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A moça é vermelha/feito olhar de cão, por romério rômulo



A moça me corta
destrava e entorta
feito solidão.
A moça me esbanja
quebra, desarranja
num roçar de mão.
A moça é esguelha
baba de vermelha
feito olhar de cão.
Também leia: Força, foco e fé
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Essa é pra Romério


Foto de Romério Rômulo Campos Valadares.



E se homens também menstruassem?
Não haveriam escolas
Janeiro é mês de desamor

Poesia da hora

Viver é
Concreto!

Morrer é
Abstração!

e na sujeira das sobras
há acertos demais

Na quase atávica  madrugada

Poesia do Dia




de Millô a Picasso 
o mundo é um puta 
fracasso
de Picasso a Millôr
o mundo é um estado
de horror




Despoetizando

imagem de romério rômulo
...sobre a fome das matilhas

eu não sei o que se passa
no inferno destas ilhas
na merda dos meus amores
no olhar das minhas filhas

já faz tempo eu naveguei
-braço forte, escravo e rei-

nas almas que perfumam minha vida

Romério Rômulo

Poesia da hora

Não sei qual
Rousseau
O do contrato social
O da Júlia
O da Helena
Os das confissões do Emílio?

Rômerios ritmos....







Despoetizando Romério ou seria Romário?

5 Licores
- De tudo meu bem, nunca esqueço
Não chegaram, por ainda
Os licores de Abril.
Teu amor agradeço
Me falta agora, viu?
Na minha paixão infinda
Grito: vá pra puta que pariu
- De nada, meu bem, me esqueço

por uns pecados que não terminei, 1

eu tive o crime de comer as carnes
e foram tantas que dilacerei
o meu passado perdido, meu passado
cheio de crimes que nem pratiquei.

se a vida me entorta e me redime
por estas carnes que já nem mais sei
eu vou perder-me nos caudais do crime
por uns pecados que não terminei.

romério rômulo



Despoetizando

Romério Rômulo Campos Valadares 

fragmento das adornas

se pensas que me bigornas
num copo fora de mim
vou alisar os bigodes
nos pelos do teu jardim
os ais são carnes mornas
já vindas de onde eu vim
eu quero ver se me entortas
no sub-solo do teu jardim
vou enlatar as violas
num copo dentro de mim
viola versos violas afinadas como capim.



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