estranho, muito estranho..."

Todos contra Dilma

O World Trade Center, prédio empresarial de luxo às margens da Marginal Pinheiros, em São Paulo, sedia até o fim da tarde de hoje (25) o 6º Congresso Brasileiro de Pesquisa, que reúne especialistas em dados e estatísticas de todas as áreas – e, como não poderia deixar de ser em ano de disputa pela Presidência da República, também os profissionais das pesquisas de opinião e eleitorais. Representantes de Ibope, Vox Populi, Datafolha e Sensus foram convidados para uma mesa de debate sobre as tendências do eleitorado em um ano que acumula, além do pleito, a realização da Copa do Mundo da Fifa e a perspectiva de manifestações de rua inspiradas pela mobilização de junho de 2013.
A mesa, porém, embora batizada de "Debate sobre o cenário da eleição presidencial 2014", poderia ter outro nome: "Como derrotar Dilma Rousseff?". Mediado por Emy Shayo, analista do banco norte-americano J.P. Morgan, que também redigiu a maior parte das perguntas feitas aos convidados, o debate explorou monotematicamente as fragilidades da candidatura petista à reeleição e ditou fórmulas, com base nos resultados das últimas pesquisas de opinião, sobre como enfraquecer a campanha governista. O público, composto principalmente por empresários, profissionais da área e jornalistas, embarcaram nos "testes de hipótese" propostos pela organização e seguiram a mesma linha em seus questionamentos.
Regidos pela assessora do banco, os debatedores apresentaram conclusões importantes para a plateia. Petrobras e rating do Brasil, por exemplo, são temas "para o Valor Econômico, para os participantes deste fórum, mas muito complicados para o povão", de acordo com Márcia Cavallari, do Ibope. Já as manifestações contra a Copa do Mundo, segundo os debatedores, podem desestabilizar o governo desde que alcancem o público "desejado".
"É garantida a confusão durante a Copa. Estou na bolsa de apostas com 150 mil pessoas na rua durante a Copa", torce Ricardo Guedes, do Sensus. O resultado em campo não importa: Mauro Paulino, do Datafolha, ressaltou que não houve mudança no comportamento dos eleitores após a vitória na Copa das Confederações, por exemplo, mas destacou que "a chance de atingir o governo é havendo problemas na execução".
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, também foi descartado como elemento-surpresa para favorecer a oposição porque sua suposta imagem de impoluto não encaixa no figurino nem de Aécio Neves (PSDB), nem de Eduardo Campos (PSB), mas há "esperança" em relação à possibilidade de crise energética e de abastecimento de água.
Para Antonio Lavareda, da consultoria política MCI, "esse tipo de crise atinge o cerne da imagem de Dilma, que é a da gestora, da mulher-eficiência". As consequências da má gestão das águas sobre a imagem de Geraldo Alckmin (PSDB), que também concorre à reeleição neste ano e cujo governo gere o abastecimento de água e o tratamento de esgoto em São Paulo, não foram abordadas durante o debate.
Lavareda foi um dos palestrantes mais requisitados pela mediação, embora não pertença a nenhum instituto de pesquisa. Ele foi o único a defender abertamente que a presidenta entra na disputa em desvantagem: de acordo com ele, 60% dos brasileiros querem a mudança e esse capital político irá se acumular em torno do candidato da oposição capaz de chegar ao segundo turno. "É quase certo que haverá segundo turno", afirmou.
Ele protagonizou ainda o momento de maior sinceridade do encontro: diretamente questionado pela mediadora sobre o que é necessário fazer para que o PSDB consiga usar a "paternidade" do Plano Real de forma eficiente contra o PT nas eleições, disse apenas: "Esse tipo de assessoria é o que fazemos em minha empresa, e não somos uma entidade filantrópica". Embora não confirme a informação, a empresa de Lavareda está acertada com o PSB de Eduardo Campos para a campanha eleitoral deste ano, após muitos anos se dedicando a serviços ao PSDB.

CNT/Ibope: 46% dão nota de 7 a 10 para Dilma e 71% dos brasileiros estão satisfeitos!

Mesmo com a realização de inúmeros protestos pelo país nas últimas duas semanas, Dilma continua muito popular, tendo a melhor avaliação entre toda a classe política brasileira. 46% dos brasileiros lhe conferem nota de 7 a 10.


A revista ‘Época’ (da ‘Globo’…) publicou os resultados de uma pesquisa feita pela CNT/Ibope com exclusividade para a publicação. Entre os principais resultados, temos o seguinte:
  • 1) Satisfação: 71% dos brasileiros se declaram satisfeitos (60%) ou muito satisfeitos (11%) com a vida que levam;
  • 2) Otimismo: 43% dos brasileiros estão otimistas com o futuro do país, dividindo-se entre 34% de otimistas e 9% de muito otimistas;
  • 3) 70% apoiam a realização da Copa do Mundo no Brasil, com 43% apoiando totalmente e outros 27% apoiando parcialmente;
  • 4) Manifestações: 75% apoiam os protestos que ocorrem atualmente no Brasil;
  • 5) Violência: 84% dos brasileiros consideram que houve violência por parte dos manifestantes, dividindo-se entre 45%  que consideram que houve muita violência e outros 39% que consideram foram violentos, mas sem exageros;
  • 6) Mudanças: Apenas 26% pensam que as manifestações irão gerar muitas mudanças no país. Outros 47% acreditam que elas irão mudar pouco a situação do Brasil;
  • 7) Melhorias – 59% dos brasileiros pensam que os protestos são a melhor maneira de se cobrar melhorias. Já para 37% existem outros meios para se fazer isso;
  • 8) Entre os governantes brasileiros, a Presidenta Dilma obtém o maior grau de aprovação, com 46% da população lhe concedendo uma nota entre 7 e 10. Nenhuma outra autoridade eleita obtém um índice tão elevado de aprovação popular.
  • 9) Transporte Público: 77% dos brasileiros pensam que os protestos se realizam em função da qualidade ruim do transporte coletivo urbano.
E como isso é função dos prefeitos e governadores, é bom que esses fiquem de olhos bem abertos. Ou melhoram sensivelmente a qualidade o serviço ou terão sérias dificuldades para continuar a sua carreira política.

Resumindo: Dilma continua muito popular, sendo bem avaliada pela população, que se diz satisfeita com a vida que leva e que ainda está otimista com o futuro do país.

Além disso, a maioria absoluta apoia a realização da Copa do Mundo no país.

Perderam, Golpistas!O SINTONIA FINA - @riltonsp  

63% dos brasileiros aceitariam filho homossexual

O Instituto Briguilino de Opinião Popular - IBOP - divulgou hoje sexta-feira (31) uma pesquisa onde revela que 63% dos brasileiros aceitariam um filho homossexual. Pelo documento, 62% se posicionaram a favor de gays terem os mesmos direitos que “casais tradicionais”. 
O IBOP ouviu 1.264 pessoas em todas as regiões brasileiras no primeiro trimestre de 2013 para saber a opinião do brasileiro sobre homossexualidade.

A sinuca de bico que a imprensa se meteu


Na pesquisa do Datafolha sobre confiança nas instituições, os resultados são reveladores da sinuca em que a mídia partidarizada está se metendo.
O percentual de pessoas que "confiam muito" despencou quase 10 pontos., caindo de 31 para 22%. O período de queda coincide com a cobertura do julgamento do "Mensalão".

O percentual daqueles que "confiam um pouco" oscilou levemente para baixo: caiu de 51 para 50%.

Enquanto que a taxa daqueles que "não confiam" de jeito nenhum subiu de 18 para 28%, que é um percentual maior do que os que "confiam muito".

Analisando, poderíamos dizer que, aproximadamente, só um a cada cinco brasileiros confia plenamente na imprensa. A ampla maioria ou não confia (um a cada três) ou confia com reservas (um a cada dois).

Como as perguntas estão no contexto de uma pesquisa sobre aprovação política pode-se considerar que a desconfiança com relação á imprensa é em relação à cobertura política. Mas este dado precisaria ser melhor explicitado.

O desempenho da imprensa é pior do que o da Presidência em todos os níveis, ficando acima apenas de "Congresso" e "Políticos".   
por Weden

Dilma e Lula tem juntos 45% das intenções espontâneas de voto para 2014


  O conservadorismo personificado em Serra e Aécio, e a alternativa verde estampada em Marina Silva, adicionam ao balaio oposto 9% de menções.
A maiúscula atrofia do campo conservador explode na pesquisa do Ibope divulgada neste domingo. Não por acaso apresentada sob a pátina de uma irrelevante ultrapassagem de quem deixou o governo há dois anos por quem ainda o exerce.

O fato esférico é que a 24 meses das urnas presidenciais, 55% dos eleitores tem um nome de preferência estabelecido. Em 2010, oito meses antes do pleito, 52% dos eleitores não tinham candidatos (23% mencionavam Lula, inelegível).

Hoje, quatro em cada cinco referendam o bloco de forças progressistas que comanda a sociedade e o desenvolvimento do país desde 2003.

Um discernimento tão antecipado não significa voto líquido. Mas a musculatura de largada ilumina uma desvantagem que explica, e explicará cada vez mais, os métodos da tentativa conservadora de voltar ao poder.

Anote-se que o saldo favorável de Lula e Dilma supera inclusive os decibéis midiáticos que há quatro meses martelam hits da Ação Penal 470. Alguém poderá entender, como parece ter entendido pelos movimentos recentes, que não foi suficiente.

O que está em jogo, portanto, não é uma gincana de simpatias.
A resiliência eleitoral de Lula e Dilma apoia-se em pilares objetivos. A implosão da ordem neoliberal avança no seu 5º ano sem que os adoradores de mercado tenham sequer aprumado a capacidade de fazer autocrítica.

A exemplo das políticas que levaram ao desastre, o ajuste que praticam combate o fogo da depressão com o lança-chamas da austeridade.

A Europa já flambada mergulha no seu segundo round recessivo. O Japão aderna. Os EUA atolam no desemprego. Merkel augura: são necessários mais alguns anos de cozimento bem ajustado.

A Espanha completa um ano no caldeirão de Rajoy, do PP, que comunga as mesmas receitas reafirmadas cronicamente pelo aparato conservador brasileiro.

O que elas conseguiram no caso espanhol? O déficit público cresceu (por conta do PIB e arrecadação minguantes); a insolvência financeira empurra a 4ª economia europeia para um resgate ainda mais doloroso; 25% da força de trabalho está na rua --mais 800 mil demitidos irão se juntar a ela este ano.

O contraponto do cenário brasileiro explica o silencio conservador na disputa econômica.

A taxa de desemprego em setembro foi a menor para o mês dos últimos dez anos: 5,4%, segundo o IBGE.

A massa salarial (novas vagas + aumento real de poder de compra) cresceu quase 5% acima da inflação nas regiões metropolitanas, entre julho e outubro.

Apesar da frágil capacidade de indução estatal e da inexistência de planejamento público, em setembro os investimentos do PAC 2 atingiram 40,4% da meta prevista para o período 2011- 2014.

Quase R$ 386 bi foram aplicados nesse meio tempo em obras de infraestrutura e logística social e urbana.

Distinguir-se daquilo que seria o Brasil se o conservadorismo persistisse no governo é confortante. E pedagógico. Mas não suprime os desafios que a economia tem pela frente, marmorizados da luta pela sucessão.

O arsenal econômico acionado não é suficiente. O grosso do investimento do PAC concentra-se na construção civil (1,9 milhão de casas contratadas no Minha Casa, Minha Vida).

Projetos ferroviários e de infraestrutura mais geral rastejam.

O investimento da indústria brasileira anda de lado. Embora a taxa de juro real, sempre apontada como obstáculo à expansão do setor, seja a menor da história, o parque industrial registrou a 13ª queda seguida no nível de atividade em setembro (na comparação anual).

Sem planta manufatureira sólida nenhuma economia consolida sua autonomia externa. Sem autonomia externa não existe Estado soberano.

Não há Nação digna de usar esse nome sem que a sociedade tenha o comando do seu destino. Celso Furtado.

A dependência de importações industriais não fragiliza apenas a contabilidade em dólares.

Ela sonega aos trabalhadores empregos de maior qualidade, aqueles cuja produtividade eleva os salários e permite reduzir a desigualdade intergeracional, a herança trazida da senzala, que requer simultaneamente reformas estruturais --a da terra, a urbana e a do capital acumulado.

O êxito inegável na condução da economia durante a crise não isenta o PT e o governo de encarar contradições crescentes. Compromissos sagrados nas urnas adicionam tensão ao elástico de um sistema democrático que autoriza mais do que os mercados estão dispostos a conceder --e a crise quer estreitar.

O conflito se evidencia na incapacidade de alavancar o investimento público --por indução estatal interditada e insuficiente; bem como em destinar recursos fiscais necessários à saúde e à educação. 'É preciso fazer mais com menos', retruca o mesmo editorial a cada 24 horas em algum meio de difusão.

O que o Ibope mostra não é propriamente uma resignação com esses limites --a luta para ir além deles está na pauta da sociedade brasileira.
O que ele faz de mais sólido talvez é sinalizar o profundo desencanto com as versões programáticas da casa grande em nossos dias.

Quando maior esse discernimento mais se impõe ao aparato conservador camuflar suas bandeiras amarrotadas em outras agendas de apelo popular.
A disputa desloca-se do campo estratégico para o uivo udenista.

A guerra aberta contra o PT testa os limites de um novo arsenal que consiste em destituir o poder, e os compromissos consagrados nas urnas, mas fazendo-o por dentro das instituições, sobretudo com a exacerbada manipulação da ferramenta judiciária.

A renuncia ao golpe de força é compensada pela força da hipertrofia midiática que se avoca inimputável para coordenar e ecoar a ofensiva.

Quem ainda insiste em delegar a defesa do projeto progressista brasileiro ao exclusivo sucesso econômico --que é crucial, de fato-- subestima as contradições políticas inerentes à travessia para um ciclo de crescimento sustentado num mundo em convulsão.

Apostar no discernimento compassivo da população diante desse horizonte de instabilidade e acirramento conservador implica não apenas em voluntarismo cocho.

Há outras coagulações perigosas implícitas. Uma delas consiste em assinar uma pax branca que concede ao conservadorismo o pleito da hegemonia intocável na esfera da comunicação.

É como se uma parte do PT e do governo Dilma não ouvisse os alarmes que soam de forma estridente e continuasse a perguntar: 'Que horas são?'.
'É tarde; é tarde' --responderá um dia o coelho dessa história.
por Saul Leblon

Jogaram em todos os cavalos


É conhecida a história daquele ãpostador que aos domingos chegava cedo no jóquei e comprava pules de todos os cavalos, em todos os páreos. Em casa, de noite, participava à família haver acertado na totalidade dos vencedores. Só que quando indagavam quanto tinha faturado, mostrava a carteira com o mesmo dinheiro que havia levado para o hipódromo. Não ganhara nada, mas também não perdera, pois apostara em todos os craques.

Com todo o respeito, mais uma vez repete-se a pantomima com os institutos de pesquisa eleitoral.

Tome-se São Paulo. Uma dessas empresas anunciou que Fernando Haddad teria 59% dos votos válidos e José Serra, 41%. Para garantir-se, acrescentou percentuais paralelos: 50% para Haddad, 35% para Serra, se computados os votos em branco e nulos.

Mas o instituto não ficou nisso. Acrescentou a tal margem de erro, 3 pontos para cima, 3 para baixo, para cada um dos concorrentes, em todas as simulações. Um estudante do primeiro ano de Estatística poderia fazer as contas. Junto com os 59% o resultado do favorito também poderia ser de 60%, 61% e 62%. Ou, cautelosamente, também 58%, 57% ou 56%. Quanto ao segundo colocado, por que não 42%, 43% e 44%? No reverso da medalha, 40%, 39% e 38%.

Cruzando-se todas as possibilidades, uma delas certamente bateria com os números anunciados pela Justiça Eleitoral, em especial porque foram duplicadas as chances em torno da outra equação, incluídos os votos brancos e nulos. A conclusão estará nos jornais de hoje, como esteve nas telinhas ontem à noite: o instituto anunciando que venceu, acertou o resultado, deve ser exaltado e elogiado, credenciando-se para conquistar novos clientes nas próximas eleições. Omite-se que em centenas de simulações, pelo menos uma dispunha da chance de sair vencedora. Agora, o diabo é se, mesmo assim, nenhuma saiu…
por Carlos Chagas