E a Roubalheira não acaba. Não é a toa que a PF tem que trabalhar tanto nos últimos seis anos

O vídeo acima foi obtido numa batida da Polícia Federal. Divulgou-o a revista Época. Mostra o prefeito de Juiz de Fora (MG), Carlos Alberto Bejani (PTB), numa cena de corrupção explícita.

Chama-se Francisco José Carapinha o personagem que contracena com o prefeito Bejani. Conhecido como Bolão, ele é dono de uma empresa de ônibus.

Carlos Bejani e José ‘Bolão’ Carapinha foram recolhidos ao cárcere nesta quinta-feira (12). De acordo com a apuaração da PF, deu-se o seguinte:

1. Bolão ficara incubido de passar o chapéu junto a empresas de ônibus que operam em Juiz de Fora. Recolheria propina a ser entregue ao prefeito;

2. Em troca, o alcaide Bejane reajustaria o preço das passagens que doem no bolso dos usuários;

3. As filmagens, segundo a PF foram feitas pelo coletor Bolão. Há um lote de oito DVDs, gravados à revelia do prefeito, com câmera escondida;

4. O lote de DVDs expõe todo o ciclo do malfeito –da negociação ao pagamento da propina. A passagem de ônibus foi efetivametne reajustada em Juiz de Fora;

5. O prefeito Bejane não é cliente novo da PF. Fora detido, em abril passado, numa operação batizada de Pasargada. Em sua casa, a polícia recolhera R$ 1 milhão;

6. Solto graças a um habeas corpus expedido pelo Tribunal de Justiça mineiro, Bejane saiu-se com uma versão que, descobriria a PF, não passava de lorota;

7. O encrencado dissera que o dinheiro que escondia em casa viera da venda de uma fazenda. Investigada daqui, interroga dali a PF chegou às provas contidas nos DVDs;

8. Ao descobrir que o comparsa Bolão o filmara à sua revelia, Bejane obteve, não se sabe como, o resultado da filmagem. Guardou os DVDs num cofre da prefeitura. Não imaginava que o ambiente seria varejado pela PF;

9. No vídeo da propina, o protagonista Bejani comenta com o coadjuvante Bolão detalhes de um outro negócio que estava na bica de fechar;

10. Súbito, pinga dos lábios de Bejane um nome conhecido nacionalmente: José Dirceu (PT-SP). A fita é de 10 de maio de 2006;

11. Enquanto confere a grana recebida de Bolão, Bejane confidencia: “Eu tenho uma reunião com José Dirceu, três horas, em Belo Horizonte. Tô liberando setenta milhões”.

12. O prefeito acrescenta: "Setenta milhões! ‘Cê’ sabe quanto que dá isso? Sete milhões de comissão".

13. Naquele 10 de maio de 2006, Dirceu esteve mesmo em Belo Horizonte. Já era, então, um ex-ministro. A Câmara passara seu mandato de deputado na lâmina havia seis meses;

14. No texto que enviou à Justiça, a PF anota que a captação dos R$ 70 milhões mencionados pelo prefeito “teria sido intermediada pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu”;

15. Sobre os R$ 7 milhões, a PF escreveu que teria entrado no negócio, “provavelmente a título de propina;

16. Eis o que disse Dirceu, por meio do advogado José Luiz Oliveira Lima: “Jamais prestei consultoria, fiz intermediações ou tive qualquer negócio com o prefeito [...]. Recebi ligações telefônicas do prefeito Bejani como recebo de outros prefeitos e parlamentares. Não me recordo de ter encontrado com ele no dia 10 de maio em Belo Horizonte”,

17. A PF verificou que, 50 dias depois do suposto encontro, o ministro Márcio Fortes (Cidades) desembarcou em Juiz de Fora. Foi assinar um contrato com a prefeitura;

18. Sob o número 0161600373, trazia um valor anotado: R$ 70 milhões. Dinheiro a ser usado na despoluição de um rio –R$ 63,2 milhões da Caixa Econômica Federal, mais uma contrapartida de R$ 6,3 milhões da prefeitura;

19. A Caixa já repassou às arcas da prefeitura de Bejane R$ 1,86 milhão desse contrato.

Sexta-feira 13.

Fernando Henrique Cardoso defende a aliança com o PT em Belo Horizonte, lá em Paris: "Deveria ser possível, mas acho que o PT não aceita. O PT tem uma vocação de ficar isolado e de comandar sozinho. É uma pena. Acho que o Lula entende isso, mas o PT, não." É a "posição" de um partido que não sabe ser oposição.

José Dirceu, aliás "Duas Caras", é acusado de receber R$ 7 milhões de propina de um prefeito petebista de Juiz de Fora, Minas Gerais. Qual será a identidade do membro da "sofisticada organização criminosa", segundo o PGR, lá nas ilhas caribenhas para movimentar toda esta bolada?

O Banco Central (BC) avisou ontem, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que vai manter o processo de alta dos juros "enquanto for necessário" para colocar a inflação novamente na trajetória da metas. Sobre cortes na gastança pública do governo Lula, não afirmou nada.

O DEM de Rodrigo Maia(não de Heráclito Fortes) vai fazer um teatrinho, mas só vai "advertir"o empresário e vice gaúcho Paulo Feijó, que gravou um colega de governo clandestinamente, entregando a fita para o PT, causando a maior crise na política gaúcha nos últimos anos. Onix Lorenzoni, deputado federal da sigla, o candidato democrata que fará 5% de votos em Porto Alegre, sendo derrotado fragorosamente, apóia o PT(aliança DemocRatos) em Canoas, cidade vizinha, quinto colégio eleitoral daquele estado.

Lulão Telemar lidera a formação da empresa que financia Lulinha Telemar, orientando a Anatel a rasgar a lei para permitir a fusão com a Brasil Telecom. A multa seria de R$ 840 milhões se o negócio não saísse em tempo. 10% deste valor dá R$ 84 milhões. Mãe! Compadre! É muito dinheiro!

Postado por Coronel

Só não enxerga quem não quer

No seis últimos anos do governo Lula nunca a Poliícia Federal e o Ministério Público trabalharam tanto.

Por outro lado nunca tantos integrantes do PT e do governo federal estiveram tão envolvidos com a corrupção.

Somando-se os dois fatos, é claro que como dois mais dois são quatro, nunca neste país tivemos um governo tão corrupto.

Não podemos nos esquecer de que o Ministério Público é independente do governo. Portanto sendo Lula ou Briguilino o presidente da república eles não podem calar o MP.

Nambém não podemos nos esquecer de que a Policia Federal age como braço do Ministério Público e seus integrantes são concurçados, portanto independentes do poder do Lula.

Se nos últimos seis anos nunca a PF e o MP investigraram tanto é LÓGICO que é porque nunca na história deste país nunca tivemos um governo tão corrupto.

Só não enxerga, quem não quer

Um dos mais importantes jornais do mundo,o espanhol El Pais, destacou, em sua edição de hoje (13), a operação Cana Brava deflagrada pela Polícia Federal ontem, que resultou na prisão de 17 pessoas em 11 cidades brasileiras.

O El Pais noticia a fraude “colossal” de € 796,3 milhões (R$ 2 bilhões) no setor açucareiro e do etanol.

A publicação espanhola também faz um resumo das operações da Policia Federal e afirma que nos últimos seis anos de governo Lula, a PF nunca esteve tão ocupada: foram, em 2007, 180 operações, 2.800 prisões e em 2008 já foram realizadas 21 grandes operações.

Contra fatos?...inventam argumentos.

Direito de resposta?...aqui tem

É com indignação frente a mais uma leviandade de certos órgãos de imprensa, que venho prestar esclarecimentos aos que me acompanham neste blog e, como homem público, aos meus leitores, eleitores, e à sociedade brasileira.

Vejo-me, às voltas, de novo com o mesmo script político: documentos e fitas vazam para determinado órgão de imprensa, desta vez para a revista Época, das organizações Globo; a Polícia Federal (PF) se manifesta, no caso um delegado; mas quem é citado não tem acesso nem à gravação e muito menos ao inquérito. É questionado pela imprensa e tem que dar entrevistas sem saber sobre o quê e por que.

No meu caso, trata-se da fita na qual o prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani (PTB), diz a um interlocutor, que iria se encontrar comigo - o que não aconteceu. Na mesma conversa, fala de um contrato de obras de R$ 70 milhões e diz que daria uma comissão de R$ 7 milhões.

Na gravação, nada liga o meu nome ao contrato e muito menos à propina, mas as matérias e chamadas da revista Época e do jornal O Globo o fazem. A revista faz mais, cita o inquérito que descreve o que não está na gravação: “Na descrição da cena para a Justiça Federal, a PF afirma que a “captação [do dinheiro] teria sido intermediada pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e que só a comissão, provavelmente a título de propina, seria de R$ 7 milhões”. Teria sido, mas não foi.

Quero repelir e repudiar a acusação infame e vil de que possa ter participado de qualquer trato para liberar recursos em troca de propina, e a forma com que a Rede Globo e o jornal O Globo editaram as matérias. Coincidentemente, isso aconteceu no mesmo dia em que publiquei um artigo no Jornal do Brasil contrariando interesses desse poderoso grupo que monopoliza nossa mídia.

Estou à disposição da Justiça e da PF para qualquer esclarecimento e não temo as investigações. Aliás, já fui investigado outras vezes, e sempre que tentam ligar meu nome a escândalos como o do caso MCI-Corinthias, ou Paulinho-BNDES minha inocência tem sido provada. As denúncias infundadas e feitas de má fé têm um custo pessoal alto, mas os resultados das investigações atestam minha inocência. Desta vez não será diferente.
José Dirceu