Cada Dia que Passa o Governo Lula está maisTucano

Para desassossego do petismo, o governo Lula convive com uma estranha simbiose (vá até a seção "Poder"). Mercê do pragmatismo do presidente, vicejam à volta do planalto espécimes que se haviam enraizado no poder ao longo da era FHC. Senão vejamos:

Edison Lobão, recém-admitido no PMDB e na Esplanada dos Ministérios, era planta da estufa congressual do governo tucano. Vegetava à época na horta pefelê.

Nelson Jobim, convertido em gerente de militares e de aviões de carreira, foi ministro da Justiça de FHC, a quem deve a assunção a uma poltrona no plenário do STF. É filiado ao PMDB. Mas conserva no bico, ainda hoje, uma curvatura tucana;

Solange Vieira, escolhida por Jobim para “despetizar” o comando da Anarc, a anárquica Agência Nacional de Aviação Civil, adorna o currículo com uma passagem pelo comando da Secretaria de Previdência Complementar na gestão FHC;

Reinhold Stephanes, aguerrido defensor dos ataques desferidos pela petista Marina Silva contra os produtores de soja e os criadores de gado, foi ministro da Previdência de FHC. Era, então, um legítimo pefelê. Agora, freqüenta a equipe de Lula na cota do PMDB;

José Múcio Monteiro, articulador político do neo-Mestre, também foi associado do consórcio partidário que dava suporte a FHC no Congresso. Chegou a presidir o ex-PFL. Antes, fora soldado do PSDB pernambucano. Agora, veste a camisa do PTB do deputado cassado Roberto Jefferson;

Romero Jucá, depois de breve e conturbada passagem pela pasta da Previdência, é líder de Lula no Senado. A serviço de FHC, desempenhara a mesma função. Hoje é PMDB. Ontem, era tucano de carteirinha. Mercê de sua desassombrada desenvoltura, o senador é protagonista de uma das mais velhas piadas de Brasília. Diz-se que ainda não é possível saber quem será o próximo presidente da República. Mas algo se pode dizer sem medo de errar: Jucá será o seu líder no Legislativo;

Roseana Sarney, líder de Lula no Congresso, também portava no Legislativo a bandeirinha do bloco de FHC. Era PFL. Agora é PMDB, como o pai, José Sarney. Carnaval vem, Carnaval vai, os Sarney sempre aparecem na fita sambando no ritmo do governo. Qualquer governo. Mesmo um governo gerido por um Lula que, no passado, associava o sobrenome mais famoso do Maranhão a malfeitorias variadas;

O peemedebista Geddel Vieira Lima, integrador nacional de Lula, era um dos mais aguerridos defensores de FHC na Câmara. Cultivava sólida aversão a Lula e ao PT. Súbito, associou-se à cruzada baiana do petista Jaques Wagner. Ganhou o ministério.

Henrique Meirelles acabara de eleger-se deputado federal pelo PSDB de Goiás quando recebeu o convite de Lula para dirigir o Banco Central. Retirou do peito os brasões tucanos e foi fazer o que gosta: cuidar das finanças. Arrosta, desde o 2003 inaugural, a aversão do PT. Sobrevive à bizarria com certo garbo.

Na presidência da Agência Nacional de Telecomunicações está o diplomata Ronaldo Sardemberg. Foi bi-ministro de FHC: de Assuntos Estratégicos e de Ciência e Tecnologia. Servia na representação brasileira na ONU no dia em que FHC, então chanceler, recebeu, em Nova York, o convite de Itamar Franco para tornar-se ministro da Fazenda. O telefonema de Itamar alcançou FHC na casa de Sardenberg, que oferecia ao amigo um jantar. Dali, FHC foi à Fazenda. De lá, à presidência da República.

Como se vê, para além do lero-lero ideológico, Lula e FHC têm muito, bastante, muitíssimo em comum. Une-os a mesma dose de pragmatismo e um certo gosto pelas relações fisiológicas.

Escrito por Josias de Souza às 21h06

Informação para os incautos que ainda acreditam emPapai Noel e que não acreditam no Mensalão



Para os que ainda acreditam em Branca de Neve e os sete anões, em Papai Noel, em discurso de Lula, e não acreditam no Mensalão, abaixo o relatório da CPMI dos Correios com as provas do dito Mensalão.

Será que eu vou ter de apresentar peovas de que Papai Noel não existe?

http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Comissoes/CPI/RelatorioFinalCorreios.asp
27 de Janeiro de 2008 14:27

A Lista - Oswaldo Montenegro

Este video é uma homenagem aos meus "velhos" amigos e em especial a um novo amigo, o Laguardia.

Ainda Delúbio

De Ricardo Galhardo:

Depois de carregar sozinho por mais de dois anos a culpa pelo escândalo do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares decidiu dividir a responsabilidade com a direção nacional do partido. Interrogado quarta-feira na Justiça Federal, Delúbio disse que toda a executiva nacional do PT sabia da existência de uma dívida não contabilizada de R$ 26 milhões, remanescente da campanha de 2002.

Em reunião, a executiva teria dado carta-branca ao ex-tesoureiro para obter recursos. A saída encontrada por Delúbio foi recorrer ao publicitário Marcos Valério, que repassou R$ 55 milhões ao PT por meio de suas empresas.

"Encontra uma solução para esse problema", teriam dito dirigentes petistas, segundo trecho do interrogatório prestado à juíza da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Sílvia Maria Rocha, ao qual 'o Globo' teve acesso. No depoimento, Delúbio cita nomes de todos os setores do partido e do governo.

Entre os nomes dos integrantes da executiva em 2002 citados por Delúbio estão:
* Marta Suplicy (então vice-presidente do PT, hoje ministra do Turismo);
* Valter Pomar (líder da corrente Articulação de Esquerda, então segundo-vice, hoje secretário de Relações Internacionais);
* Romênio Pereira (um dos articuladores da campanha de Jilmar Tatto à presidência do PT, na época secretário de Relações Institucionais);
* Joaquim Soriano (um dos líderes da Mensagem ao Partido, atual secretário-geral do PT);
* Aloizio Mercadante (senador, na época líder do PT na Câmara);
* Jorge Bittar (deputado, na época secretário-geral);
* José Genoino (deputado, na época presidente do PT);
* e Sílvio Pereira, que na época era secretário de Organização.

À juíza, Delúbio disse que a origem do mensalão foi uma dívida de R$ 26 milhões deixada por candidatos ao governo em oito estados. Segundo Delúbio, nem o PT acreditava no sucesso eleitoral destes candidatos e, por isso, o partido não estava preparado para o gasto extra

Delubio deda os companheiros

Os petistas implicados com o Mensalão começam a confirmar as provas em poder do STF. Primeiro foi a entrevista de José Dirceu a revista Piauí, agora as declarações de Delubio Soares em juízo.

Por Ana Paula Boni e Rubens Valente, na Folha:

O ex-tesoureiro nacional do PT Delúbio Soares afirmou anteontem, ao ser interrogado em São Paulo no processo do mensalão, que teve o aval da Executiva Nacional do PT para resolver as dívidas do partido relacionadas ao escândalo do mensalão. "Primeiro, não é verdade que eu tomo decisão sozinho", disse o ex-petista em depoimento à juíza Sílvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.Delúbio afirmou que a Executiva do PT lhe disse para encontrar uma solução para as dívidas da campanha de 2002. "Apresentei esse problema [da cobrança de diretórios regionais do partido em relação às dívidas de campanha] à Executiva. A Executiva: "Encontra uma solução'", narrou Delúbio à juíza, segundo o interrogatório obtido pela Folha.Delúbio contou ter levado "o problema" para a Executiva: "Fizemos uma reunião no Partido dos Trabalhadores, com todos os Estados, agora estou me lembrando, quase R$ 26 milhões era a dívida dos diretórios regionais. E apresentei esse problema à Executiva".

Livre Mercado

Estes lulistas gostam de fazer festa com o chapéu dos outros.

Egídio Serpa é outro que devia ficar calado.

Eis, de novo, a composição acionária da Vale:

A Valepar S.A. é uma empresa que tem por objeto, exclusivamente, participar como acionista da Companhia Vale do Rio Doce. A posição acionária da Valepar na CVRD consistia, até o momento do aumento de capital realizado pela Litel ao final de 2002, em 27,1% do capital total e 42,2% do capital votante. A partir do referido aumento, a Valepar passou a deter 33,6% do capital total e 52,3% do capital votante da CVRD, consolidando sua posição de controle sobre a companhia.

Quem controla a Valepar?

A Valepar possui os seguintes acionistas (em % do capital social) (posição de atualizada em Março de 2004):

Litel/Litela (Previ) com 58,1%
Bradespar com 17,4%
Mitsui com 15,0%
BNDESpar com 9,5%
Elétron (Opportunity) com 0,02%

Portanto o maior acionista da Vale é a Valepar, da Previ do Banco do Brasil e o Bradesco acionista MINORITÁRIO e não majuoritário.

Depois de criticarem muito a privatização da Vale dizendo que o governo tucano doou a Vale, fazerem a campanha A Vale é Nossa, que diga-se de passagem foi um fracasso, ao verem Lula jantar com o presidente da Vale os lulistas têm, de novo, fazer uma metamorfose e dizer que Lula impediu que a Vale fosse pulverizada para estrangeiros.

De onde tiraram este sonho de uma noite de verão eu não sei.

O que eu sei é que a Vale já adquiriu a INCO, uma industria de alumínio canadense, agora comprou uma outra grande mineradora internacional, e é isto que Lula foi comemorar no jantar com o presidente da Vale.

Porque estes lulistas não conseguem conviver com a verdade?

Livre mercado

"Decisão sábia do presidente Lula, ao impedir manobras da diretoria executiva da Vale do Rio Doce, que permitiriam a pulverização do controle acionário da empresa, tirando-a do comando brasileiro.
A Vale é controlada, majoritariamente, pelo Bradesco e por fundos de pensão de estatais nacionais".
Se fosse um tucano ou demo que tivesse na presidência a decisão seria ao contrario, fariam tudo para o comando passar para os estrangeiros.