Aliança PT x PSDB

A executiva municipal do PT em Belo Horizonte (MG) aprovou, em reunião na sede do partido, resolução que inclui formalmente o PSDB na aliança com o PSB para a disputa da prefeitura da capital mineira. De acordo com uma decisão da executiva nacional, o documento deveria ser encaminhado à instância estadual do partido até 10 de maio. Caso aprovada, a proposta seguirá para a executiva nacional até o dia 16 de maio, que decidirá até o dia 26 de maio se autoriza a aliança.

PSDB é o PT de gravata. O Briguilino vai ter que engolir pena de Tucano.

Continuam Roubando

O governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho, e o senador Marconi Perillo são acusados de crimes eleitorais na campanha de 2006. A denúncia do procurador-geral da República foi publicada pela “Revista Época”.

A denúncia da Procuradoria Geral da República mostra esquema ilegal para transferir recursos da campanha do atual governador de Goiás, Alcides Rodrigues, do PP, para a campanha do senador Marconi Perillo, do PSDB, em 2006. Na denúncia publicada na edição desse fim de semana da “Revista Época”, Perillo e Rodrigues filho são acusados de formação de quadrilha, peculato, caixa dois, uso da máquina pública e utilização de notas frias e laranjas para fraudar a prestação de contas da campanha.

Pergunta para os lulopetistas de plantão. Se o pessoal do PT e base aliada roubam, os do PP e do PSDB também podem?

Ah! Me esqueci que o PP é da base alida.

Na minha opinião cassação de mandato dos dois e cadeia.

CORJA!!!!!!!!

A Prova do Crime

O Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) descobriu como o dossiê vazou da Casa Civil. José Aparecido Nunes Pires, secretário de controle interno do ministério, mandou as informações por e-mail para André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias, do PSDB. O e-mail foi enviado pelo endereço japarecido@planalto.gov.br para André Eduardo da Silva Fernandes, no dia dia 20 de fevereiro, às 11h47. O e-mail tem dois arquivos. No primeiro, um texto técnico. No segundo, uma planilha excel com gastos de 1998 a 2002. Em pastas, há depesas da ex-primeira-dama, Ruth Cardoso, e da chef de cozinha Roberta Sudbrack. As dos ex-ministros Eduardo Jorge, Arthur Virgílio e Clóvis Carvalho aparecem em branco. O arquivo foi feito pela Presidência da República, no dia 11 de fevereiro

A Voz do Povo

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O Dossiê da Mama Dilma

Não sei escrever obra de ficção tão bem quanto o Briguilino, por isto vamos escrever algo menos fantasioso e mais perto da realidade do Dossiê

Apesar de coisas totalmente diferente, vamos comparar o caso Nardoni com o caso do Dossiê da Mama Dilma.

Caso Nardoni - De repente no Edifício London e São Paulo, uma menina cai do sexto andar e morre.

Caso da Mama Dilma – De repente em uma revista de circulação nacional, com mais de um milhão de leitores, aparece a denuncia de que a Casa Civil da Presidência da República havia preparado um Dossiê com informações sigilosas sobre cartão corporativo às vésperas da instalação de uma CPI para investigar abusos no uso dos cartões.

Caso Nardoni – O pai da menina assassinada, alega que uma terceira pessoa entrou no apartamento, e enquanto ele buscava os outros dois filhos e a esposa na garagem, jogou sua filha pela janela do apartamento, após cortar a grade de proteção.

O Caso Mama Dilma – A queridinha do Capo de tuti Capi, Lula, dá uma entrevista coletiva dizendo que alguém, um hacker, ligado a oposição, invadiu os computadores da Casa Civil, e retirando dados de um “Banco de Dados”, preparado para atender a um pedido do TCU, montou e divulgou um dossiê falso.

O Caso Nardoni – A polícia, utilizando-se das mais modernas técnicas de investigação, prova que seria impossível haver uma terceira pessoa no apartamento, e prova, utilizando sua técnica, que os criminosos foram o pai e a madrasta da menina.

O Caso Mama Dilma – A Policia Federal, utilizando também de técnicas de investigação, analisando dados apagados dos computadores da Casa Civil, prova que os dados foram preparados dentro da Casa Civil, enviados por um funcionário de confiança do ex Ministro todo poderoso José Dirceu, para um assessor de um senador da oposição.

O Caso Nardoni – O crime foi motivado por ciúmes depois de uma briga do casal, do pai e da madrasta da menina por eles assassinada.

O Caso Mama Dilma – A motivação foi de chantagear a oposição na véspera de instalação da CPI sobre cartões corporativos. Para dizer, olha, nós temos provas de abusos que vocês cometeram, portanto não divulguem nossas falcatruas que nós não divulgamos a de vocês.

Conclusão – Mentiram os Nardoni e Mentiram Mama Dilma e o Capo dei Tuti Cappi Lula.

Planalto quer fazer desaparecer ‘vazador’ Aparecido

Imagine-se dono de uma empresa. Suponha que um funcionário seu repasse para firma concorrente informações estratégicas e sigilosas. O que faria ao descobrir o malfeito? Decerto demitiria. Talvez esfolaria. Quem perdesse o senso.

Pois bem. Dá-se o oposto no Palácio do Planalto. Ali, o servidor Zé Aparecido, o petista que enviou o dossiê anti-FHC, por e-mail, para o gabinete do tucano Álvaro Dias (PSDB-PR), é tratado à base de brioches. Em combinação com Lula, Dilma Rousseff adotou uma política de redução de danos.

Tenta-se desaparecer com Aparecido. Busca-se evitar que ele seja indiciado criminalmente. Esgrime-se a tese segundo a qual as despesas da era tucana não eram mais sigilosas. Vingando todos os estratagemas, o Planalto alcançaria os seguintes subterfúgios:

1. Aparecido não seria nem mesmo demitido. Receberia, mais adiante, uma admoestação verbal ou escrita;

2. O próprio servidor pediria pra sair. Retornaria ao TCU, seu órgão de origem, de onde fora requisitado pelo ex-ministro José Dirceu;

3. Sabe muito o companheiro Aparecido. Mas, feitos os ajustes, agüentaria o tranco de bico calado;

4. Evitaria pronunciar, por exemplo, o nome de Erenice Guerra, a lugar-tenente de Dilma, que encomendou a feitura do dossiê. Silenciaria sobre as reuniões de que participou. Calaria sobre os comentários que ouviu. Viraria um túmulo à moda Delúbio soares;

Tudo muito bem, tudo muito bonito. Mas há, aparentemente, uma pedra no caminho do arranjo. Chama-se Polícia Federal. Enquanto esteve a cargo apenas de uma comissão de sindicância da Casa Civil, a investigação correu sob o tacão de Dilma. Confiada à PF, a encrenca ganhou asas.

A julgar pelas informações que saltaram do círculo policial para as páginas dos jornais, a PF não estaria para brincadeira. Na semana passada, pediu mais 60 dias para concluir o inquérito.

A essa altura, um inexplicável recuo da polícia macularia a imagem da corporação que, como dizia o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, “não persegue, mas também não protege ninguém.” A ver.

Escrito por Josias de Souza

Que mãe manda na Casa Civil, a Dilma ou a Joana?

Lula vende a chefe de sua Casa Civil como quinta-essência da correção, supra-sumo da competência administrativa. Os últimos fatos dão ao presidente uma aparência de hóspede do mundo de Alice. Os acontecimentos como que desmentem a personagem que ele tenta criar.

O episódio do dossiê FHC demonstra que, se há no Brasil uma casa-da-mãe-joana, ela fica no ministério supostamente gerido por mãe Dilma. Senão vejamos:

1. Descobriu-se que a tropa da Casa Civil organizara um dossiê. Empilharam-se, em 27 planilhas eletrônicas, despesas sigilosas e exóticas. Gastos atribuídos ao casal FHC-Ruth e a ex-ministros tucanos;

2. Mãe Dilma saiu-se com um sem número de versões. Desmentidos que, por inconvincentes, não lograram estancar a gosma que escorria pelas páginas de jornais e revistas;

3. Em 4 de abril, a Folha revelou que as planilhas haviam saltado dos computadores do terceiro andar do Planalto. Dera-se em 11 de fevereiro. Sob holofotes, Dilma recorreu a duas armas traiçoeiras: a negaça e a ironia. Insinuou que o próprio jornal montara as planilhas. E trouxe à baila a figura do “espião com crachá”;

4. Na semana passada, Dilma foi espremida na comissão de Infra-Estrutura do Senado. Lero vai, lero vem disse que, havendo dossiê, ela seria a “grande vítima”. Eventuais vazamentos não visariam senão prejudicá-la. Curiosamente, afirmou que os dados relativos à gestão FHC não eram sigilosos. A ministra já sabia, àquela altura, o nome do “espião com crachá”. Sonegou-o, porém, aos inquiridores. Lula se disse “orgulhoso” do baile que a auxiliar dera nos senadores;

5. Menos de 24 horas depois da contradança, a ministra foi chamada, de novo, à pista. O “espião” foi pendurado nas manchetes: José Aparecido Nunes Pires. Não é um qualquer. Traz na biografia o carimbo de petista. Carrega no peito um “crachá” vistoso: secretário de Controle Interno da Casa Civil;

6. Funcionário de carreira do TCU, alçado à presidência por requisição de José Dirceu e mantido sob Dilma, Zé Aparecido tornou-se protagonista do inimaginável: remetera o dossiê ao amigo André Eduardo da Silva Fernandes, um assessor do gabinete do senador tucano Álvaro Dias (PSDB-PR). O quindim eletrônico foi à caverna da oposição por e-mail, em 20 de fevereiro;

7. Súbito, confirmou-se que o dossiê que a ministra dizia inexistir existia de fato. Em entrevista, Zé Aparecido negou a mensagem. Mas reconheceu que a Casa Civil colecionara dados. Apontou para o alto. Disse que, em 11 de fevereiro, o secretário de Administração da Casa Civil, Norberto Temóteo Queiroz, encomendara-lhe a cessão de dois funcionários. Para quê? Era preciso levantar as despesas de suprimentos de fundos de 98 pra frente. Em privado, disse que a ordem viera de cima: Erenice Guerra, a segunda da pasta de Dilma;

8. Em 20 de fevereiro, nove dias depois de Timóteo, por ordem de Erenice, ter encomendado mão-de-obra especializada a Zé Aparecido, Dilma participaria de um jantar com três dezenas de barões da indústria paulista. Deve-se ao repórter Elio Gaspari a recuperação dos ruídos do repasto: “Quem ouviu a ministra [...] não teve a menor dúvida –ela informou que o governo estava coletando dados para incriminar o governo de FFHH na farra dos cartões corporativos”;

9. Sabe-se, por ora: a) o levantamento de informações foi supervisionado por Erenice Guerra; b) em jantar com a nata do PIB, Dilma disse quais eram os objetivos do Planalto; c) Antes que a revista Veja informasse sobre a existência do dossiê, os jornais já salpicavam notinhas sobre despesas exóticas da era FHC;

10. Há ainda uma penca de mistérios a elucidar. Trabalho para a Polícia Federal. Mas há também uma constatação que dispensa investigações: quem comanda a Casa Civil não é mãe Dilma. Deve-se aos caprichos de mãe Joana a atmosfera de desordem que se instalou no terceiro andar do prédio da presidência. Um ambiente em que os métodos heterodoxos se misturam ao descontrole. Um desgoverno que, por acentuado, permitiu que o filé bem passado de um Planalto petista fosse à boca de um senador tucano;

11. Salve a incompetência de mãe Dilma. Viva as artimanhas de mãe Joana. Graças a uma e a outra, a platéia pode exigir agora a elucidação integral do episódio. Que se expliquem todos –do assessor palaciano ao auxiliar do Senado, do senador tucano à ministra petista... Todos!

Escrito por Josias de Souza