Time do coração

Hino do Flamengo

Composição: Lamartine Babo

Uma vez flamengo.
Sempre Flamengo
Flamengo sempre eu hei de ser
É meu maior prazer vê-lo brilhar
Seja na terra, seja no marVencer, vencer, vencer
Uma vez flamengo, Flamengo até, morrer.
Na regata ele me mata,
Me maltrata, me arrebata
Que emoção no coração
Consagrado no gramado
Sempre amado, o mais cotado
Nos Fla-Flus é o "ai, Jesus"!
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse o Flamengo no mundo.
Ele vibra, ele é fibra
Muita libra já pensou
Flamengo até morrer eu sou.

Dilma apanha, apanha e cresce

De Leandro Mazzini, do Jornal do Brasil:

O PSDB levou um grande susto esta semana. Os grão-tucanos descobriram que a chefe da Casa Civil e presidenciável Dilma Rousseff, de tão grudada no presidente Lula, conseguiu atrair para ela uma peculiaridade até então reservada ao chefe. Pesquisas comprovam – e a oposição não entende – que, quanto mais Lula é criticado, mais sobe sua popularidade. Qual não foi o susto da cúpula do PSDB quando uma pesquisa encomendada chegou há pouco às mãos do presidente da legenda, Sérgio Guerra, e do governador de São Paulo, José Serra.

Os números mostram uma ascensão surpreendente da ministra Dilma depois que surgiu o escândalo do dossiê sobre gastos da gestão FH. Ou seja, o PSDB mirou no que viu como alvo certo para uma queda brusca e derrubou o que não esperava: a própria estratégia de fustigar Lula e Dilma.

O governador Serra mostrou os dados a amigos. "Quanto mais apanha, mais cresce", revela o consenso desalentador.

Isenção

“A partir do momento que o Sérgio Menezes foi designado para esse inquérito, ficou demonstrado que não há pré-disposição para cerceamentos. Primeiro, porque ele não admitiria qualquer tipo de imposição. Segundo, porque não há como circunscrever uma investigação como essa.”

Arrogância

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar ao senhor Bêne, por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.

- Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo, o estudante disse alto e claro, de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo. Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão ,aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas naves rondando Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ..., numa pausa para tomar outro gole de cerveja.

O Senhor Bêne se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgiado estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramos jovens... por isso nós as inventamos. E você, um jovem dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?

Foi aplaudido ruidosamente!

Vovó no pancadao

Pra você que gosta de pancadão Kaio.

PERDAS NECESSÁRIAS

Jornalismo de crise - Cesar Maia


1. Ontem jornal publicou com destaque a foto de uma poça de água numa obra parada no Rio-Capital, onde poderia ocorrer larva de dengue. A questão que se coloca é se o fotógrafo deveria ter se comportado como repórter ou como cidadão.

2. Uma poça de água como aquela num quadro de crise de dengue, especialmente naquela região, é um perigoso criadouro potencial, que pode levar a infestação e até o óbito. Para evitar riscos, o cidadão deveria ter pedido ajuda e acabado com aquela poça, para o que bastaria uma simples vassoura. Ou telefonado para a empresa de limpeza urbana e pedido que limpasse a poça pelos riscos que incorporava.

3. Se não incorporasse riscos, não merecia a foto em destaque. Se incorporasse o cidadão deveria prevalecer sobre o fotografo e ajudar os moradores daquela região, evitando o risco de dengue?
4. Outro dia uma equipe de TV acompanhava a via sacrificada de uma mãe com seu filho procurando hospital. Provavelmente aquela equipe com um simples telefonema alcançaria a autoridade responsável para resolver o problema e a angustia daquela mãe. Mas a decisão que prevaleceu foi acompanhar o sofrimento e fazer imagens fortes para a emoção dos expectadores e a cobrança das autoridades.

5. Outra vez, uma decisão em época de crise, que confronta o cidadão e o repórter, e o coloca frente à ética pessoal e a jornalística. Ou não há diferença? Mas se não há, qual a decisão adequada?

6. Imagine-se numa guerra de fato, um repórter com uma câmera de TV na mão. Surge um soldado inimigo por trás e o soldado da força que permitiu a cobertura, não o vê. O câmera deve filmar a morte do soldado e ganhar o premio Pulitzer ou largar a câmera e gritar para o soldado, salvar a sua vida e deixar de ganhar o premio Pulitzer?

7. Não se trata de um caso hipotético, mas de um debate que se seguiu à guerra do Vietnam em muitas situações. Ou o caso de uma das fotos vencedores do Prêmio Pulitzer em 1994 -da criança africana com abutre próximo- do fotografo Kevin Carter.

8. Claro, os graus são muito diferentes entre a guerra à dengue e a guerra militar. Graus diferentes, mas gêneros semelhantes.