O homem que lava louça é mais feliz


Se o seu marido adora brincar com você que não há melhor terapia do que ter-a-pia cheia de louça para lavar? Chegou a hora da revanche. Pois é, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Universidade Umea, na Suécia, os afazeres domésticos são para os homens o verdadeiro segredo da felicidade.
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Prostituta: apenas um corpo

Usada para seu deleite,
Apenas um corpo...
Sem sentimento,
Sem lágrima,
Sem nada,

Apenas um corpo...
Um pouco embriagada,
Para suportar seu peso,
Contra minhas coxas,
Friccionando seu sexo,

Apenas um corpo...
Ouvindo seu êxtase,
Sentindo seu suor,
O toque voraz de suas mãos,
O urro animal.

Apenas um corpo...

Espero o momento,
Seu sorriso,
Seu carinho,
E nada...
Apenas os trocados em cima da mesa
E o tilintar das moedas caindo no chão...

O que é a fé?


- Mestre, o que é a fé?

O mestre pediu que o discípulo acendesse uma fogueira. Os dois sentaram-se frente a ela, e ficaram contemplando o fogo.

- Eis a fé - disse o mestre. - É a lenha da fogueira. O combustível que mantém acesa a chama de Deus em nosso coração.

- Mas a lenha precisa de uma centelha para transformar-se em luz.

- Existem várias centelhas; a mais comum chama-se Vontade. Basta querer ter fé, e ela aparece em nosso caminho.

- Mesmo quando passamos uma vida inteira sem acreditar em nada?

- Sempre acreditamos, mesmo sem reconhecer ou aceitar, e por isso é tão fácil despertar a centelha. E além do mais, quanto mais vivemos, mais próximos estamos de Deus: a lenha velha queima sempre com mais facilidade.

Mensagem da noite

"Que eu continue com vontade de viver,mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que,com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.
Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. 
Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes 
me exige muito para manter sua harmonia.
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!"

by Perla Lorena

A vida é assim

[...] altos e baixos. Tristezas e alegrias. Fracassos e vitórias. 

O que ela quer da gente é Coragem.

Bresne Mary

Paulo Coelho: sobre a intolerância


Os dois Deuses 
Existem dois Deuses.

O Deus que nossos professores nos ensinaram, e o Deus que nos ensina.

O Deus sobre o qual as pessoas costumam conversar, e o Deus que conversa conosco.

O Deus que aprendemos a temer, e o Deus que nos fala de misericórdia.

O Deus que está nas alturas, e o Deus que participa de nossa vida diária.

O Deus que nos cobra, e o Deus que perdoa nossas dívidas.

O Deus que nos ameaça com os castigos do inferno, e o Deus que nos mostra o melhor caminho.

Existem dois Deuses.

Um Deus que nos afasta por nossas culpas, e um Deus que nos chama com Seu amor.

Quem deseja ir para o céu?

Um padre - que via o diabo nos prazeres da vida - foi até o bar da cidade, e pediu a todos que comparecessem à igreja naquela tarde. Todos obedeceram. Com a igreja cheia, o padre bradou:

- Acabem com tanta bebida! Quem quer ir para o céu, levante a mão direita!

A igreja inteira levantou o braço - menos Manoel, que era considerado um homem digno, cumpridor de seus deveres.

Surpreso, o padre perguntou:

- E você, Manoel, não quer ir para o céu quando morrer?

- Claro que quero. Mas ainda não experimentei a vida que Deus me deu, e o senhor está querendo me levar agora!

Crônica dominical de Luiz Fernando Veríssimo


O baseball é aquele esporte em que os jogadores passam mais tempo ajustando o boné do que jogando. E o críquete consegue ser ainda mais chato. Claro, esta é a opinião de um preconceituoso assumido, que prefere a plasticidade e a ação contínua do futebol.
E, mesmo sendo jogos aborrecidos, o baseball e o críquete têm histórias curiosas, num contexto que tem menos a ver com esporte do que com política, imperialismo e os paradoxos do colonialismo cultural.
 Os dois países americanos em que o baseball é mais popular, além dos Estados Unidos, são Cuba e Venezuela. Fidel foi jogador de baseball, Chávez não sei se jogou, mas era fã. Nos dois países mais anti-Estados Unidos da região, o esporte nacional é o mais típico dos esportes dos Estados Unidos.
É verdade que o gosto pelo baseball antecede os acidentes históricos que deram no antagonismo de hoje. O baseball de Cuba teve origem na ocupação do país pelos americanos no fim do século dezenove.
Sobreviveu ao fim da ocupação e, mais tarde, ao fim da influência americana, com a expulsão de Batista e a ascensão de Fidel.
O baseball cubano nunca ligou para a História. Na Venezuela não houve ocupação americana, mas houve anos de intenso colonialismo cultural numa elite e numa classe média voltadas para exemplos e hábitos americanos, parte da mentalidade desafiada pelo bolivarismo chavista. Mas a popularidade do baseball permaneceu intocada. Bolívar, presume-se, também seria fã.
O críquete e o futebol são — simplificando — os esportes da aristocracia e do proletariado inglês. Era de se esperar que em todo o “commonwealth” que restou do imperialismo britânico o críquete fosse execrado como símbolo da presença imperial e da prepotência do homem branco. Mas por toda a Ásia e a Oceania, até em lugares em que o império nunca esteve, o críquete é popular.
Seus melhores jogadores são ídolos nacionais. Suas regras e excentricidades, como partidas que duram uma tarde inteira com intervalo para o chá, são as mesmas da ex-metrópole. E os times do ex-império constantemente humilham times ingleses, e ninguém chama de vingança. Vá entender.