Qual a Diferença entre Indício e Prova?
Indício é um sinal um vestígio, assim diz o discionário Aurélio. Então, por exemplo, se eu ganho um salário mensal de R$ 1.500,00 e compro uma Land Rover de R$ 150.000,00 a vista. Há indícios de que esta compra não é compatível com a minha renda. Ou se com este mesmo salário tenho uma despesa mensal de R$ 8.000,00 com cartão de crédito e vivo numa mansão que me custou a vista R$ 1.000.000,00 e coloca a minha Land Rover nova na garagem, há indícios de que o meu padrão de vida não é comatível com a minha renda. Isto é que é indício.
Prova segundo o mesmo Aurélio é aquilo que atesta a veracidade ou autenticidade de algo. Portanto se algum diz que me viu assaltando um banco, isto é uma prova e não um indício. Se alguem diz que eu, como comprador da minha empresa, me pagou suborno para fraldar uma concorrência, isto é prova testemunhal. Se ao verificar o meu extrato bancário houver depósitos não justificados de altas quantias, isto é prova documental. Se eu sou preso vendendo drogas, isto também é prova, ou se uma testemunha diz que comprou drogas de mim, isto também é prova.
Portanto, com base nestas definições, Jefferson Perez apresentou provas e não indícios contra o Renan Calheiros. Testemunhas atestam que ele é dono das rádios etc. Testemunhas atestam que ele deu dinheiro para a compra e colocou testas de ferro no lugar dele. Há documentos assinados por ele de que é dono das rádios. Portanto não é coisa de ouvir dizer. E fato provado, e portanto ele deve ser julgado e condenado. Agora se outros também agem desta forma, isto não é justificativa.
O principal é não cair nesta de mudar o significado das palavras.
Prova segundo o mesmo Aurélio é aquilo que atesta a veracidade ou autenticidade de algo. Portanto se algum diz que me viu assaltando um banco, isto é uma prova e não um indício. Se alguem diz que eu, como comprador da minha empresa, me pagou suborno para fraldar uma concorrência, isto é prova testemunhal. Se ao verificar o meu extrato bancário houver depósitos não justificados de altas quantias, isto é prova documental. Se eu sou preso vendendo drogas, isto também é prova, ou se uma testemunha diz que comprou drogas de mim, isto também é prova.
Portanto, com base nestas definições, Jefferson Perez apresentou provas e não indícios contra o Renan Calheiros. Testemunhas atestam que ele é dono das rádios etc. Testemunhas atestam que ele deu dinheiro para a compra e colocou testas de ferro no lugar dele. Há documentos assinados por ele de que é dono das rádios. Portanto não é coisa de ouvir dizer. E fato provado, e portanto ele deve ser julgado e condenado. Agora se outros também agem desta forma, isto não é justificativa.
O principal é não cair nesta de mudar o significado das palavras.
TOMARA QUE A MODA PEGUE
A esquerda no Brasil, liderada por José Dirceu, insiste e não desiste de dar nomes diferentes aos bois (inclusive os do Renan).
Passaram a chamar provas de indícios. Jefferson Perez se baseou em provas testemunhais (não existe indícios testemunhais) e em provas documentais para indiciar Renan Calheiros. No caso em que vergonhosamente foi absolvido em seção secreta pelos seus pares em troca de favores, haviam provas documentais recolhidas pela Policia Federal e pela Receita Federal de que ele mentira vergonhosamente apresentando documentos falsos em sua defesa. Se isto não é falta de decoro, o que mais é?
No caso do mensalão (não importa o nome que se dê ao crime) o STF aceitou a denuncia do Procurtador Geral da República, por unanimidae, tendo por base as provas apresentadas, e não indícios, como quer fazer crer o réu José Dirceu.
No estado democrático de direito em que vivemos, para tristeza do Lula e do PT, mesmo uma pessoa presa em flagrante, como por exemplo assissinando uma pessoa a tiros em frente ás camaras de TV, tem direito à defesa e a um julgamento.
É o que está acontecendo com os quarenta, réus, inclusive o José Dirceu. Eles serão punidos com base nas provas apresentadas e após apresentarem a sua defesa. Até os carrascos nazistas que mataram milhares de judeus foram julgados e tiveram direito de defesa, porque não esta turma de ladrões? Só está faltando o chefão.
Se nós queremos um Brasil de que possamos nos orgulhar, um país descente e honesto, não podemos aceitar a premissa de que se muitos senadores cometem crimes, então o Renan Calheiros pode também cometer e ficar impune. Temos de começar de algum lugar e que seja de Renan.
Por exemplo, se Briguilino fosse eleito senador, vocês acham que o mesmo ia roubar e cometer desonestidades só porque a maioria dos senadores assim o fazem? Desde quando os fins justificam os meios? Se não começarmos agora uma ca mpnha e uma pressão contra a desonestidade no Brasil, nunca alcançaremos a patria com que sonhamos.
Não importa o partido ou a coloração política, a luta tem de ser de todos. Vamos denunciar e pressionar, vamos incentivar a imprensa a continuar denunciando, a PF a investigar e a justiça a condenar e punir. Este é o desafio que faço. Vamos largar de lado o lulismo, o petismo, o tucanismo, o demomismo, etc e vamos nos tornar defensores do Brasil, contra a malandragem, oportunismo, falta de ética e de moral de nossos políticos. Este é o desafio que lanço aos leitores. Quem topa?
Passaram a chamar provas de indícios. Jefferson Perez se baseou em provas testemunhais (não existe indícios testemunhais) e em provas documentais para indiciar Renan Calheiros. No caso em que vergonhosamente foi absolvido em seção secreta pelos seus pares em troca de favores, haviam provas documentais recolhidas pela Policia Federal e pela Receita Federal de que ele mentira vergonhosamente apresentando documentos falsos em sua defesa. Se isto não é falta de decoro, o que mais é?
No caso do mensalão (não importa o nome que se dê ao crime) o STF aceitou a denuncia do Procurtador Geral da República, por unanimidae, tendo por base as provas apresentadas, e não indícios, como quer fazer crer o réu José Dirceu.
No estado democrático de direito em que vivemos, para tristeza do Lula e do PT, mesmo uma pessoa presa em flagrante, como por exemplo assissinando uma pessoa a tiros em frente ás camaras de TV, tem direito à defesa e a um julgamento.
É o que está acontecendo com os quarenta, réus, inclusive o José Dirceu. Eles serão punidos com base nas provas apresentadas e após apresentarem a sua defesa. Até os carrascos nazistas que mataram milhares de judeus foram julgados e tiveram direito de defesa, porque não esta turma de ladrões? Só está faltando o chefão.
Se nós queremos um Brasil de que possamos nos orgulhar, um país descente e honesto, não podemos aceitar a premissa de que se muitos senadores cometem crimes, então o Renan Calheiros pode também cometer e ficar impune. Temos de começar de algum lugar e que seja de Renan.
Por exemplo, se Briguilino fosse eleito senador, vocês acham que o mesmo ia roubar e cometer desonestidades só porque a maioria dos senadores assim o fazem? Desde quando os fins justificam os meios? Se não começarmos agora uma ca mpnha e uma pressão contra a desonestidade no Brasil, nunca alcançaremos a patria com que sonhamos.
Não importa o partido ou a coloração política, a luta tem de ser de todos. Vamos denunciar e pressionar, vamos incentivar a imprensa a continuar denunciando, a PF a investigar e a justiça a condenar e punir. Este é o desafio que faço. Vamos largar de lado o lulismo, o petismo, o tucanismo, o demomismo, etc e vamos nos tornar defensores do Brasil, contra a malandragem, oportunismo, falta de ética e de moral de nossos políticos. Este é o desafio que lanço aos leitores. Quem topa?
No mundo da lua - II
Leitorado
O PSDB cearense realizou a sua convenção estadual e Tasso Jereissati disparou a seguinte pérola: ´Em Fortaleza, sempre tivemos uma votação maravilhosa´.
Deve estar delirando. (Fernando Antônio M. Fontenele - Bairro Otávio Bonfim)
O PSDB cearense realizou a sua convenção estadual e Tasso Jereissati disparou a seguinte pérola: ´Em Fortaleza, sempre tivemos uma votação maravilhosa´.
Deve estar delirando. (Fernando Antônio M. Fontenele - Bairro Otávio Bonfim)
Da coluna É - Neno Cavalcante
MATEM O CAVALO - Luis Fernando Verissimo
"Matem o cavalo!”
O filme “Viva Zapata” (dirigido por Elia Kazan, escrito por John Steinbeck, com Marlon Brando no papel do revolucionário mexicano) termina com a morte de Zapata numa emboscada dos “federales”.
O antigo aliado que o traiu, um intelectual vivido no filme por Joseph Wiseman, insiste para que os soldados não deixem escapar com vida o cavalo branco de Zapata. “Matem o cavalo! Matem o cavalo!”, grita, em vão.
A última cena do filme é a do cavalo branco solto numa montanha, um símbolo não muito sutil do espírito que sobreviveu ao sacrifício do seu dono para inspirar outras gerações e outras revoltas.
O intelectual entende que símbolos são perigosos e que não basta abater o homem para anular o exemplo. É preciso trucidar a sua memória, emporcalhar a sua legenda e apagar qualquer vestígio simbólico da sua rebeldia.
Parecido com o que está sendo feita entre nós com o Che Guevara, que, de acordo com a revisão atual, não só cheirava mal como era um péssimo caráter.
É difícil entender porque estão tentando matar este particular cavalo branco agora. Se Che simbolizava alguma coisa, nos últimos anos, era a absorção de todas as formas de revolta pela cultura pop.
O ex-ícone da esquerda era visto principalmente nas paredes e camisetas de gente que jamais sonharia em ir para as montanhas, a não ser pelo fondue de queijo. E no entanto o empenho em demitificá-lo, e desmistificá-lo, é evidente. Do que será que estão com medo? O que assombra tanto o neo-macartismo, a ponto de atirarem com tanta fúria contra um defunto de 40 anos?
Talvez seja o caso de rever o significado da figura do Chê, e do seu exemplo de idealismo e inconformismo, entre as novas gerações.
Talvez a direita esteja vendo um cavalo branco solto por aí que nós não vemos.
Quanto ao filme “Viva Zapata”, é um bom exemplo da romantização do proletariado que o cinema americano fez bastante - em mais de um caso, baseado em textos do mesmo Steinbeck.
Brando e Anthony Quinn (que ganhou um Oscar pela sua interpretação do irmão de Zapata) estão ótimos no filme, e Wiseman está perfeito como o intelectual traidor. Mas a romantização de revoluções alheias não dá em muita coisa além de bons filmes.
Nota histórica: “Zapata” foi o nome de uma das suas empresa escolhido por adivinha quem? George Bush, o pai.
O nome chegou a aparecer numa das tantas teorias conspiratórias sobre o assassinato do Kennedy.
Não adianta, o capitalismo absorve tudo.
O que só torna maior o mistério.
Do que será que estão com medo?
O filme “Viva Zapata” (dirigido por Elia Kazan, escrito por John Steinbeck, com Marlon Brando no papel do revolucionário mexicano) termina com a morte de Zapata numa emboscada dos “federales”.
O antigo aliado que o traiu, um intelectual vivido no filme por Joseph Wiseman, insiste para que os soldados não deixem escapar com vida o cavalo branco de Zapata. “Matem o cavalo! Matem o cavalo!”, grita, em vão.
A última cena do filme é a do cavalo branco solto numa montanha, um símbolo não muito sutil do espírito que sobreviveu ao sacrifício do seu dono para inspirar outras gerações e outras revoltas.
O intelectual entende que símbolos são perigosos e que não basta abater o homem para anular o exemplo. É preciso trucidar a sua memória, emporcalhar a sua legenda e apagar qualquer vestígio simbólico da sua rebeldia.
Parecido com o que está sendo feita entre nós com o Che Guevara, que, de acordo com a revisão atual, não só cheirava mal como era um péssimo caráter.
É difícil entender porque estão tentando matar este particular cavalo branco agora. Se Che simbolizava alguma coisa, nos últimos anos, era a absorção de todas as formas de revolta pela cultura pop.
O ex-ícone da esquerda era visto principalmente nas paredes e camisetas de gente que jamais sonharia em ir para as montanhas, a não ser pelo fondue de queijo. E no entanto o empenho em demitificá-lo, e desmistificá-lo, é evidente. Do que será que estão com medo? O que assombra tanto o neo-macartismo, a ponto de atirarem com tanta fúria contra um defunto de 40 anos?
Talvez seja o caso de rever o significado da figura do Chê, e do seu exemplo de idealismo e inconformismo, entre as novas gerações.
Talvez a direita esteja vendo um cavalo branco solto por aí que nós não vemos.
Quanto ao filme “Viva Zapata”, é um bom exemplo da romantização do proletariado que o cinema americano fez bastante - em mais de um caso, baseado em textos do mesmo Steinbeck.
Brando e Anthony Quinn (que ganhou um Oscar pela sua interpretação do irmão de Zapata) estão ótimos no filme, e Wiseman está perfeito como o intelectual traidor. Mas a romantização de revoluções alheias não dá em muita coisa além de bons filmes.
Nota histórica: “Zapata” foi o nome de uma das suas empresa escolhido por adivinha quem? George Bush, o pai.
O nome chegou a aparecer numa das tantas teorias conspiratórias sobre o assassinato do Kennedy.
Não adianta, o capitalismo absorve tudo.
O que só torna maior o mistério.
Do que será que estão com medo?
Se a moda pega?...
O senador Jefferson Péres (PDT-AM) se baseou em "indícios" para pedir a cassação de Renan Calheiros.
Se fizerem um levantamento de todos os "indícios" que pesam contra senadores...quantos sobrariam?
Se fizerem um levantamento de todos os "indícios" que pesam contra senadores...quantos sobrariam?
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