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Danuza Leão vira Regina Duarte e está com medo

A velha imprensa brasileira tem, em seu braço coluno-humorístico, dois intelectuais de valor inestimável: Madureira, o sociólogo, e Danuza, a aristocrata.
Os dois cumprem qualquer tarefa, como autênticos coringas da mídia: comparecem a seminários promovidos pelos patrões, e proferem argutas palestras (como podemos ver no histórico video de Madureira, o sociólogo);  ou escrevem colunas inteligentes e sutis (como não se cansa de fazer a inquebrantável Danuza Leão; aqui, mostro uma dessas colunas – em que ela combate o horror das festas juninas).

Se a voz de Danuza Leão se calar, o Brasil corre o risco de se transformar numa ditadura lulo-comunista, a serviço das FARC e de Fidel Castro. Confesso, estou com medo, muito medo.
Leiam a coluna de Danuza (foto), a coringa da mídia, e preparem-se para o pior… Claro que a coluna só poderia ter sido publicada pela “Folha”.
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A censura está voltando e é como gravidez: nenhuma mulher pode estar mais ou menos grávida.
Quer dizer que não se pode mais brincar com a figura dos candidatos? Não entendi bem: os programas humorísticos de rádio e televisão não podem, mas a imprensa escrita pode, ou também não pode?
Mesmo aos que escrevem coisas sempre sérias acontece, um dia, de soltar sua veia humorística; a franga, como se diz. Uma frase, uma palavra, qualquer coisa que tenha ocorrido e que dê vontade de fazer uma brincadeira, mesmo sem dizer os nomes.
Mas gostaria de saber, por exemplo: se eu disser que uma determinada candidata faz parte da tribo dos bichos-grilo, posso ir presa? E se escrever que um dos candidatos tem as olheiras mais sexy do país, irei para o tribunal, algemada? E se disser que uma outra candidata parece um sargentão autoritário, daqueles que dão medo, será que tenho que pedir asilo em alguma embaixada?
A censura está voltando, gente, e censura é como gravidez: nenhuma mulher pode estar mais ou menos grávida. Ou está, ou não está. Com a censura, é igual: ela existe, ou não. Que saudades dos tempos em que o Brasil era uma democracia.
Daqui a pouco vão dizer o que devemos e podemos comer, para ter uma vida saudável, e nunca terá havido, no mundo, um país com hábitos alimentares tão perfeitos. Lula tem certeza de ser Deus, e acha que, olhando nos olhos, pode mudar o universo. Se ele não fingisse que ignora os escândalos que acontecem em seu governo, já estaria mais do que bom, mas vamos nos preparando para dar ótimas risadas depois das eleições, com o “Casseta & Planeta”, “Pânico na TV” e “CQC”; eles não vão deixar barato, a não ser que o humor seja definitivamente proibido no país – o que não é impossível, dependendo do resultado da eleição. Lula não sabe perder, e foi um papelão não ter ido ao encerramento da Copa. Se o Brasil tivesse ganho, seria ele o grande vencedor, e não quero nem pensar no que íamos ter que aturar.

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Para rir e chorar com Bussunda


"Bussunda - A vida do casseta", escrito por Guilherme Fiuza, foi resultado de mais de 80h de entrevistas com mais de 50 pessoas.