Impunidade tucana
STF pode impedir que Eduardo Cunha presida o processo de impeachment de Dilma
Derrotar o golpe e virar a página do terceiro turno
Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime
O desalinho da narrativa do impeachment revela toda a extensão do golpe em curso no país
A abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma, ou, em outras palavras, o curso atual de mais uma tentativa de golpe institucional, representa o ápice de uma campanha política revanchista de terceiro turno. Há mais de um ano o país vive uma crise política intensa, sob a sombra constante do golpismo. Uma campanha engendrada e conduzida por uma oposição conservadora irascível, intolerante e inconformada com a derrota nas urnas em 2014. A tentativa de retirar do cargo uma presidenta legitimamente eleita nas urnas, com o voto de mais de 54 milhões de brasileiros, por meio de um processo de impeachment/golpe, além de carecer de legitimidade não apresenta uma única acusação fundamentada, revelando-se por inteiro como um verdadeiro ataque à democracia. E não bastará aos organizadores dessa trama e aos defensores da quebra das normas constitucionais justificarem suas manobras entre brechas e sombras legais ou regimentais. As conspirações golpistas, tramadas especialmente pelo presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, aliado aos tucanos, democratas e outros setores conservadores, são tão falsas quanto contraditórias. Desde a reeleição da presidenta, estes têm promovido diferentes ações para retirá-la da Presidência, de pedidos de recontagem de votos e rejeição das contas de campanha até a rejeição das contas do governo e requerimentos de impeachment sem crime.
O processo atual, encaminhado por Cunha, está apoiado na suposta reincidência do governo na prática das "pedaladas fiscais" no ano de 2015. Veja: de um ano fiscal que sequer terminou, sobre contas do governo que ainda não foram analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e muito menos votadas pelo Congresso Nacional, a quem cabe a última palavra. Mais: um procedimento contábil até hoje considerado legal pelo TCU, utilizado inclusive pelos governos de Fernando Henrique e Lula, e também aprovado pela Câmara.
Na busca por criar um ambiente político de descontrole e condições sociais favoráveis à cassação da presidenta e à proscrição da esquerda da vida pública, os setores conservadores e a oposição liderada por PSDB têm em Cunha, e em suas "pautas-bomba" contra o país, o principal aliado e agente da crise política. Juntos eles têm promovido atos e manifestações de intolerância e ódio na política e uma verdadeira campanha de terror econômico, apoiados em agências de risco e amplificados por parte dos grandes meios de comunicação. Na particular visão desses setores, a democracia tem "limites" e "prazo de validade", pois depende de "quem vence" e "por quanto tempo vence". Assim, para eles chegou a hora de interromper o mandato da presidenta Dilma, mesmo que isso agrida profundamente todo o processo democrático.
O desalinho da narrativa do impeachment, sem que qualquer crime tenha sido cometido, revela toda a extensão do golpe em curso no país e o verdadeiro objetivo político dos conservadores e da direita nacional: atalhar o caminho ao poder sem depender do voto dos brasileiros e sem apresentar um programa para o país. Registre-se: votos e base social que têm lhes faltado em quatro eleições presidenciais seguidas.
Sequer o fato de que o pedido de impeachment tenha sido aceito e esteja sendo conduzido pelo deputado Cunha os constrange. É preciso dizer alto e bom som que o presidente da Câmara foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com contas comprovadas no exterior e patrimônio não declarado. O que evidentemente lhe retira qualquer autoridade moral e legitimidade política para conduzir um processo de impeachment como abre-alas para um golpe institucional.
Desde que foi denunciado, o deputado Cunha tem se utilizado de todo tipo de chantagem e ameaça para manter seu mandato parlamentar e o foro privilegiado. Momentos após saber que a bancada do PT votaria a favor do processo da Comissão de Ética, que provavelmente culminará com a cassação do seu mandato, em um ato de vingança assinou o pedido de impeachment contra Dilma. Contou para isso com o apoio de parte da oposição, que até há pouco afirmava querer seu afastamento da Presidência da Câmara e agora silencia sobre as acusações que pesam contra ele.
Causa estranheza, portanto, que movimentos de rua organizados pela oposição, sob o falso pretexto de combater a corrupção, não destinem também a outros políticos, partidos e empresários, igualmente citados em investigações, críticas, bonecos ou cartazes. Bem como não se manifestem sobre escândalos de corrupção como o trensalão tucano de São Paulo, o mensalão do PSDB mineiro, ou as contas secretas no HSBC da Suíça. Na indignação seletiva destes, interessa que apenas um partido, um governo, uma liderança, uma corrente política sejam apontados e condenados publicamente. Respeitadas de maneira democrática todas as manifestações, é preciso dizer que, ressalvada a sua incoerência, o clima de terceiro turno, que tem como objetivo desestabilizar o governo, acaba por prejudicar nossa economia e atrasar a retomada do crescimento.
Assim, nos encontramos em meio a uma onda de intolerância política, alimentada pelo conservadorismo, pela oposição aliada a Cunha e parte da grande mídia. Uma escalada de ódio em episódios supostamente isolados, com agressões a membros do governo, militantes de esquerda, movimentos sociais, ameaças de morte à presidenta, pedidos de retorno da ditadura. Os principais meios de comunicação do país, assim como os dirigentes da oposição, deveriam ter maior responsabilidade com a nossa democracia, e não permitir que a crítica, legítima e necessária, rompa fronteiras, alimentando a ideia do "quanto pior, melhor" e levando o Brasil a um ambiente de golpismo e convulsão social.
Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está posto frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime. Seria isso o melhor para o Brasil? A presidenta pode ter cometido erros, mas não crimes, e a única forma de manifestar o que pensamos sobre o seu mandato é o voto. Portanto, a resistência deve vir de todos aqueles que acreditam na democracia, que lutaram por ela contra a ditadura, seja onde for, das ruas ao Congresso. Deve ser uma tarefa de toda a sociedade brasileira.
Henrique Fontana é deputado federal (PT-RS), integra grupo petista na Comissão que analisa pedido de impeachment na Câmara
Aliança espúria
Este é o tema da Edição da Carta Capital desta semana, Confira>>>
Carta da presidenta Dilma Rousseff em resposta ao vice Michel Temer
Um desqualificado eticamente manda a julgamento uma mulher íntegra, ética e honesta
na Carta MaiorO Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é acusado de graves atos delituosos: de beneficiário da Lava-Jato, de contas não declaradas na Suiça, de mentiras deslavadas como a última numa entrevista coletiva ao declarar que o Deputado André Moura fora levado pelo Chefe da Casa Civil Jacques Wagner a falar com a Presidenta Dilma Rousseff para barganhar a aprovação da CPMF em troca da rejeição da admissibilidade de um processo contra ele no Conselho de Ética. Repetidamente afirmou que a Presidenta em seu pronunciamento mentiu à nação ao afirmar que jamais se submeteria à alguma barganha política.Quem mentiu não foi a Presidenta, mas o deputado Eduardo Cunha. Seu incondicional aliado, o deputado André Moura, não esteve barganhando com a Presidenta Dilma, como o testemunhou o ministro Jacques Wagner. Vale enfatizar: quem mentiu ao público brasileiro foi Eduardo Cunha. Imitando Fernando Pessoa diria: Ele, mentiroso, mente tão perfeitamente que não parece mentira as mentiras que repete sempre.É mentira que seu julgamento foi estritamente técnico. Pode ser técnico em seu texto, mas é mentiroso em seu contexto. O técnico nunca existe isolado, sem estar ligado a um tempo e a um interesse. É o que nos ensinam os filósofos críticos. Ele deslanchou o processo de impeachment contra a Presidenta exatamente no momento em que, apesar de todas as pressões e chantagens sobre o Conselho de Ética, soube que na votação perderia pois os três representantes do PT acolheriam a aceitação de um processo contra ele, o que poderia, depois, significar a sua condenação.O que fez, foi um ato de vindita reles de quem perdeu a noção da gravidade e das consequências de seu ato rancoroso.É vergonhoso que a Câmara seja presidida por uma pessoa sem qualquer vinculação com a verdade e com o que é reto e decente. Manipula, pressiona deputados, cria obstáculos para o Conselho de Ética. Mais vergonhoso ainda é ele, cinicamente, presidir uma sessão na qual se decide a aceitação do impedimento de uma pessoa corretíssima e irreprochável como é a Presidenta Dilma Rousseff.Se Kant ensinava que a boa vontade é o único valor sem nenhum defeito, porque se tivesse um defeito, a boa vontade não seria boa, então Eduardo Cunha encarna o contrário, a má vontade, como o pior dos vícios porque contamina todos os demais atos, arquitetados para tirar vantagens pessoais ou prejudicar os outros.
Seu ato irresponsável pode lançar a nação em um grave retrocesso, abalando a jovem democracia, que, com vítimas e sangue, foi duramente conquistada. Não podemos aceitar que um delinquente político, destituído de sentido democrático e de apreço ao povo brasileiro, nos imponha mais este sacrifício.Faço um apelo explícito ao Procurador Geral da República, ao Dr. Rodrigo Janot e a todo o Supremo Tribunal Federal: pesem, sotopesem e considerem as muitas acusações pendentes contra Eduardo Cunha nas áreas da Justiça. Estimo que há suficientes razões para afastá-lo da Presidência da Câmara e que venha a responder judicialmente por seus atos.
A missão desta mais alta instância da República, assim estimo, não se restringe à salvaguarda da constituição e à correta interpretação de seus artigos, mas junto a isso, zelar pela moralidade pública, quando esta, gravemente ferida, pode constituir uma ameaça à ordem democrática e, eventualmente, levar o país a um golpe contra a democracia.Mais que outros cidadãos, são suas excelências, os principais cuidadores da sanidade da política e da salvaguarda da ordem democrática num Estado de direito, sem a qual mergulharíamos num caos com consequências políticas imprevisíveis. O Brasil clama pela atuação corajosa e decidida de vossas excelências, como ultimamente, tem demostrando exemplarmente.
Uriano Mota - Eduardo Cunha agora vale menos que antes
O mistério do ano
Escrevi uma vez e repito: a personagem mais fascinante do casal Cunha é sua mulher, Claudia.Lamentavelmente, para os leitores, Claudia Cruz foi miseravelmente coberta pela imprensa preguiçosa, viciada na tarefa fácil de coletar telefonicamente vazamentos de gente da Lava Jato.Vistas as coisas em retrospectiva, o que mais impressiona em Claudia é a coleção de fotos extravagantes que ela foi postando no Facebook ao longo dos últimos meses, até que as coisas se complicassem para o seu marido. (Aqui, você tem várias delas.)A pergunta de 1 milhão de reais, ou de dólares até, é a seguinte: ela estaria de alguma forma se entregando ali?É uma ocorrência comum na história da patologia humana: a pessoa, de alguma forma, se entregar indiretamente sob o peso esmagador da consciência culpada.A pessoa não pega o telefone e diz: “Sou culpado disso e daquilo. Me prendam, por favor.” Mas espalha pistas para olhos atentos.É aí que parecem se enquadrar as fotos de Claudia Cruz postadas no Facebook. Elas mostram um estilo de vida incompatível com o salário de um deputado federal.Os cenários, os destinos, os hotéis, as roupas, os acessórios, as joias: ali está consagrado o clássico não poupo despesas.Ela não é de família rica, e nem tinha ou tem um negócio relevante.Até pela formação jornalística, Claudia sabe quanto ganha um deputado como seu marido. Não existe o milagre da multiplicação, pelas vias honestas, no salário de um deputado, por maiores que sejam as mordomias e facilidades.Estaria Claudia mandando um recado?É a possibilidade na qual aposto.Um segundo caminho para entender leva a outra direção. Claudia seria um exemplo típico do que o brilhante economista Thorsten Veblen, norueguês que se radicou nos Estados Unidos no final do século 19, chamou de “consumo conspícuo”.Veblen observou, na plutocracia americana, coisas como festas milionárias para cães de madames.Ele desenvolveu a teoria, que se consagrou e é aceita até hoje, de que para as classes abastadas não basta ter dinheiro. É preciso mostrar.Daí o “consumo conspícuo” (notável).No caso de Claudia, os dois fatores podem, a rigor, ter se juntado. Com seu “consumo conspícuo” ela acabaria chamando a atenção para o marido deputado.Ou deveria, pelo menos, chamar num mundo menos absurdo.Nem a mídia e nem a Polícia Federal pareceram interessadas em checar de onde vinha o dinheiro para Claudia levar uma vida ostensiva de mulher rica.Em suas intermináveis etapas, a Lava Jato de Moro também passou ao largo disso.É a vida como ela.Qualquer que seja a real explicação para a série de fotografias reveladoras de Claudia Cruz, o certo é que ela, Claudia, é infinitamente mais interessante que o marido.Ele é um corrupto mitomaníaco, um polítoco da pior espécie a serviço de causas que representam o atraso do atraso. Ela é um mistério que enfeitiça e desafia, um enigma fascinante ainda qpor desvendar.
A relação da oposição com Cunha
A palavra
por Janio de Freitas
na Folha de São PauloO deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara, fez o seu espetáculo de rompimento com o apoio a Eduardo Cunha. O jornalista Ilimar Franco ("O Globo") desmascarou-o. Contou, com precisão até de horários, que na terça-feira Carlos Sampaio foi cedo à casa de Eduardo Cunha, acompanhado de Mendonça Filho, do DEM, e Paulinho da Força, do Solidariedade, e os três garantiram o apoio da oposição à defesa de Cunha em troca do impeachment de Dilma. No começo da noite, "dobrado pela bancada", Carlos Sampaio "procurou microfones, câmeras e luzes" e "anunciou o rompimento".Eduardo Cunha, mais uma vez, depois de "mais de cinco encontros secretos" com aqueles oposicionistas nos últimos 30 dias, disse-lhes que responderia até quinta-feira. O negócio imoral ficou sem resposta.
A fábula de Cunha e o pato manco, por Alex Solnik
- "Para que esse bico tão grande"?, perguntou o pato. "Para engolir a Dilma", disse o tucano. O pato gostou da ideia porque achou que ganharia alguma coisa com isso e convidou outros animais da fazenda – burros, cavalos, cachorros, ratazanas, vermes, raposas, ursos, amigos da onça, baratas, escorpiões, serpentes, hienas, lesmas, antas, gafanhotos – para a grande aventura de engolir e deglutir a presidente da fazenda que eles chamaram de "impeachment".
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão", "O domador de sonhos" e "Dragonfly" (lançamento janeiro 2016).
A Globo enquadra o Psdb e Aécio Neves da Cunha
Mais uma mentira de Eduardo Cunha revelada
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), afirmou que não movimentou os recursos depositados pelo lobista João Augusto Henriques, em suas contas em banco suíço. No entanto extratos bancários demonstram que o dinheiro foi movimentado duas vezes no ano passado. Esta é a segunda estória contada por Cunha que cai em menos de sete dias. A primeira foi o desmentido do ex-deputado Fernando Diniz (falecido), o economista Fernando Diniz, afirmou não ter ordenado nenhum pagamento para empréstimo que o presidente da Câmara tenha feito ao seu pai.
A debandada
O EXATO MOMENTO EM QUE A FUGA VIRA UMA DISPARADA!
Não se iludam com o fato que depois de 30 anos dando apoio e ocultando suas falcatruas, agora subitamente a grande mídia passe a falar mal do seu ex-herói Eduardo Cunha!Estão fugindo do abraço do afogado, para não afundarem junto com ele!Homens como Cunha, devido a sua absoluta falta de caráter, são muito úteis (são um espelho) às nossas velhas, vis e megacorruptas elites descompromissadas com o povo e com os interesses do país. Essas que só pensam em ganhar explorando à população e ao Brasil e são completamente submissas a interesses estrangeiros determinados a dominar e sugar toda a riqueza do país!Para isso, homens como Eduardo Cunha são essenciais e por isso são tão protegidos até onde é possível e permitido. E quando não servem mais são descartados de forma fulminante para evitar "danos colaterais"! Exatamente como estamos assistindo neste momento!No entanto, apesar de a "oposição" anunciar que iria rever sua posição em relação a Eduardo Cunha, mais de um mês após as denúncias sobre suas contas na Suíça começarem a chegar ao público e até agora NENHUM integrando do PSDB e do DEM assinaram a petição que circula entre os deputados pedindo o imediato afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados. Para constar!
230 deputados federais assinam manifesto de apoio a Eduardo Cunha
O deputado André Moura (SE), líder do PSC, leu hoje quarta-feira (11/11), no plenário da Câmara Federal um manifesto assinado por líderes de 11 partidos: Ptdob, Pmdb, Ptb, Psc, Psd, Prp, Phs, Pen, Pr, Pp e Sd. Ele afirma que o documento tem a assinatura de 230 colegas, quase a metade da Casa. Uma força mais que considerável, se o voto for secreto.
Franqueza de Paulinho da Força Sindical presta bom serviço ao País
Na maior cara-de-pau, sem uma gota de pudor, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho) eleito em de São Paulo foi ao Jornal Nacional da Rede Globo e explicou porque o seu partido, o Solidariedade, continua apoiando o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), apesar de todas evidências de corrupção e quebra de decoro parlamentar.
Eduardo Cunha entrega esposa e filha para salvar a pele
Charge do dia
É difícil escolher a melhor desculpa de Eduardo Cunha
"Minha preferida é a de que ele fez fortuna vendendo carne moída para o Congo. O homem ajudou a combater a fome na África, e vocês ainda ficam aí criticando".
Bernardo Mello Franco - na Folha de São Paulo