Fernando Brito - Aécio processa Dilma. Fazer reunião não pode, só pode fazer aeroporto de família
Bia Lula - a Globo não me pauta
Venho publicamente relatar o que vem acontecendo comigo nos últimos dias, e de tão indignada, resolvi compartilhar com vocês que venho sendo incomodada, da maneira inconveniente e porque não dizer, assediada pela repórter Fernanda Krakovics, do Jornal O Globo, que diz que irá publicar uma matéria a meu respeito, eu querendo ou não.
Quero deixar claro que o Grupo Globo não me pauta, e que não vai fazer comigo o que tem feito com minha mãe, desde as eleições de 89, e com os meus tios, diariamente difamados e caluniados pela imprensa golpista.
Sem contar o que fazem com o maior amor da minha vida e o melhor Presidente que este País já teve, meu avô, Luiz Inácio Lula da Silva. Sim, meu nome é Bia Lula e tenho SIM, o maior orgulho de toda sua trajetória de vida.
Meu avô, minha liderança, tirou milhões de brasileiros do mapa da FOME e da MISÉRIA, e milita em nível mundial na erradicação da FOME e da POBREZA.
Mas ok, na verdade, o que incomoda essa gente, é o fato dele ser um retirante nordestino, que sobreviveu à fome, uma liderança que surgiu do chão da fábrica, um verdadeiro BRASILEIRO.
Não me venham com este procedimento baixo e truculento.
Não devo satisfações da minha vida e não devo nada a ninguém, quem deve é o Grupo Globo, que nada mais é que uma concessão pública que subestima e tenta manipular a inteligência do nosso povo.
Sei me defender, esta prática mesquinha de terrorismo midiático não me mete medo, se querem conhecer minha militância, ai vai.
Cadê a Luciana Genro de 2014?
De Manuela D'Ávila, no Facebook:
Eu acredito que existem momentos em que aqueles que veem o mundo de forma parecida estão mais próximos e outros momentos em que estão mais distantes. Sempre pensei isso sobre meus queridos companheiros Ivan Valente e Jean Wyllys. Estivemos juntos em Brasília e nos momentos duros estávamos juntos na luta. Porque sabíamos o que representava a bancada evangélica, sabíamos o que representavam nossas lutas emancipacionistas.

Em 2014, diversas vezes destaquei o papel de Luciana Genro nas eleições nacionais. Embora conhecesse o Psol gaúcho e suas diferenças políticas com outros militantes do Rio e de São Paulo, Luciana representou, naquela eleição, muitas lutas do campo progressista.
Ontem li as opiniões dela sobre o processo de impecheament. Não posso dizer que fiquei chocada pois vi ali o Psol do Rio Grande. Não vi, porém, a Luciana de 2014.
Não, gente. O impecheament não é legítimo e ponto. Não é porque Cunha é presidente da câmara. São duas coisas bem distintas. Cunha tem que ser afastado do cargo e não tem legitimidade para realizar uma votação no congresso. Mas o impecheament não é legítimo porque DILMA NÃO COMETEU CRIME DE RESPONSABILIDADE. Quando se quer derrubar um presidente eleito democraticamente contrariando a Constituição como chamamos? GOLPE.
Aí vem a defesa de eleições gerais em 2016. Como assim eleições gerais por haver insatisfação popular? Então, poderíamos chamar eleições no rio grande que não paga salários? Ou em São Paulo que fecha escolas? Há insatisfação aqui e lá também. Mas Eleições têm regras. Não mudamos de acordo com nosso gosto.
Eu acredito que existem momentos em que aqueles que veem o mundo de forma parecida estão mais próximos e outros momentos em que estão mais distantes.
Eu sigo próxima de quem denuncia o golpe em curso em nosso país.
Do Leitor, Alexis
O problema não está no Executivo.
Isso está mais do que claro.
Dilma está deixando as investigações prosseguirem, com absoluta isenção.
O problema está no congresso e no Judiciário.
Querem tirar Dilma para deixar o resto como está.
O organizado FHC diz que no governo dele a corrupção era desorganizada
Em depoimento à força-tarefa da Lava Jato, o petrodelator Nestor Cerveró disse que Delcídio Amaral recebeu propinas de US$ 10 milhões quando era diretor de Óleo e Gás da Petrobras, no governo FHC. Incomodado, Fernando Henrique Cardoso subiu no caixote do Facebook para gritar: "Se houve algo durante o meu governo, foi conduta imprópria do Delcídio, não corrupção organizada, como agora.'' Hummm… Não é bem assim.
Os fatos demonstram que o petismo realmente exagerou. Enxergou o poder como um favo de mel. Enfiou os dedos. Lambeu-os com gosto. Por algum tempo, desfrutou de todas as dádivas do mundo. Hoje, foge das abelhas. Mas FHC sabe que a corrupção no seu governo não foi ocasionada pela conduta imprópria de personagens obscuros. Apenas para refrescar a memória do ex-presidente tucano, cabe citar o caso Sudam.
Sob FHC, quem dava as cartas na Sudam era Jader Barbalho (PMDB-PA), hoje um aliado do petismo. No auge do escândalo, que terminou com a cassação do mandato do personagem, Jader contratou a consultoria Boucinhas & Campos para provar que seu patrimônio pessoal não era de R$ 30 milhões, como se noticiava. Tinha razão. A Receita Federal descobriria depois que essa cifra correspondia apenas à multa devida por Jader. O patrimônio era maior.
À Receita, Jader alegou que sua prosperidade resultava sobretudo do suposto êxito que obtevera como agronegociante. Para o fisco, o sucesso estava escorado em informações falsas. Minuciosos, os auditores chegaram a bater à porta de supostos compradores de gado da Fazenda Rio Branco, de Jader.
Entre as imposturas corroboradas pelo Fisco estava a hipotética compra, em 1998, de uma fazenda no Pará. Pertencia a José Osmar Borges, a quem Jader teria pago R$ 600 mil, em três parcelas. Os auditores não encontraram vestígio do trânsito do dinheiro. Ou seja, Jader teria recebido a propriedade de presente. O mimo media 6 mil hectares.
Dono de três CPFs, controlador de seis empresas, Osmar Borges foi acusado de desviar mais de R$ 100 milhões em incentivos fiscais da Sudam. Boa parte liberada por afilhados de Jader, que FHC acomodora barbalhamente nos fundões da administração tucana.
Se a memória lhe falhar, FHC pode tocar o telefone para o governador do Mato Grosso, Pedro Taques. Recém-filiado ao PSDB, Taques era, na época da gestão tucana, procurador da República. Ajudou a varejar a Sudam. Jader, por Barbalho, chegou a ser algemado e preso. Passou poucas horas na cadeia. Eram tempos pré-Sérgio Moro.
Por Josias de Souza