AS VERSÕES DA MINISTRA DILMA SOBRE O DOSSIÊ

1º - Primeiro ela diz que não existia nenhum dossiê. E telefona à Senhora Ruth Cardoso para dizer que não havia qualquer levantamento sobre os gastos pessoais do governo anterior.

2º - Pressionada pela mídia que publicou o documentos, ela informa à opinião pública que tinha feito sim um levantamento sobre os gastos, mas a pedido do Tribunal de Contas da União.

3º - O TCU desmentiu categoricamente que não havia feito qualquer pedido. O Planalto adotou então a versão do banco de dados: não havia dossiê, mas um arquivo normal.

4º - O governo cria a versão do “fogo amigo”, que seria fruto da insatisfação de petistas “palacianos” em relação com o prestígio político da Chefe da Casa Civil.

5º - Em seguida formula-se a teoria da conspiração do PSDB, que alimentado por um agente tucano infiltrado na Casa Civil, divulgou os gastos para culpar o governo.

6º - Chegando à sexta tradução para o mesmo fato, elaborou-se a versão de que o verdadeiro crime é o vazamento de informações, portanto, investigue-se o informante e não o mandante. Nessa altura a Polícia Federal já tinha sido pressionada a entrar na investigação e diante da constatação de que iria sim, atrás dos autores do dossiê, o Ministro Tarso Genro, tratou de aperfeiçoar esta versão.

7º - Tarso Genro diz que é "louvável" na conduta de um gestor público a manufatura de dossiês em qualquer governo, diante do embate político esta seria a saída para não se sentir pressionado por uma oposição fiscalizadora. Note-se a mudança de opinião do Ministro, que nos primeiros dias das denúncias afirmou que o Presidente Lula “não trabalhava com dossiê” e que essa conduta era indecente. A indecência passou para o Ministro, repentinamente, a ser "louvável".

8º - Novamente foi divulgada uma nova versão, de que os dados contidos no dossiê não eram sigilosos e, sendo assim, seu uso não implicava em transgressão. Mas se o sigilo tinha sido o fator essencial para a sustentação de todas as versões anteriores, fica a certeza que o governo mentiu descaradamente para toda a opinião pública.

9º - Dilma Rousseff diz ao Congresso que foi traída no episódio e nega, mais uma vez, a existência do dossiê.

10º - A Polícia Federal e a Comissão de Sindicância informam que um aliado do ex-ministro José Dirceu vazou o dossiê que Dilma afirmou que não existia.

Capitâo Albeto Mendes Junior


Enquanto os guerrilheiros da VAR Palmares e outros hoje recebem gordas pensões do dinheiro público, me pergunto como estão as famílias dos que foram mortos por eles, como é o caso da família do Cap. Alberto Mendes Junior, feito prisioneiro pelos terroristas de então, e executado pelos mesmos?
Álvaro Dias não cometeu crime algum. O dossiê não existe, já sentenciou a Ministra Dilma. Logo, não pode ter vazado...”

Emanuel Rego Lima

Cortina de Fumaça de Novo

Dizer que o Senador Álvaro Dias deveria ter dito quem lhe vazou o dossiê, e por isto cometeu uma falta de decoro parlamentar, é ridículo. Quem diz isto nunca leu a Constituição Brasileira.

O parágrafo 5º do artigo 53 da Constituição Federal diz:

"Os deputados e senadores NÃO seão obrigados a trestemunhat sobre informações recebidas ou prestadas em razãop do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações".

A verdade que os luloppetistas buscam esconder é a seguinte:

1. Um dossíê foi preparado dentro da Casa Civil da Presidência da República.

2. Um funcionário do governo, indicado por José Dirceu, petista histórioco, vazou a informação sigilosa para um assessor do Senador Álvaro Dias.

3. Os objetivos eram dois a) disputa interna no PT entre José Dirceu e Dilma b) Constranger a oposição com informações (o diro saiu pela culatra pois a oposição não se constrangeu)

4. Dilma mentiu diversas vezes. Primeiro disse que as informações eram sigilosas, agora já disse que não são, segundo disse que um hecker havia invadido os comptadores do governo, agora a PF provou que não, depois disse que que não era dossiê, era Banco de Dados, foi desmentida pelo delegado da PF que conduz as investigações, depois disse que o dossiê foi preparado a pedido do TCU, foi desmentida pelo TCU.

A verdade desvendada pela Policia Federal é:

Um Dossiê foi preparado dentro da Casa Civil da Presidência da República.

Os dados foram vasados para um assessor do Senador Álvaro Dias por um filiado do PT ligado a José Dirceu.

O objetivo era chantagear a oposição e o tiro saiu pela culatra.

Antes, para Dilma, os dados eram confidenciais, agora não são mais.

O resto é cortina de fumaça.

Da apurada arte de se distorcer um fato

Enviado por Ricardo Noblat -
9.5.2008

Quer um notável exemplo do que é torcer um fato, torcê-lo para valer até que ele fique parecendo outro?

Luiz Sérgio (PT-RJ) é deputado federal e relator da CPI do Cartão Corporativo.

Perguntaram-lhe, hoje, se a CPI deveria convocar para depor o secretário de Controle Interno da Casa Civil da presidência da República, José Aparecido Nunes Pires, que remeteu cópia do dossiê sobre despesas sigilosas do governo Fernando Henrique Cardoso para seu amigo Eduardo Fernandes da Silva, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

A princípio, Luiz Sérgio admitiu que José Aparecido poderia ser convocado, sim. Em seguida emendou:

- Um dado a meu ver mais importante é saber se esse assessor do senador (assessor de Álvaro Dias), se ele publicou o material que recebeu na íntegra ou se manipulou esses dados, porque se manipulou foi ele que fez entre aspas o dossiê.

Que tal?

O que se pode pensar que um cidadão desses pensa de nós? Que somos um bando de idiotas?
Recapitulemos.

A VEJA informou que havia um dossiê montado para constranger a oposição e evitar que a CPI investigasse a fundo despesas pagas com cartão corporativo durante o governo Lula. E saques em dinheiro vivo feitos com cartão na boca do caixa.

O governo negou a existência do dossiê. Disse que há um banco de dados. Apenas isso. E que do banco de dados não se extraiu dossiê algum.

A Folha de S. Paulo informou que Erenice Guerra, o braço direito da ministra Dilma Rousseff, foi a responsável pela confecção do dossiê. E o jornal publicou parte dele.

Aí Dilma defendeu Erenice. Voltou a negar a existência de dossiê. E lançou dúvidas sobre parte do dossiê publicado pela Folha. Sugeriu que poderia se tratar de um documento falsificado.
Então... Então a Polícia Federal descobriu que cópia do dossiê foi enviada por José Aparecido para Eduardo Fernandes.

Mas como se o dossiê jamais existiu?

Terá José Aparecido usado o banco de dados para montar o dossiê por sua conta e risco?
Terá apenas repassado para Eduardo Fernandes o dossiê montado por funcionários da Casa Civil?

E agora vem o relator da CPI dizer que Eduardo Fernandes pode ter distorcido o que recebeu de José Aparecido... E se assim procedeu, ele, Eduardo Fernandes, "fez entre aspas o dossiê".
Quer dizer: Eduardo Fernandes teria recebido um extrato do banco de dados da Casa Civil. E pinçado ali informações para confeccionar o dossiê...

Brincadeira!

O que de fato importa: o dossiê existe; foi montado na Casa Civil e cópia dele foi parar nas mãos de um assessor do senador Álvaro Dias.

Quem mandou produzir o dossiê? Com que objetivo? Quem se encarregou da tarefa? Por que um funcionário do governo (José Aparecido), apontado como petista histórico, vazou o dossiê para um amigo dele que assessora um senador da oposição?

Por último: Dilma jamais soube que subordinados dela se ocupavam em confeccionar um dossiê? Quando foi depor no Senado não sabia que a Polícia Federal já sabia que José Aparecido vazara o dossiê?