Do baú

Eça de Queiroz - em 1871 há mais de 137 anos:

"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecialidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas idéias aumenta a cada dia. A ruína econômica cresce. A agiotagem explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Não é uma existência; é uma expiação. Diz-se por toda a parte: O País está perdido!".

Postado por Briguilino

Será que não conseguimos evoluir nada em 137 anos?

Tudo que está acima se aplica ao Brasil de hoje.

Quando do impechment de Collor pensávamos que o pais ia mudar. Finalmente haveríamos de buscar governantes mais honestos e capazes que se preocupassem com o bem estar do povo que os elegeu. Teríamos políticos éticos. Caso eles se afastassem dos princípios de moral e honestidade seriam afastados do poder como Collor foi.

Agora veio o governo Lula com sua Máfia que se apoderou do poder em Brasília. A corrupção em comparação com o governo Collor aumentou barbaramente. Os criminosos continuam impunes. Começamos a achar que foi cometida uma injustiça com Collor de Mello.

Quando é que vamos criar uma consciência de ética e honestidade?

Quando é que vamos começar a ver que os desmandos do governo FHC não justificam os desmandos do governo da máfia lulipetista?

Cedido a Chinaglia, jatinho da FAB é ‘depenado’

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, foi à cidade paulista de Itapeva no último sábado (14). Deslocou-se nas asas da Força Aérea Brasileira.

Diz que estava em “missão oficial” (?!?!?). No fim do dia, de volta ao aeroporto local, o deputado foi abalroado por uma surpresa que o impediu de decolar.

O jatinho da FAB, um Learjet, fora “depenado” por malfeitores. Afanaram até peças da turbina.

Compelido a aguardar pela chegada de outra aeronave, que a FAB mandou vir de Recife, Chinaglia teve de dormir em Itapeva. Só foi “resgatado” no domingo.

Em outros tempos, poder-se-ia dizer que o caso é de “expropriação”.

Escrito por Josias de Souza

'Nisto é que dá a complacência do governo com a roubalheira. Se o Cappo de Brasilia, Lula, rouba, todos podem roubar.

PF prende mais um prefeito

De O Globo online:

Seis pessoas foram presas nesta terça-feira em Pernambuco, dentro da Operação Gestão Plena, da Polícia Federal. Elas são acusadas de pertencerem a uma organização criminosa que desviava verbas do Ministério da Saúde. Entre os presos está José Marcelo Marques de Andrade e Silva (PPS), prefeito de Toritama, cidade localizada a 167 quilômetros da capital e que integra o chamado Pólo das Confecções de Pernambuco. O prefeito e mais cinco presos - inclusive auxiliares - depõem na PF. Calcula-se que o montante desviado seja de R$ 2,5 milhões, entre os anos de 2005 e 2007

É interessante se notar que os crimes de corrupção estão sendo cometidos depois da eleição de Lula e por integrantes da base aliada (menos no RS,justiça seja feita). Mas também o presidente da república não dá exemplo de honestidade. Lula - Ladrão Usurpador Larapio Amoral

Põe na conta de Lula

De duas, uma: faltava preparo ao Exército para cumprir a missão que lhe foi confiada no Morro da Providência, no centro do Rio - e nesse caso ele deveria ter ficado fora de lá.

Ou não: o Exército está preparado para dar conta de missões semelhantes - então carece de sentido evacuá-lo depois que 11 militares entregaram três jovens para ser mortos por traficantes de outro morro. Afinal, a ação bandida, criminosa de 11 militares não diminui o respeito que se deve ao Exército nem lhe subtrai a competência para agir como polícia de morro.

De fato, o governo Lula coleciona trapalhadas, lambanças, escândalos de todos os calibres, mas erro algum se compara a esse de empregar tropas do Exército para garantir a execução de um projeto social concebido pelo senador Marcelo Crivella (PRB), e que certamente lhe renderia votos como candidato a prefeito.

O despreparo do Exército foi apontado pelo Comando Militar do Leste e encampado pelo Comando do Exército em Brasília. Em documento, o general-de-exército Luiz Cesário da Silveira Filho alertou seus superiores para todos os perigos inerentes à missão. Não eram poucos.
Um: a contaminação dos soldados pela convivência com traficantes de drogas - foi o que acabou ocorrendo. Outro: a possibilidade de morte de civis devido a confrontos entre traficantes e militares. Mais um: a falta de limite legal para o uso da força.

Dariamente, traficantes e civis são mortos nos morros do Rio pelas Polícias Civil e Militar. Como ficaria a imagem do Exército se de repente ele também começasse a matar?
Prevaleceram os interesses políticos do governo.

Contra, portanto, a opinião dos generais, supostamente os que mais entendem do assunto, Lula decidiu pôr o Exército a serviço dos objetivos eleitoreiros de um senador. Deu na tragédia que ele agora deplora - que todos deploramos.

Não passa um dia em que o Cappo dei tutti Cappi Lula não afronte a lei e cometa um crime contra o povo brasileiro

LADY KATE - A Emergente

Tucademos - Alstom - Haja conspiração

A Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (17) um tema que o PSDB conseguiu interditar na Assembléia Legislativa de São Paulo: o caso Alstom.

A encrenca será debatida em audiência pública marcada para as 14h30, na Comissão de Desenvolvimento Econômico.

Tenta-se atrair para o ambiente legislativo uma apuração que vem sendo conduzida pelo Ministério Público –o Federal e o do Estado de São Paulo.

A Alstom é uma das maiores empresas do mundo nos setores de transporte e energia. Encontra-se sob investigação na Suíça e na França.

Acusam-na de pagar propinas a funcionários públicos e a políticos da Ásia e da América Latina para beliscar contratos milionários na esfera pública.

No Brasil, fez negócios com os sucessivos governos tucanos de São Paulo –de Mário Covas a José Serra, passando por Geraldo Alckmin.

As maiores suspeitas recaem, por ora, sobre os períodos de Covas e Alckmin. Uma delas envolve um suborno de R$ 3,4 milhões.

Dinheiro que, segundo investigadores suíços, molhou a mão de servidores públicos e políticos. E assegurou contratos com a Eletropaulo e com o metrô de São Paulo.

A Alstom também fechou negócios em outros Estados e em estatais federais. Entre elas a Eletrobrás.

Chama-se Aloísio Vasconcelos um dos convidados para a audiência pública da Câmara. Vem a ser presidente da Alstom no Brasil. Encontra-se afastado do cargo.

Em maio passado, foi incluído pelo Ministério Público no rol de 61 denunciados da Operação Navalha, aquela que esquadrinhou as malfeitorias da empreiteira Gautama.

Aloísio escalou o pólo passivo da denúncia não por conta dos negócios da Alstom, mas por atos que praticou à época em que presidiu, sob Lula, a Eletrobras.

Comandou a estatal entre o final de 2005 e todo o ano de 2006. Homem do PMDB, ganhara o posto por indicação dos senadores José Sarney e Renan Calheiros.

Na Eletrobrás, Aloísio era subordinado ao então ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), outro apadrinhado de Sarney denunciado na Operação Navalha.

Autoras da denúncia, as subprocuradoras da República Célia Regina Delgado e Lindôra Araújo acusam Aloísio de ter propiciado o desvio de verbas do Luz para Todos, programa prioritário da gestão Lula.

Além de Aloísio, os deputados da Comissão de Desenvolvimento Econômico convidaram para a audiência desta terça dois membros do Ministério Público.

São eles: Silvio Marques, do MP de São Paulo; e Rodrigo de Grandis, do MP Federal. A dupla requisitou e obteve a papelada recolhida pela Procuradoria da Suíça sobre as estripulias da Alstom no Brasil.

De resto, a lista de convidados inclui o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

Deve-se aos deputados Fernando Praciano (PT-AM) e Ivan Valente (PSOL-SP) a apresentação da proposta de audiência.

Um pedido que o presidente da comissão, Jilmar Tatto (PT-SP), não hesitou em levar a voto. Foi aprovado há 13 dias, por dez votos contra sete.

Tatto é velho aliado da candidata petista à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. Está na briga para compor a chapa da ex-ministra do Turismo, na condição de vice.

É justamente para evitar que o caso Alstom vire um tema da campanha paulistana que o PSDB acionou a sua tropa de elite na Assembléia Legislativa.

Majoritário, o tucanato interditou o debate no Estado. A audiência da Câmara abre em Brasília um dique alternativo.

Conspiração?

Acossada por denúncias de corrupção em seu governo, a governadora Yeda Crusius (PSDB) jogou lenha federal na fogueira que arde no Estado do Rio Grande do Sul.

Yeda acha que está sendo vítima de uma conspiração. Enxerga a sombra do ministro petista Tarso Genro (Justiça) por trás do movimento.

Tarso é pai da deputada Luciana Genro (PSOL-RS). Candidata à prefeitura de Porto Alegre, Luciana protocolou, na semana passada um pedido de impeachment de Yeda.

Tarso é, também, chefe e amigo do delegado Ildo Gasparetto, mandachuva da Polícia Federal gaúcha, que investiga as malfeitorias que roem a administração estadual.

Todos eles –o ministro, a filha dele e o delegado— são originários, diz a governadora, da cidade de Santa Maria (RS). Yeda inquieta-se:

"Será que isso é coincidência? Será que é só porque todo mundo da investigação é de Santa Maria?"

As suspeitas da governadora tucana foram veiculadas na última edição de Veja (só para assinantes). Neste domingo, o gaúcho Tarso Genro reagiu.

“A governadora se mostra excessivamente tensa e instável (...) Os alvos que ela tem buscado atingir são equivocados”, disse o ministro.

Tarso negou que o delegado Gasparetto seja de Santa Maria. E deu de ombros para a tese conspiratória: “A Polícia Federal age dentro da legalidade.”

A menos que Yeda Crusius apresente à platéia algo além de vagas suspeitas, fica no ar a impressão de que a lenha da governadora visa levantar uma cortina de fumaça.

De concreto, tem-se, por ora, apenas as malfeitorias. As do Detran (R$ 44 milhões de desvios), já identificadas. E tantas outras, ainda sob apuração.

Yeda argumenta que as arcas do Detran começaram a ser violadas na gestão do antecessor Germano Rigotto (PMDB-RS). Tem razão. Mas só até certo ponto.

A apuração da Polícia Federal e do Ministério Público verificou que, de fato, os desvios começaram em 2003. Mas continuaram, a pleno vapor, depois da posse de Yeda, em 2006.

De resto, o único “conspirador” gaúcho conhecido é Paulo Feijó (DEMO), o vice-governador de Yeda. Gravou e divulgou conversa comprometedora com o ex-chefe da Casa Civil Cezar Busatto.

Uma gravação que deixou evidente o rateio que Yeda fez de empresas e autarquias gaúchas entre os partidos que lhe dão suporte na Assembléia Legislativa.

A fita do vice Feijó produziu a instalação de uma força tarefa do Ministério Público.

Novas investigações.

Que levarão a outras perversões.

Haja conspiração!

Quando a PF investiga e acusa alguém do PT ou da base aliada do governo, os tucademos dizem que ela é republicana e está cumprindo rigorosamente o seu dever.

Quando acusa alguém ou alguma empresa ligada ao PIG, tucademos, PPS e cia é perseguição política. E ainda pedem a expulsão de que mostrou as prova do partido (DEMO)

Triste.