Liberdade de Informação

Como já escrevi, o delegado Protógenas mexeu numa caixa de marimbondos expondo as entranhas corruptas da nação.

O caso Daniel Dantas expõe os podres do governo FHC e do governo Lula.

Agora o processo corre em segredo. Deveria ser aberto para que o povo fique sabendo o que ocorre entre a elite do poder em Brasília.

No tempo de FHC consta que Daniel Dantas adquiriu a Brasil Telecom com financiamento estatal.

Agora no governo Lula a Telemar/OI está adquirindo a Brasil Telecom com financiamento estatal (Banco do Brasil e BNDES).

Não há interesse do governo nem da oposição em esclarecer o caso.

Ontem também, quatro controladores de vôo foram condenados por ter denunciado as condições precárias do controle aéreo no Brasil.

Aqui no Brasil é assim, se você denuncia as irregularidades do governo é punido. O delegado Protógenas é estranhamente afastado do cargo - não podia ter revelado os podres da elite do governo.

Quem combate a corrupção nos blogs e na imprensa são classificados como PIG etc.

Enquanto isto, o povo continua morrendo de febre amarela, dengue, 263 crianças morrem em hospital público no Pará sem falar nos que morrem sem atendimento nos hospitais públicos de todo o país.

C O R J A !!!!!!!!!!

Caçapa

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, concedeu ontem ao senador Buldog Fraco (DEMO) o acesso aos autos do inquérito da Operação Satiagraha.

O pedido do empregadinho do rabudo foi feito na quarta-feira, sob o argumento de que jornais e revistas noticiaram que ele é um dos mais citados em transcrições de escutas realizadas pela PF.

Como não tivera a chance de examinar os documentos, ele não poderia se defender das acusações de participação no esquema de corrupção desvendado pela operação.

— Precisamos saber o que há nestas investigações. Para mim, as conversas estão editadas, não há a transcrição de todas as conversas — afirmou o adulador.

Em despacho, Gilmar Merda concordou com as alegações do parlamentar.

Eu já tinha cantado a bola em: The Flash

Gravação expõe fratura na cúpula da PF

Claudio Leal e Raphael Prado

Quarta-feira, 9 de julho de 2008. Setenta e seis anos depois da revolução, a de 1932, São Paulo amanhece. Prédio da Superintendência da Polícia Federal, zona oeste da capital paulista.
Menos de 30 horas depois de outro fato revolucionário, a megaoperação da Polícia Federal que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o delegado Protógenes Queiroz, um dos líderes da Satiagraha, está ao telefone. São 10h30 da manhã.

Ele fala com Paulo de Tarso Teixeira, diretor de Combate a Crimes Financeiros. Comentam a operação da véspera, em termos que Terra Magazine já adiantou a seus internautas (leia aqui), mas cujo áudio disponibiliza agora, com exclusividade.

» Ouça a conversa entre os delegados da PF

No telefonema, dois enxadristas pinçam cada palavra que vão usar, temendo deixar expostas suas rainhas ao adversário. Protógenes reclama da falta de pessoal para auxiliá-lo. Diz que tem 3 agentes, analistas, para varrerem mais de 120 gigabytes de dados apreendidos na operação.

Quarenta gigabytes per capita.

Paulo de Tarso também reclama. Logo no começo, diz que a reunião que seria realizada em Brasília para discutir a Satiagraha fora cancelada. "Ele mesmo mandou suspender. Então, não precisa vir não", diz a Protógenes. "Ele" é Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. O DG.
O clima piora. Protógenes questiona sobre o inquérito disciplinar que estaria em fase de abertura, contra ele, pelos vazamentos da Operação. Paulo de Tarso inclui outro Tarso na história, o Genro:

- O ministro da Justiça já encaminhou requerimento solicitando informações da Polícia Federal, porque ele foi questionado. Sobre aquela filmagem. Então, o seguinte. O DG adiantou que essa situação aí vai ser apurada.

A filmagem a que Paulo se refere é a exclusiva tomada da TV Globo na prisão do ex-prefeito Celso Pitta. Flagrado de pijama, abrindo a porta de sua residência.

O delegado retruca. Garante que não está preocupado com a questão. Já tem um "grande volume de dados" para criar um novo inquérito, só sobre vazamentos, esclarece.

- Eu apenas... já tenho um grande volume que tá sendo informado ao Ministério Público e ao juiz diuturnamente.

O assunto termina de forma abrupta. Voltam a falar da falta de pessoal para a operação.
Paulo de Tarso pede justificativas para enviar mais efetivos. Diz que nem precisa mais dizer que o conteúdo é reservado, afinal, é "muita coisa que tá na imprensa".

Protógenes quer mais explicações sobre que tipo de justificativa mandar. Paulo tergiversa, conta que a Band o cobra pela exclusividade da Globo. E desabafa:

- ...hoje está difícil você recrutar gente.

Mas garante que atenderá a demanda. Termina o primeiro, o mais recente depois de deflagrada a operação, de muitos diálogos, triálogos, reuniões que costuram o poder na Polícia Federal. No último e mais tenso desses encontros, Protógenes e outros dois delegados que o auxiliam deixam o inquérito da Operação Satiagraha.

Mesmo sob nova direção, mais histórias estão por vir dos intestinos do Brasil.

Tudo isto deve ser bem esclarecido. O povo tem que cobra mais honestidade e ética de nossos políticos.

Delegado Queiroz está numa sinuca de bico

Enviado por Ricardo Noblat -

Comentário

Como concluir se o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz pediu ou não dispensa da função de chefe das investigações que na semana passada culminaram com a prisão do banqueiro Daniel Dantas?

Os superiores dele liberaram menos de cinco minutos da gravação de uma reunião de mais de três horas que tiveram no início desta semana com Queiroz. E naturalmente editaram os cinco minutos.

Há passagens da gravação incompreensíveis. Há uma onde Queiroz se dispõe a passar o trabalho para um dos seus colegas e outra onde afirma que pretende ficar à frente das investigações até o fim.

Curioso: a Polícia Federal deu razão aos que a criticam por selecionar e editar trechos de diálogos captados por meio de grampos autorizados pela Justiça. Foi o que ela fez - e dessa vez contra ela mesma.

Por tudo que foi divulgado até aqui, o governo pretendia, sim, afastar Queiroz das investigações. Acha que ele cometeu erros na sua condução. Lula concordou com o afastamento de Queiroz.
Uma vez que o anúncio da saída de Queiroz e dos seus auxiliares pegou mal para o governo, muito mal, o governo recuou. Lula tirou o dele da reta - como de costume. Só ainda não se sabe o que Queiroz fará.

Se decidir largar as investigações ficará mal na foto - e deixará o governo bem. Se decidir continuar comandando as investigações contará com toda a má vontade possível do governo e dos seus chefes.

Agora todo o mundo critica o delegado. O governo e a oposição. Para mim o delegado mexeu numa caixa de marimbondos. Tá todo o mundo com o rabo preso.

PF divulga 4 min da fita de reunião que durou 3 h

Wilson Dias/ABr

O governo decidiu divulgar trechos da gravação feita na reunião em que foi decidido o afastamento dos delegados da Operação Satiagraha. Áudio disponível aqui.

Reunião longa, de quase três horas. Mas divulgaram-se apenas trechos editados. Juntos, somam pouco mais de 4 minutos de áudio.

Mostram o seguinte:

1. O encontro serviu para avaliar o trabalho dos delegados, à frente Protógenes Queiroz. Os “erros” que a direção da PF enxerga no inquérito foram à mesa. Quais? Com o que veio a público, só dá para saber um deles.

2. num dos trechos, sem mencionar a TV Globo, o delegado Protógenes expia a culpa por ter permitido que uma equipe da emissora registrasse cenas de prisão.

“...Tirando os erros que a gente está avaliando aqui hoje (...). Houve a presença da imprensa aqui em São Paulo? Houve. Falhou? Falhou...”

“Quem falhou? O [Protógenes] Queiroz falhou porque o doutor Troncon [Roberto Troncon Filho, diretor de combate ao crime organizado da PF de Brasília] me depositou e eu firmei compromisso com ele, mas falhou ao meu controle."

3. Fez-se uma avaliação sobre o andamento do inquérito. E o diretor Troncon, emissário de Brasília, como que decidido a restabelecer a hierarquia, vai ao ponto:

“(...) Tem que ter um alinhamento, uma sinergia completa com a chefia da delegacia, com a Dercor [Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado], com o superintendente [da PF em São Paulo], com o Defin [Divisão de Combate aos Crimes Financeiros] e comigo [da direção nacional]."

4. A certa altura, discute-se a possibilidade de o delegado Protógenes fechar o relatório do inquérito até sexta-feira (18). Ele afirma que é possível.

E manifesta a intenção de não retornar ao caso depois do curso de aperfeiçoamento que fará a partir de segunda (21).

Pode ter sido uma reação de alguém que se sente desautorizado. Mas os trechos dda gravação que vieram à luz, da forma como foram editados, não permite saber.

Diz Protógenes na fita: “[...] E até mesmo depois [do curso] da academia [de polícia] eu não pretendo. A minha proposta é:...”

“...Eu fico até o final da operação, porque eu criei um problema para os meus colegas delegados, criei um grande problema, e eu acredito que para você [Troncon] também, e a minha proposta é essa...”

“...É permanecer a minha vinculação no seu gabinete, à sua disposição, até o final dos trabalhos, pra não ficar aquela pecha de que Brasília vem fazer operação nos Estados e deixa no meio do caminho...”

“...As minhas [investigações] nunca ficaram no meio do caminho. As minhas nunca ficaram. E, a exemplo dessa, não vai ficar...”

“...Só que com um diferencial. Eu não vou estar presidindo, eu não pretendo presidir nenhuma investigação. Aí ficaria uma coisa, um trabalho, coletando dados."

5. O delegado Troncon, superior hierárquico de Protógenes, trata de deixar claro que o prazo do colega se encerraria na sexta. Ele disse:

“Se eventualmente, dentro do desdobramento natural desse inquérito que você instaurou, se você concluir antes desse período de você ir pra academia, sem nenhum problema...”

“...Agora, se não conseguir, dentro da melhor técnica, se falar não, se requer mais tempo, requer maior análise, aí a gente passa pra um dos colegas."

A decisão de divulgar esses trechos da fita da reunião foi tomada no Planalto. Deu-se numa conversa de Lula com o ministro Tarso Genro (Justiça). Presente também o diretor-geral interino da PF, Romero Menezes.

Tudo considerado, pode-se concluir o seguinte: o governo estava decidido a retirar o inquérito das mãos de Protógenes. Enxergara erros e excessos no trabalho do delegado.


Na reunião de São Paulo, lavou-se muita roupa suja. Editou-se a fita para evitar a exposição total das fraturas internas que fragmentam a estrutura da PF.

Editaram-se os trechos em que; a) Protógenes admite explicitamente um erro; e b) fala em deixar o inquérito.

A pergunta é: por que a PF, tão expedita no vazamento de grampos telefônicos dos personagens de suas investigações, sonega à platéia a íntegra de uma fita que expõe os seus próprios podres?

Escrito por Josias de Souza às 19h18

Continua tudo muito estranho. Em qualquer lugar do mundo existe hierarquia. Um delegado pede para sair (ainda não sei se este foi o caso). A chefia maior dele, o Presidente da República, diz que é para ele ficar, e a Cúpula da Policia Federal não obedece?

De duas uma: O o Presidente Lula falou para o delegado ficar só da boca para fora, ou como se diz popularmente, para ficar bem na fita, ou nâo manda nada na Policia Federal que age sem comando e faz o que quer.

A terceira opção é que o delegado foi incompetente em seu trabalho e pôs tudo a perder, neste caso deveria ser exonerado do cargo.

Não sei quais das três opções é a pior.

Escândalos nacionais

Briguilino vai dizer novamente que sou defensor da Veja, mas segue série de reportagens sobre a corrupção no Brasil deste os tempos de FHC.

Depois os lulopetistas dizem que a imprensa livre e democrática no Brasil não publicava nada sobre os escandalos de FHC.

Fica a pergunta. A imprensa não publicava ou os lulopetistas não se interessavam em saber ou, pior ainda, têm memória curta e seletiva?
Compraram o Tribunal Documentos revelam que conselheiros do TCE do Riode Janeiro vendiam decisões a prefeituras.


O baú da felicidade Vídeos mostram prefeito recebendo propina e envolvendo José Dirceu em negociata.


Tosto foi tostado Advogado famoso é preso sob a acusação de usar seu cargo no BNDES para liberar empréstimos em troca de propinas.


Fraude de 500 milhões de reais CPI aponta irregularidades em obras de aeroportos e acusa empreiteiras de superfaturamento.


Quadrilha de autoridades Cai esquema de assalto às verbas públicas - e isso deixa Brasília de cabelo em pé.


Lalau fez escola Sede da Procuradoria-Geral do Trabalho custará 130 milhões de reais e já tem irregularidade.


Vergonha nacional Processos contra políticos acusados de desviar recursos podem ser anulados.


O corruptor O empresário que detonou o escândalo dos sanguessugas fala a VEJA e envolve outros políticos no esquema.


Os ladrões de ambulância Desmantelada uma quadrilha que roubou 110 milhões de reais destinados à saúde. Ela incluía parlamentares, para variar.


O achaque de Mary Corner A "empresária" cobra para não propagar histórias de que suas meninas ajudavam a pagar a políticos em Brasília.


McFraude Documentos inéditos comprovam que o McDonald's, a maior cadeia de fast-food do Brasil e do mundo, pagou 5 milhões de reais por uma norma da Receita Federal, configurando um caso raríssimo no universo da corrupção: o pagamento da propina teve até nota fiscal.


Um PT com ficha suja na polícia Prefeito é preso por corrupção e governador é cassado, mas o partido não se constrange.


Vende-se uma CPI O caso do deputado que tentou extorquir 4 milhões de reais de Carlos Cachoeira, oferecendo proteção em uma CPI. Seu azar: os interlocutores gravaram todos os diálogos.


Vampiros da saúde Polícia descobre gangue que agia havia catorze anos e sugou 2 bilhões de reais do Ministério da Saúde.


Um governo infestado de gafanhotos Com dúzias de autoridades e 5 000 cidadãos humildes, Roraima recria a praga da corrupção.


Aparecem as provas Documentos de autoridades suíças comprovam depósitos dos fiscais do Rio suspeitos de corrupção.


Pelo telefone Ligação revela que governador do DF protege os interesses de grileiros de terras.


22 milhões de reais até agora Surgem novos contratos suspeitos e a situação fica mais complicada para o PT.


O dinheiro de Santo André Irmão do ex-prefeito Celso Daniel diz para promotores que um esquema de propina foi parar nas mãos da cúpula do PT.


Descoberta a bancada da pesada Cinco parlamentares do Tocantins aparecem envolvidos numa rede de corrupção on-line.


Alvoroço no ninho tucano Surgem indícios de que uma parte da propina da Vale pode ter sido paga.


O baú do lobista O maior lobista de Brasília denuncia extorsão no Ministério da Saúde e sua agenda, apreendida, revela subornos e "esquemas".


À beira do caosJ osé Ignácio está com a corda no pescoço.


Inferno capixaba Denúncias de corrupção obrigam governador do Espírito Santo a demitir a primeira-dama.


Pizza é aqui, ó Brindeiro ignora parecer de sua assessoria técnica e decide arquivar o caso Banpará.


Ralo social Seguro-desemprego tem desvio de 220 milhões.


Maringá e Luiz Antonio Paolicchi - Assim é demais Todo mundo desconfiava, mas foi preciso um festival de exibição para a farra acabar.


O doutor milhão Juiz acusado de desaparecer com 30 milhões de dólares de uma herança apronta mais uma.


Roriz na cabeça Bicheiro se sente traído e acusa governador.


De quem ri Abrão? Acusado de cobrar propina, deputado se livra da cassação por falta de provas.
Um sócio chapa-branca no desastreComo o Banco do Brasil enterrou 210 milhões de reais na bandalheira da Encol.

Falar que sempre existiu corrupção no Brasil não justifica. Nós, cidadãos e contribuintes devemos nos indignar com este estado de coisas. Não importa quem seja ou de que partido seja.

A corrupção é inaceitável, venha de onde vier.

TOLERÂNCIA ZERO COM A CORRUPÇÃO