Mensagem da madrugada

Há segundas chances que só servem para te mostrar que você não deveria ter dado a primeira.

Mais dez pérolas do Barão

O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.

A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.

Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

Devo tanto que, se eu chamar alguém de "meu bem", o banco toma!

Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…

Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.

As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra.

O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

Mais dez pérolas do Barão

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

Mais dez pérolas do Barão

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

10 perólas do Barão

Um grande humorista ganhou uma biografia alentada, "Entre Sem Bater — A Vida de Apparício Torelly, o Barão de Itararé" (Casa da Palavra, 480 páginas), de Cláudio Figueiredo. Criador do jornal "A Manha", o Barão ridicularizava ricos, classe média e pobres. Não perdoava ninguém, sobretudo políticos, donos de jornal e intelectuais.

Ele não era barão, é claro. Mas deu-se o título de nobre e nobre se tornou. O primeiro nobre do humor no Brasil. Debochava de tudo e de todos e costumava dizer que, "quando pobre come frango, um dos dois está doente". Ele é um dos inventores do contra-politicamente correto.
Há muito que o gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (1895-1971) merecia uma biografia mais detida. Em 2003, o filósofo Leandro Konder lançou "Barão de Itararé — O Humorista da Democracia" (Brasiliense, 72 páginas). O texto de Konder é muito bom, mas, como é uma biografia reduzida, não dá conta inteiramente do personagem, uma espécie de Karl Kraus menos filosófico mas igualmente cáustico.

Quatro depois, o jornalista Mouzar Benedito lançou o opúsculo "Barão de Itararé — Herói de Três Séculos (Expressão Popular, 104 páginas). É ótimo, como o livrinho de Konder, mas lacunar. No final, há uma coletânea das melhores máximas do humorista, que dizia: "O uísque é uma cachaça metida a besta".

1- O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.

2- A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

3- Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

4- Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

5- A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

6- Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

7- Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

8- Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas.

9- O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

10- Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.

Luis Nassif - Para melhor entender os amuos de FHC com JB

Para entender esse sentimento da *Ofélia da política brasileira - FHC - em relação a o capitão-do-mato - Joaquim Benedito Barbosa Gomes -, é necessário retroagir um pouco. Como se recorda, FHC apressou-se a vir a público não recomendando qualquer aposta política em Barbosa.
Na sua origem, o PSDB era visto como o partido dos intelectuais, dos técnicos, o candidato à social democracia brasileira, imune ao conservadorismo obtuso do PFL-DEM e ao radicalismo da primeira infância do seu irmão univitelino, o PT.
A legitimação do partido dava-se através do republicanismo de um Franco Montoro, do sentido público de Mário Covas,  de um punhado de intelectuais de centro-esquerda.
FHC nunca foi liderança orgânica do partido. Era um troféu enfeitado por um belo currículo acadêmico. Sua ascensão ao posto de guru máximo do partido foi fruto de uma sucessão de acidentes: a indicação para Ministro da Fazenda de Itamar, a articulação dos financistas do partido em torno do plano Real, e a morte das lideranças referenciais, que o transformou na única referência intelectual do partido. 
O líder da oposição

Que seria das mulheres se não tivessem cabelos?

Hein?