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MPL faz pose para câmeras da GloboNews

A manifestação de hoje, organizada pelo MPL - Movimento Passe Livre - contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo, acabou em confusão.

A polícia militar paulista calculou em cerca de 2 mil pessoas que participaram da manifestação. O ato teve início às 18 horas pacificamente próximo ao Teatro Municipal.

Depois de um pequeno grupo de mascarados depredar lojas e jogar lixo nos policiais, a PM usou bombas de efeito moral e balas de borrachas para conter o vândalismo.

Na Consolação uma agência bancária e uma concessionária de automóveis foram depredadas.

Desde terça-feira (06) a tarifa aumentou de 3 reais para três reais e cinquenta.

Haddad: Fui criticado por abrir diálogo com "vândalos"

Uma semana depois de anunciar que baixaria as tarifas de ônibus na cidade, o prefeito Fernando Haddad recebeu a Folha em seu gabinete para um balanço.
Disse que a prefeitura está "insolvente" e que seu problema agora é fechar as contas até dezembro. Afirmou que não pode "desperdiçar" a energia das ruas e que pretende, se necessário, "comprar briga" com os usuários de carro para melhorar o transporte público.
Para Haddad, que é professor de ciência política, ainda não está clara a agenda das manifestações que tomaram conta do país. Tanto podem ser "progressistas" quanto "desaguar em retrocessos". Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Folha - O senhor foi insensível e tratou como técnico um problema que era político, inclusive demorando para receber os manifestantes?
Fernando Haddad - Discordo. Os fatos não são esses. Nas duas primeiras manifestações aqui na Prefeitura, nós tínhamos uma comissão para receber aqueles jovens [do Movimento Passe Livre]. E eles disseram que não havia o que negociar. Era baixar ou baixar [a tarifa de ônibus]. Os jornalistas registraram a recusa [de diálogo]. E escreveram inclusive que eu não deveria negociar com vândalos. Fui criticado por abrir diálogo com aqueles que eram considerados vândalos. E que hoje são festejados pela mesma imprensa que os acusou.
E o que diria a eles?

O mais urgente:: conversar sobre o Brasil

A democracia deve ser exercida ali onde está o poder. Não há nada mais precioso na vida de uma Nação do que o momento em que o poder se define nas ruas. Assegurar que ele seja um poder democrático é a tarefa mais urgente no Brasil nesse momento.As forças progressistas, preocupadas com os rumos das legítimas manifestações de massa em todo o país, tem uma tarefa simples, prática, urgente e incontornável. Reunir-se em todos os fóruns possíveis para exercer a democracia dando-lhe um conteúdo propositivo. Conversar sobre o Brasil. Entender o momento vivido pelo Brasil. Formular e reforçar  linhas de passagem  entre o país que já temos e aquele que queremos. Como bem disse a Presidenta Dilma em seu discurso, 6ª feira: ‘Precisamos oxigenar o nosso sistema político. É a cidadania , e não o  poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar'. É preciso dar organicidade a esse princípio. Os valores que vão ordenar a travessia para o novo ciclo do desenvolvimento brasileiro estão sendo sedimentados nos dias que correm. As forças progressistas devem participar ativamente da carpintaria que definirá essa moldura histórica. Como? Organizando-se para ir às ruas. Reunindo-se previamente para conversar  sobre o Brasil. Em núcleos de base dos partidos, nos diretórios, sindicatos, nas ONGs,  nos locais de trabalho, nos círculos de vizinhança, nas escolas, nos condomínios, com a  turma do futebol e a do facebook. Na 6ªfeira, por exemplo, cerca de  800 pessoas, representando 80 entidades, reuniram-se no Sindicato dos Químicos, em São Paulo, à convite do MST. Em pauta: mobilizar um milhão de pessoas na capital, em defesa de um Brasil onde a democracia participativa  paute o destino da sociedade e o futuro do  desenvolvimento. Neste sábado, na Casa da Cidade, mais de 200 intelectuais, sindicalistas e integrantes do PSOL, PSTU, PT reuniram-se com igual espírito.  (LEIA MAIS  AQUI)

Congresso é o palco principal para aprovar as medidas reivindicadas pela população

por José Dirceu
O pacto que a presidenta Dilma Rousseff propôs ontem no pronunciamento em rádio e TV passa pelos governadores e prefeitos, mas o Congresso Nacional é o palco principal para aprovar ou não as medidas a fim de enfrentar as demandas sociais por melhores serviços públicos de saúde, educação, transportes, segurança e reforma política.

Na Câmara e no Senado, a orientação dos governadores e mesmo dos prefeitos foi decisiva, por exemplo, para a não aprovação dos 100% dos royalties para a Educação ou para o fim da CPMF, mesmo com a inclusão no projeto da destinação total dos recursos arrecadados para saúde via Estados e municípios.

O mesmo podemos falar sobre os subsídios e renúncia fiscal para beneficiar o preço das tarifas do transporte público. As propostas do governo ficaram paradas ou encontraram a oposição dos governadores, que relutam em abrir mão de ICMS. Isso sem falar que as tarifas e a concessão de transportes são uma atribuição municipal; e o transporte metropolitano é estadual, idem para o metrô.

Já a reforma política não foi e não é aprovada na Câmara dos Deputados por falta de maioria ou porque a maioria não quer ou é contra o financiamento público, única forma de deter o domínio do dinheiro sobre a política. Nem o fim do sistema uninominal, que só existe no Brasil, consegue maioria. Uns querem voto distrital, outros querem voto em lista, mas a maioria não quer mudar nada.

Para começar a mudar o sistema político brasileiro e destinar mais recursos para a saúde e a educação, segurança, saneamento e transportes, é necessário aprovar aquelas propostas e, ao mesmo tempo, fazer uma reforma tributária para inverter o caráter regressivo e injusto da estrutura tributária brasileira, reequilibrando a federação e mudando seu caráter social regressivo.

A presidenta faz o certo, e a expectativa do país é que a sociedade, manifestantes, entidades, igrejas, partidos, sindicatos, movimentos sociais e populares, empresários, governos, partidos e o Congresso Nacional agarrem essa oportunidade e não desprezem o clamor das ruas e da maioria do povo, que tem o direito a uma vida melhor, cada vez melhor.

Fora do Congresso Nacional e do pacto entre os governantes, resta apelar para a soberania popular, numa consulta, um plebiscito ou uma Constituinte, para aprovar as reformas e mudanças reclamadas. Ou as urnas de 2014, o que pode ser tarde demais para as expectativas do que hoje ocupam as ruas.  

Dilma decifra o enigma

Autor: 
 
O discurso da presidente Dilma Rousseff captou perfeitamente o momento histórico, através dos principais fatores que emergiram das manifestações:
  1. A vontade de participar da moçada e da população e o anacronismo do aparato institucional.
  2. A separação nítida entre os anseios legítimos e os aproveitadores.
  3. O fato de, a partir de agora, o cidadão passar a ser o centro das políticas públicas, e não mais os poderes econômicos.
  4. A necessidade de um pacto entre União, estados e municípios para melhoria da mobilidade urbana e dos serviços públicos.
É um início promissor. Se não tivesse decifrado o enigma, teria sido devorada pela esfinge.
Agora, há que se pensar no pós-manifestações.
Dilma anunciou a intenção de alargar os canais de participação popular. E anunciou o plano de mobilidade.
Há que se conferir status nobre ao Ministério das Cidades e colocar, lá, alguém antenado com os novos tempos.
Mas o caminho da mudança é mais amplo.
Cada vez mais, aumentará a intolerância da opinião pública para com os homens públicos omissos, os que jogam unicamente para a plateia, os que não trazem, dentro de si, a chama das mudanças e da iniciativa pública.
Na hora de analisar seu Ministério, a presidente terá que pensar com seriedade esse ponto.  Há uma característica pessoal admirável na cidadã e militante Dilma Rousseff: a solidariedade para com os comandados. Mas, quando o objetivo maior são os resultados nas políticas públicas, essa qualidade vira defeito
Na Coluna Econômica de amanhã (que envio na 6a para os jornais e foi escrita ates do discurso da presidente) tento avançar algumas sugestões.
O ponto mais importante: as redes sociais são, definitivamente, o novo território de discussões políticas, de políticas públicas e do exercício da cidadania. É o ágora grego.
Portanto, a interlocução do governo com os jovens militantes e com a população em geral não pode se restringir a uma audiência presencial. Tem que se colocar o governo inteiro no rumo das redes sociais, definindo modelos de atuação para o novo mundo, organizando as informações públicas, ampliando a Lei da Transparência, definindo uma metodologia mais de acordo com a linguagem das redes para disseminar dados públicos e recolher impressões e opiniões.

Deixa eu ver se entendi. A direita sozinha não consegue mobilizar? É isso?

O movimento Passe Livre acaba de dizer ao jornal nacional (para desespero da globo) que não chamará outras manifestações, pois o foco era realmente as tarifas do transporte público. Disse também que o movimento é apartidário mas não anti partidário. Hoje não estamos vendo manifestações pelo Brasil. Primeiro temos admitir que o pessoal deste movimento é politizado e não manipulável. Temos que respeitar estes jovens. Estamos juntos e vamos dialogar permanentemente. Meus parabéns. 

Deixa eu ver se entendi. A direita sozinha não consegue mobilizar? É isso? 

O movimento Passe Livre se retirou da onda golpista e agora a imprensa tem que mostrar as manifestações de ontem. Os garotinhos da elite não saem sozinhos? O movimento Passe livre é de esquerda, ruim para eles. Então eles dependem da esquerda para sair às ruas? Legal. Temos que retomar algumas bandeiras junto com este movimento. Reforma agrária sem reembolso  taxação das grandes fortunas, imposto progressivo, reforma urbana, lei contra a homofobia, aprovação entusiasmada da Pec 37.

José Dirceu: Grupos tentam usar manifestações para desestabilizar democracia

As manifestações de ontem uniram a violência de pequenos grupos - não tão pequenos assim, basta assistir as cenas de Brasília e de outras oito capitais - organizados ou não, pouco interessa, com a adesão de uma minoria que tenta desestabilizar a democracia.

A maior parte dos manifestantes continua com as reivindicações por melhorias na saúde e educação, contra as tarifas e o péssimo transporte e os gastos nas Copas das Confederações e do Mundo, entre outras demandas. Mas há uma tentativa de setores políticos e sociais de tomar conta de alguns atos, deixando num segundo plano essas reivindicações majoritárias.

Com amplo apoio da mídia - que num primeiro momento taxou as manifestações de baderna e exigiu repressão -, esses setores procuram mobilizar abertamente sua base social de oposição para ir às ruas. Para tanto, inclusive explorando as palavras de ordem contra a corrupção, a PEC 37,  contra os partidos, dando continuidade a uma agenda que a mídia alimentou esses últimos anos contra a política em geral, o que sempre acaba em ditadura.

Tentam cooptar a juventude que iniciou os protestos para esse rumo

Com cuidado e insistência, a Rede Globo – que é quem mais ganha com a Copa das Confederações – separa a violência que ontem se estendeu por todo país (como reconhece hoje a manchete da Folha), das manifestações. Mas faz isso sem condenar essa violência, como fazia no início. Apenas destacando que ela parte de minorias.

E qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d'água... (Chico Buarque)

Desde que o governo do PT chegou ao poder, a mídia conservadora e elitista vem criando e distorcendo fatos para colocar a nação contra o operário que virou presidente, que contrariou os interesses de seus patrocinadores, que deu condição a uma grande parcela da sociedade de mudar de vida, viajar de avião e portar um Smartphone. Burro, alcoólatra, incompetente, nordestino, besta, mula, molusco, petralha foram alguns adjetivos depreciativos usados pela elite e propalados pela mídia predadora para desmoralizar Lula...

Depois, Lula enfrentou denúncias das mais escabrosas. Tentaram a todo instante convencer os brasileiros que o País estava em crise, e que havia ingerência. Lula foi culpado de ter derrubado o avião da TAM em Guarulhos. Daí vieram a crise aérea, a crise da Febre Amarela, a volta da inflação, a crise financeira, a crise do dólar, a crise do desemprego, a crise da crise, e as CPI's, largamente utilizadas pela bancada da oposição para fazer o governo ruir. E a mídia ajudando, tendo como contraponto exclusivamente os blogues progressistas, que viam a tentativa da mídia nefasta em golpear às instituições, como ocorrera em 64.

Não, não haveria golpe! A democracia estava definitivamente estabelecida no país, diziam os incautos, mesmo governado por um ex-metalúrgico, grevista, que lutava contra o poder do patronato, que se unia ao MST.

Lula terminou o seu mandato, foi reeleito e conseguiu eleger sua sucessora, mas continuaram dando as costas ao inimigo, afinal, a democracia estava estabelecida.

A mídia incendiária atropelando a democracia, os fatos , a verdade. Mostrando apenas o que havia de ruim, suprimindo as conquistas, portadora do complexo vira-lata.

Se o Brasil tivesse perdido a condição de realizar a Copa do Mundo para os EUA, o molusco seria o culpado, a mídia ia cair matando, dia após dia.

O Brasil ganhou a condição de sediar a Copa, o maior evento esportivo do mundo, a mídia disse que o País não teria condições de realizá-la.

Lula prometeu, Dilma cumpriu.

"Os estádios estão atrasados, não há aeroportos suficientes para receber tantos turistas, o investimento nas arenas nunca será recuperado, é dinheiro jogado fora".

Os estádios estão prontos, mas vão cair, fizeram muito rápido, gastaram fortunas, temos arenas "padrão fifa", mas não temos escolas nem hospitais - tome mídia!

E a governo alheio aos nossos avisos. Cansado de tanto de avisar deletei meu blogue, que recebia mais de 30 mil visitas/mês.

Desde o início da manifestação despropositada, a Presidenta Dilma deveria ter falado à nação. Sobre a legalidade do movimento, sobre os excessos de ambos os lados, e sobre os investimentos que o Brasil precisava fazer para sediar a Copa do Mundo. Afinal, ela é a presidenta, a maior autoridade constituída deste país, mas, parece que não tomou posse. Ah, ela não pensou que fosse tomar proporções nacionais, de além fronteiras, mas nós avisamos, e oxalá não vá chegue às casernas.

Esse é o grande problema da maioria dos governantes, não se prevenirem contra as "crises" diuturnamente enfiadas em nossas cabecinhas recém-nascidas, sem norte, sem rumo, feicubucanas, prontas para serem lobotomizadas á la Carlos Lacerda.

Hoje a luta é a favor dos partidos

Até ontem a luta pela democracia era contra a opressão da polícia.
A partir de hoje a luta pela democracia é contra os que querem fechar os partidos políticos.
Hoje eu sou PSTU.
Hoje eu sou PSOL.
Hoje eu sou PCdoB.
Hoje eu sou PT.
Hoje eu sou qualquer partido, a democracia depende disso.

O DAY AFTER: IMPLICAÇÕES DE UMA VITÓRIA

A vitória superlativa das ruas com a reversão do reajuste tarifário em SP foi saboreada pelos dirigentes do MPL com um misto de euforia e alívio. A continuidade dos protestos evidenciava uma crescente diluição do movimento nas tinturas  de uma desqualificação do governo federal e das  conquistas econômicas e sociais dos últimos dez anos. A jovem liderança do MPL, que se declara de esquerda, admite que já não sabia como reverter a usurpação martelada pela emissão conservadora. Há atitudes óbvias. Incompreensivelmente ainda não adotadas por quem dispõe de todos os holofotes da boa vontade nesse momento. Uma sugestão prosaica: convocar uma entrevista coletiva e desautorizar  o dispositivo midiático conservador, que surfa na onda dos novos cara-pintadas para rejuvenescer a narrativa de um antipetismo histórico. A abusada antecipação da campanha de 2014 inclui cenas -e ameaças--  de invasão de palácios, mesmo quando ocupados por governantes já comprometidos com a redução tarifária. Essa era a agenda da 'comemoração' no RS, nesta 5ª feira. Qual o propósito dessa sessão de fotos com data e hora marcada? Aos integrantes do MPL  não cabe o bônus da ingenuidade. Embora jovens, souberam fixar um alvo de notável pertinência histórica. A  mobilização de massa em defesa da tarifa zero e por uma cidade dos cidadãos carrega a promessa de um chão firme do qual se ressente  o planejamento democrático no país. Só um movimento urbano forte, capaz de disputar a construção da cidade com a lógica do lucro imobiliário poderá reverter o caos das grandes metrópoles. Se for a semente disso, o batismo de fogo do MPL, com todas as suas lacunas, já terá valido a pena. Antes, porém, precisa se desvencilhar da carona oportunista que hoje embaralha a sua extração histórica e pode ferir de morte a credibilidade conquistada nas ruas. (Leia mais aqui) 

Dilma passando pelo 10º andar: Até aqui tudo bem

por Carlos Chagas
Está o governo Dilma, melhor dizendo, além do Executivo, estão também o Legislativo e o Judiciário  na situação daquele personagem que caiu do vigésimo andar de um edifício e, ao passar pelo décimo andar, comentou: “até aqui, tudo bem”.  Tudo bem coisa nenhuma. Adianta muito pouco exaltar as excelências da democracia e afirmar que os protestos de rua exprimem o direito de o povo manifestar-se. Porque as manifestações se fazem contra as autoridades públicas. Contra o governo, contra Dilma, contra o Congresso e contra o Judiciário. Sem esquecer, também contra  a ordem política, a ordem econômica  e  a ordem social.
                                                              
O risco do colapso de nossas instituições parece à vista. Só que o país já sabe porque os jovens protestam, mas os jovens não sabem como dar seqüência aos protestos. Querem  acabar com a corrupção, mas como? Melhores condições de ensino e saúde pública, fazendo o quê? Falta-lhes um programa, um  roteiro.
                                                              
Demos notícia, ontem, de uma idéia que se não fosse doida seria genial: adaptar parte dos elefantes brancos construídos por bilhões de reais para  funcionarem, também, como escolas, universidades, centros de saúde e hospitais. Algo capaz de sensibilizar e empolgar  todo mundo. Mas terá o governo coragem para tanto? Recursos? Ora, os lucros dos bancos, as remessas de milhões  de dólares para o exterior, a parceria de grandes hospitais como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein.
                                                              
Uma conclusão surge inevitável: ou o governo sai na frente, combatendo o vandalismo e interrompendo a sanha dos baderneiros, ou o movimento pacífico logo amargará a rejeição do cidadão comum. Mesmo assim, faltará um plano de mudanças fundamentais, muito acima e além do PAC. Que tal começar pela ampla reforma do ministério, com a diminuição do número de pastas e sua entrega a técnicos de renomada competência, mandando passear os representantes de partidos desmoralizados?

A FALÊNCIA DO ESTADO

O PT me representa

É obvio que discordo em muitas ações do partido mas, no balanço final o PT é quem me representa.
já fizeram muito e acredito que ainda farão muito mais.

Começou a sacanagem

"Manifestantes" atacam a prefeitura de São Paulo. Triste. Um movimento desse porte sem liderança é mesmo perigoso. Hora da tropa de choque defender o patrimônio, porém sem violência. Me parece que esses caras ou foram lá com o intuito de bagunçar ou são bêbados que não têm noção do que estão fazendo aí. Lamentável diante de um movimento tão bonito.

MPL: a mais perfeita tradução

por Anderson Pipico



Ver o povo e principalmente os jovens, na rua,colocando suas insatisfações e desejos e formidável, a muito tempo a mais ou menos duas décadas não vejo manifestações deste porte, acredito ter uma palavra que traduza o retrato destas passeatas "ALMA", e muito bonito ver o nosso povo nas ruas se colocar diante das questões que estão na pauta do nosso dia a dia, fico preocupado com a intenção de manobrar o sentido das manifestações pelos meios de comunicação principalmente a Rede Globo que tenta desqualificar a participação dos Partidos políticos e instituições de luta de classes que historicamente tem o papel de organizar e liderar essas atividades, para maior reflexão a ditadura militar também era contraria a participação de partidos políticos nesses atos, vide o Ato institucional de numero 5 (AI 5) de 1968 seguido pela lei Armando Falcão que Restringiu a liberdade do nosso povo fechando o congresso e proibindo a atuação dos partidos políticos entre varias outras sanções impostas a população, Aproveito também para demostrar o minha indignação com os atos de vandalismo que acabam desqualificando e fazendo retroceder uma iniciativa legitima do povo!!!!

Dilma e as manifestações democráticas

Presidente Dilma Rousseff fez sua primeira declaração mais contundente sobre as manifestações, elogiando o caráter democrático dos protestos

Veja o discurso http://svmar.es/16ebL7Q

+ Sobre o movimento

Ufa ! finalmente a indignação brasileira sai das páginas virtuais para a realidade das ruas - acredito que a força dos movimentos PACÍFICOS [e só esses tornam legítimas nossas revindicações  irá trazer mudanças a um povo que quando precisa sai do seu berço esplêndido e mostra que jamais um filho dessa pátria foge a luta -parabéns a todos os movimentos que se espalham por FORTALEZA BELO HORIZONTE SÃO PAULO RIO DE JANEIRO SALVADOR...aos governantes e futuros governantes fique a lição de que esse país tem um povo que honra sua pátria.

Opinião sobre o Movimento

Analu Yamamura Minha opinião sincera sobre tudo isto: 
  • Os governos estão tentando entender este movimento.
  • A imprensa está tentando entender este movimento.
  • Os partidos estão tentando entender este movimento.
  • O povo está tentando entender este movimento.
  • Eu estou tentando entender este movimento.
  • Os jovens que estão participando, estão tentando entender este movimento.
Conclusão
tá cada um por si, cada um defendendo o que acha correto, não há um consenso, alguns se aproveitando, outros apenas só indo na onda. Portanto, eu continuo sem entender este movimento. Mas o tempo trará as respostas, quando estamos no olho do furacão, difícil ver o todo. Só espero que todas estas incongruências não tragam coisas ruins para nosso país.
por João Paulo da Cunha Gomes
Nos movimentos populares que estão ocorrendo no Brasil estão presentes setores de extrema esquerda, setores que não se aliam a lado político e nos últimos dias reacionários estão aderindo a ele, por conta da pressão, por não ter como ficar alheio. As reivindicações são justas e o povo tem, sim, o direito de se manifestar. Eu acho o movimento a-ideológico. A grande mídia até tentou direcionar que o movimento era única e exclusivamente contra o governo federal. Mas isso, pelo que observamos, não procede. As manifestações sitiaram o Congresso Nacional e o Palácio dos Bandeirantes. A própria Globo é alvo dos manifestantes, por tantos e tantos anos de manipulação. 


Apenas precisamos ficar de olhos abertos para que o movimento não tome caráter oficialmente político. Isso tiraria sua credibilidade. Não há dúvida que setores direitistas tentam convencer que o movimento é anti Governo Federal. Mas a presença de setores de esquerda no movimento, além de grupos anti-P.I.G. até o presente momento mostram o contrário.



Um povo esclarecido tem que protestar por melhorias para o coletivo, e jamais para manter os privilégios históricos da burguesia. E este mesmo povo, estes mesmos manifestantes têm que ter noção disso, e não permitir que sua luta resulte em benefício da eterna elite direitista. A mesma elite que sempre apoiou e sempre apoiará a repressão violenta, pois às elites não interessa um povo politizado e consciente de seus direitos e de sua força. 

Reivindicar por todos, pelo coletivo. É preciso tomar cuidado com o canto das sereias. A massa precisa ficar atenta para não se tornar marionete.

Qual o politico que interpetrou corretamente o MPL?

O post do Nassiff traduziu bem o momento historico. E o politico que melhor interpretou-o foi Jose Dirceu. 
Visitem o site dele e leiam com atençao o que ele escreveu sobre o assunto.
Como a política mostrou-se irremediavelmente envelhecida | Brasilianas.Org

Comentário de Caroline sobre a postagem



Não é bem assim. Quem vai para boca dos estádios está protestando pela saúde, educação e todo o resto que não está bom. Afinal, sabemos muito bem que o dinheiro da copa deixou hospitais em miséria e tudo mais. Então, não é bem assim, não sabem para que lado atiram. Hoje, não será por 20 centavos em São Paulo, será o mesmo grito que ecoou em Brasília. Vi em Brasília, confesso que tenho medo das ruas, ao contrário do que dizem: eu vou porque tenho filhos para sustentar, eu penso que com violência, posso deixá-lo exatamente sem sustento. Mas vi o protesto, todos sabiam bem porque protestavam. Alienados existem, né? Tanto que quebram o patrimônio deles mesmo e nem tudo é culpa da polícia. Uma pessoa jogou um cão feroz contra um policial já de câmera fotográfica na mão, como ele disse, esperando o chute! E para surpresa o policial fez pior, jogou spray de pimenta no cão para o deleite dos facenautas. Quem na verdade colocou o cão em risco para o seu bel prazer foi quem o jogou para ser chutado. Vamos acordar de verdade, não só pelo meio, né? Queremos saúde, comida decente e educação,deixem der pilhar nossa mesa, nossos direitos e nossa opinião.