Ontem (08ABR2010), balneários entre as praias de Cidreira e Imbé, litoral norte guasca, viraram depósito de resíduos de “ouro preto”. As manchas escuras apareceram, no mar e na areia, de forma não contínua, numa extensão de cerca de 30 quilômetros.
Segundo o órgão estadual de proteção ambiental – a FEPAM - a substância encontrada não tem mais cheiro de petróleo, o que sinaliza que o resíduo tenha sido descartado no mar há muito tempo, situação que impediria de determinar quem foi o responsável pela poluição.
Como esses resíduos se assemelham a impermeabilizantes e óleo combustível que sobram quando da limpeza de navios, a responsabilidade da Petrobrás, que tem terminal em Osório, foi afastada.
Ao que tudo indica, a sujeirada toda foi causada pelo vazamento de óleo em função de lavagem de algum tanque de navio em alto-mar.
Como a FEPAM descartou qualquer possibilidade de se descobrir a origem das manchas de óleo encontradas nas praias gaúchas, o dito ficará pelo não dito.
Diante desse conformismo generalizado, resta aos municípios a que se vinculam as praias atingidas limpar toda a porcariada e ficar a postos para o próximo evento similar.