"Alteração não favoreceu Damovo, diz Caixa"
A matéria da Folha de hoje (só para assinantes), registra que a Caixa Econômica Federal divulgou nota ontem afirmando que a alteração que fez em um edital para a compra de produtos de informática não favoreceu a Damovo do Brasil, como havia sido publicado pela própria Folha, porque ocorreu em um item em que a empresa não foi vencedora.
A Damovo sustentou o mesmo em outra nota.
Há dias a Folha vem insistindo que o PT recebeu doação de uma empresa, ligada a Cisco, sob investigação da Policia Federal, em troca do favorecimento da empresa numa licitação na Caixa Econômica Federal.
Mais uma vez, substituindo a investigação policial, o inquérito e o juízo, sem presunção de inocência e o devido processo legal, o jornal vinha julgando o PT perante aqueles que têm acesso à imprensa escrita, fora a repercussão nos demais meios de comunicação.
Violando a lei, a Folha teve acesso, como tem tido de maneira rotineira, sem que nenhum órgão do Poder Judiciário tome providências legais, particularmente o Ministério Público, a informações sigilosas, que usa como lhe convém.
Na prática, o linchamento público de supostos acusados de ilícitos.
No caso concreto, a matéria de hoje do próprio jornal só demonstra como essa pratica é nociva à democracia e que chegou a hora de por um limite à atuação da imprensa, antes que seja tarde.
A CEF prova, de maneira clara e objetiva, que não favoreceu a empresa, destruindo todo castelo de cartas montado pela Folha.
Ao contrário do jornal, não estamos afirmando que tudo terminou, mas que é preciso garantir o devido processo legal, a presunção da inocência e não substituir a justiça pelo julgamento ilegal que vem sendo praticado por grande parte da mídia, com a vergonhosa anuência de jornalistas e editores que são tão responsáveis como seus patrões, donos dos jornais e senhores do que se publica na imprensa brasileira.
Até quando o Congresso Nacional permitirá que a Constituição seja violada diariamente pelos oligarcas e barões de nossa mídia?
A Damovo sustentou o mesmo em outra nota.
Há dias a Folha vem insistindo que o PT recebeu doação de uma empresa, ligada a Cisco, sob investigação da Policia Federal, em troca do favorecimento da empresa numa licitação na Caixa Econômica Federal.
Mais uma vez, substituindo a investigação policial, o inquérito e o juízo, sem presunção de inocência e o devido processo legal, o jornal vinha julgando o PT perante aqueles que têm acesso à imprensa escrita, fora a repercussão nos demais meios de comunicação.
Violando a lei, a Folha teve acesso, como tem tido de maneira rotineira, sem que nenhum órgão do Poder Judiciário tome providências legais, particularmente o Ministério Público, a informações sigilosas, que usa como lhe convém.
Na prática, o linchamento público de supostos acusados de ilícitos.
No caso concreto, a matéria de hoje do próprio jornal só demonstra como essa pratica é nociva à democracia e que chegou a hora de por um limite à atuação da imprensa, antes que seja tarde.
A CEF prova, de maneira clara e objetiva, que não favoreceu a empresa, destruindo todo castelo de cartas montado pela Folha.
Ao contrário do jornal, não estamos afirmando que tudo terminou, mas que é preciso garantir o devido processo legal, a presunção da inocência e não substituir a justiça pelo julgamento ilegal que vem sendo praticado por grande parte da mídia, com a vergonhosa anuência de jornalistas e editores que são tão responsáveis como seus patrões, donos dos jornais e senhores do que se publica na imprensa brasileira.
Até quando o Congresso Nacional permitirá que a Constituição seja violada diariamente pelos oligarcas e barões de nossa mídia?
José Dirceu
Zeitgeist - Espírito do tempo
É perceber, sentir, ver antes o óbvio, que só será óbvio para todos algum tempo depois.
É extrair do dia-a-dia o que será o amanhã.
Em muitos casos eu faço isto com facilidade.
Acho engraçado é que mesmo com coisas que não gosto consigo enxergar que será sucesso, terá apoio popular.
Este dom é ainda mais desenvolvido em mim com relação a eleições, ai ele aflora, jorra.
Vou dar um exemplo:
A primeira vez que assiste uma entrevista da Dilma, no Roda Viva disse: esta será a candidata do PT e de Lula a presidência em 2010 (o que significa a primeira presidente do Brasil) e enviei um e-mail para o blog do Zé Dirceu afirmando isto.
Acrescento, se conseguirem formar a chapa Dilma/Ciro eles vencem logo no primeiro turno. Anotem pra depois a gente conferir.
É extrair do dia-a-dia o que será o amanhã.
Em muitos casos eu faço isto com facilidade.
Acho engraçado é que mesmo com coisas que não gosto consigo enxergar que será sucesso, terá apoio popular.
Este dom é ainda mais desenvolvido em mim com relação a eleições, ai ele aflora, jorra.
Vou dar um exemplo:
A primeira vez que assiste uma entrevista da Dilma, no Roda Viva disse: esta será a candidata do PT e de Lula a presidência em 2010 (o que significa a primeira presidente do Brasil) e enviei um e-mail para o blog do Zé Dirceu afirmando isto.
Acrescento, se conseguirem formar a chapa Dilma/Ciro eles vencem logo no primeiro turno. Anotem pra depois a gente conferir.
Parábola
Eram 169 pulgas, 38 carrapatos e 75 piolhos.
Todos moravam num cão de rua.
Os carrapatos preferiam o interior das orelhas, os dedos, e as axilas. No dorso, lombo e abdômen viviam as pulgas. Os piolhos, no restante. O cão era uma coceira só.
Sugavam o sangue, inoculando-lhe uma saliva irritante, dia e noite, domingos e feriados.
Um dia alguém percebeu que o alimento estava caindo de qualidade (um sangue ralo e cada vez mais cor-de-rosa), seria necessária uma assembléia de todos os moradores.
Na semana seguinte, teve início a I Conferência Planetária do Meio Ambiente.
O fórum escolhido foi o dorso do animal. Compareceram 292 pulgas, 94 carrapatos e 101 piolhos.
Após a aprovação do regimento da Conferência, uma pulga fez uso da palavra:
– Senhoras e senhores, temos notado uma drástica diminuição dos nossos recursos naturais, o cachorro está anêmico!
– As culpadas são vocês mesmas, suas pulgas imediatistas... - atacou uma fêmea de carrapato, intumescida de sangue.
– Que nada, nós até sabemos reciclar...
– Não entendi – interpelou um piolho.
– Nossas larvas, futuras pulgas, são alimentadas com nossos próprios dejetos... Isso é ou não é reciclagem?
– Acho que tudo é uma questão política, completou outro carrapato. E a reunião prosseguiu acalorada.
De repente o “planeta” começou a balançar.
Efeito estufa? Aumento de temperatura global? Queimadas? Terremotos? Efeito do buraco na camada de ozônio? Na verdade, era o cão que se coçava desesperadamente.
Um solitário jequitibá, ouvindo toda a discussão tentou ajudar:
– Gente! Vocês já ouviram falar em “desenvolvimento sustentável?” Antigamente esta praça era uma floresta, inúmeras árvores de variadas espécies, produzíamos flores, frutos, abrigos, sombra e madeira. As folhas mortas e os restos dos animais se decompunham rapidamente com a ação do calor e da humidade frequente. Assim todos os nutrientes eram devolvidos à terra-mãe, alimentando-nos e possibilitando o nascimento de novas plantas. Tudo aqui era biodiversidade. Existiam orquídeas, bromélias, cipós e toda a vida animal. As copas amenizavam a queda da chuva que suavemente deslizava entre os galhos. Não havia erosão. De vez em quando, cortavam algumas árvores. Nem precisavam replantar. Nós mesmas fazíamos o replantio com a ajuda dos morcegos frugívoros, cotias, gralhas, borboletas, beija-flores, e até o vento. Assim a floresta se AUTO-SUSTENTAVA. Mas um dia começaram a desmatar além da conta... logo fiquei sozinha.
Hoje virei mictório de cães e de gente. As minhas folhas são impiedosamente varridas. Não têm mais o direito de apodrecer ao pé da árvore-mãe...
– Mas, afinal, o que é desenvolvimento sustentável? perguntou um piolho.
– É cada um sugar sem exageros o alimento e dar tempo ao “planeta” de se recuperar.
– Vamos ter que produzir economizando. lembrou um carrapato, demonstrando preocupação. Afinal, todos nós podemos jejuar mais de um mês...E a plenária efervesceu.
Foram criados manifestos e leis ambientais.
Publicaram a “Carta dos Ectoparasitos”.
Elegeram delegados.
Todos se comprometeram... Ao final dos debates, já havia 3.090 pulgas, 2.348 carrapatos, 2.251 piolhos...
No dia seguinte, o cão morreu.
Todos moravam num cão de rua.
Os carrapatos preferiam o interior das orelhas, os dedos, e as axilas. No dorso, lombo e abdômen viviam as pulgas. Os piolhos, no restante. O cão era uma coceira só.
Sugavam o sangue, inoculando-lhe uma saliva irritante, dia e noite, domingos e feriados.
Um dia alguém percebeu que o alimento estava caindo de qualidade (um sangue ralo e cada vez mais cor-de-rosa), seria necessária uma assembléia de todos os moradores.
Na semana seguinte, teve início a I Conferência Planetária do Meio Ambiente.
O fórum escolhido foi o dorso do animal. Compareceram 292 pulgas, 94 carrapatos e 101 piolhos.
Após a aprovação do regimento da Conferência, uma pulga fez uso da palavra:
– Senhoras e senhores, temos notado uma drástica diminuição dos nossos recursos naturais, o cachorro está anêmico!
– As culpadas são vocês mesmas, suas pulgas imediatistas... - atacou uma fêmea de carrapato, intumescida de sangue.
– Que nada, nós até sabemos reciclar...
– Não entendi – interpelou um piolho.
– Nossas larvas, futuras pulgas, são alimentadas com nossos próprios dejetos... Isso é ou não é reciclagem?
– Acho que tudo é uma questão política, completou outro carrapato. E a reunião prosseguiu acalorada.
De repente o “planeta” começou a balançar.
Efeito estufa? Aumento de temperatura global? Queimadas? Terremotos? Efeito do buraco na camada de ozônio? Na verdade, era o cão que se coçava desesperadamente.
Um solitário jequitibá, ouvindo toda a discussão tentou ajudar:
– Gente! Vocês já ouviram falar em “desenvolvimento sustentável?” Antigamente esta praça era uma floresta, inúmeras árvores de variadas espécies, produzíamos flores, frutos, abrigos, sombra e madeira. As folhas mortas e os restos dos animais se decompunham rapidamente com a ação do calor e da humidade frequente. Assim todos os nutrientes eram devolvidos à terra-mãe, alimentando-nos e possibilitando o nascimento de novas plantas. Tudo aqui era biodiversidade. Existiam orquídeas, bromélias, cipós e toda a vida animal. As copas amenizavam a queda da chuva que suavemente deslizava entre os galhos. Não havia erosão. De vez em quando, cortavam algumas árvores. Nem precisavam replantar. Nós mesmas fazíamos o replantio com a ajuda dos morcegos frugívoros, cotias, gralhas, borboletas, beija-flores, e até o vento. Assim a floresta se AUTO-SUSTENTAVA. Mas um dia começaram a desmatar além da conta... logo fiquei sozinha.
Hoje virei mictório de cães e de gente. As minhas folhas são impiedosamente varridas. Não têm mais o direito de apodrecer ao pé da árvore-mãe...
– Mas, afinal, o que é desenvolvimento sustentável? perguntou um piolho.
– É cada um sugar sem exageros o alimento e dar tempo ao “planeta” de se recuperar.
– Vamos ter que produzir economizando. lembrou um carrapato, demonstrando preocupação. Afinal, todos nós podemos jejuar mais de um mês...E a plenária efervesceu.
Foram criados manifestos e leis ambientais.
Publicaram a “Carta dos Ectoparasitos”.
Elegeram delegados.
Todos se comprometeram... Ao final dos debates, já havia 3.090 pulgas, 2.348 carrapatos, 2.251 piolhos...
No dia seguinte, o cão morreu.
Edson Gomes Travassos
Onde o PT e o PSDB se unem
No último domingo dia nove, a governadora Yeda Crucius, do Rio Grande do Sul, voou a São Paulo para o enterro de sua irmã Marília. Lá se reuniu com o governador José Serra. Ambos reafirmaram o propósito de cabalar votos do PSDB para aprovar no Senado a prorrogação da cobrança da CPMF até 2011. Aécio Neves (PSDB), governador de Minas Gerais, está com eles e não abre.
Por que farão isso? Por dois motivos. Primeiro: acreditam que o PSDB elegerá o próximo presidente da República - Serra ou Aécio. E nenhum deles quer abrir mão de um imposto que pode render anualmente R$ 40 bilhões ou mais. Segundo: porque não querem dar a Lula o discurso de que o PSDB tentou minar suas chances de transformar o país em um canteiro de obras.
Por que farão isso? Por dois motivos. Primeiro: acreditam que o PSDB elegerá o próximo presidente da República - Serra ou Aécio. E nenhum deles quer abrir mão de um imposto que pode render anualmente R$ 40 bilhões ou mais. Segundo: porque não querem dar a Lula o discurso de que o PSDB tentou minar suas chances de transformar o país em um canteiro de obras.
Por que não?
O publicitário Nizan Guanaes, novo responsável pelo marketing do Corinthians, teve duas ideias.
- Correr atrás de uma empresa de auditoria que tope ser um dos patrocinadores do time. Com direito a pôr sua logomarca na camisa que os jogadores usam.
- O novo slogan do Corinthians. "Agora é preto no branco".
Sugiro que ele convide as agências de classificação de risco lá dos EUA.
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