Bons votos

Lendo as noticias (PIG) de hoje e comparando com as que eles publicaram em 2005 - quando da tentativa de golpe -, é de me matar de rir (sem fazer cocegas).

Leiam: Oráculos de araque

E vejam como eles acertaram e acertarão em 2010. kkkkkkkkkkkkkk.

Na proxima semana vou dizer os porques da Dilma 2010 vencer mais facil do que parece.

E tambem os porques do Serra perder.

Aguardem.

E, amanhã... vote consciente.

Do leitor - Renan

E depois dizem que é Lula que faz sua popularidade, como se os próprios neoliberais não contribuíssem em nada para essa popularidade (isso sem falar nos governos de esquerda pela América Latina).

Do leitor - Mauricio

Concordo que a Veja é um oráculo de araque. Essa expressão, porém, é mais antiga que a revista. Hoje, de araque quer dizer insignificante, de pouco valor, de meia-tigela ou de meia-pataca. Tempos atrás, se alguém perguntava:
– Você leu a “Manchete” da semana? Você respondia:
– De araque: só leio a “Realidade”.
Ou, então:
– Vamos a pé até a praça?
– De araque, vou tomar o ônibus.

Pra desopilar

Manuel e Maria passeavam agarradinhos e de mãos dadas pelo parque harborizado. Os desejos sexuais de Manuel aumentavam quanto mais se internavam entre as grandes e sombrias árvores. Quando Manuel já não agüenta mais de tesão e se prepara para declarar-se, Maria interrompe:

- Espero que você não se aborreça amor, mas quero fazer xixi! Mesmo espantado, com o pedido inusitado, Manuel concorda:

- Tudo bem Maria, vai pra ali, detrás daqueles arbustos! Maria então some da vista de Manuel. Enquanto o amado, nervoso e possuído pela luxúria, escuta o som erótico da calcinha deslizando pelas coxas suculentas de Maria. Ele imagina tudo aquilo ali tão pertinho e à sua disposição. Incapaz de se conter, e seguindo seus instintos animais, Manuel introduz o braço através dos arbustos e toca a perna de Maria. Suavemente sobe as mãos mais e mais, até que horrorizado, agarra algo grosso e quente, no meio das pernas dela! Muito assustado, ele pergunta:

- Maria! Por tudo de mais sagrado! Você mudou de sexo?

- Não! - ela responde, irritada. Mudei de idéia.

Estou cagando!!!!

O velho liberalismo - capitalismo sem risco

Merece ser lido o artigo de Chrystia Freeland, do Financial Times, publicado na Folha de S.Paulo sob o título “Rejeição ao plano foi resposta do povo para a elite”.

Leiam na íntegra.

Eis aqui pequenos trechos da análise da articulista:

“Os americanos têm bons motivos para não confiarem na sua elite. Os líderes políticos do país, liderados pela Casa Branca de George W. Bush, tornaram fácil acreditar que o governo americano simplesmente não funciona.

Do furacão Katrina até a Guerra do Iraque (pelo menos até antes da insurgência), passando pelo déficit orçamentário e a falta de uma política de energia nacional, Washington não parece estar entregando um serviço muito bom para os cidadãos.

Nem os líderes empresariais parecem muito confiáveis neste momento. Mas, antes mesmo do aperto do crédito, o salário médio estava se estagnando, enquanto a renda dos super-ricos decolava, criando a maior disparidade desde a era dourada (final do século 19).”

Oráculos de araque

Minha prima me deu varias revistas pra eu ler.

Todas do período que o PIG tentou derrubar o presidente Lula e acabar com o PT.

Acho que está revista deve ser revista para continuar sendo chamada de revista.

É inVeja pura.

Vai aqui algumas frases dos profetas, oráculos de araque daqueles dias:

" Eu disse que Lula não ia dar certo".

"Lula não chega ao fim do mandato".

" Ele terá de renunciar".

" Esse governo é um barco a três. Um olha prum lado, outro rema pro outro. Sem patrão".

" Agora a reeleição morreu".

"Apostei que Lula não seria reeleito".

" O PT acabou".

"O PT não existe mais".

A verdade jogou na lata de lixo da historia as previsões fajutas sobre Lula e seu governo.

E, dia 5 de Outubro também jogara na lata de lixo a previsões sobre o PT.

KKKKKKkkkkkk

Muda o disco cara


Por Alon Feuerwerker

Um erro grave em gestão empresarial é subestimar a concorrência.

Arrogância diante dos competidores é fórmula certa para ser ultrapassado por eles.

Qualquer aluno de graduação em administração e negócios sabe disso.

Quem ainda tiver dúvida a respeito, que observe o que se passa com a oposição brasileira.

Apostaram lá atrás que o governo Luiz Inácio Lula da Silva daria com os burros n’água.

Contra todas as evidências, mantiveram ferozmente essa previsão como única hipótese de trabalho.

Os resultados da escolha estão aí.

Nas pesquisas, como a CNI/Ibope divulgada ontem.

Outro pecado capital é basear estratégias de guerra em premissas pouco seguras.

Quando as premissas são desmoralizadas pelos fatos, a estratégia vai junto de roldão.

Eu tenho, por exemplo, a curiosidade de saber quem foi o gênio que, certo dia, soprou a dica nos ouvidos da oposição brasileira: “Vamos dizer que o Lula só está indo bem porque é um cara de sorte, porque, diferentemente do Fernando Henrique, não teve que enfrentar nenhuma crise internacional”.

Consultem os arquivos da imprensa para constatar a profusão de vezes em que tucanos e democratas disseram isso.

Bem, o mundo vive a mais aguda crise financeira desde 1929 e há uma chance de o Brasil, assim como outros emergentes, sofrer relativamente menos do que seria habitual.

Se isso acontecer, o presidente da República poderá utilizar doravante como bumerangue contra a oposição todo o trabalho de propaganda feito por ela própria. “Enfrentei a crise mundial mais grave dos últimos oitenta anos, e mesmo assim fiz mais do que vocês jamais fizeram.” Alguém duvida de que Lula tem esse discurso engatilhado? No lugar dele, você agiria diferentemente?

Talvez tenha faltado lá atrás algum chato para estragar os animados convescotes dos caciques oposicionistas. “E se tiver uma crise e o Lula sair-se melhor do que a encomenda, o que vamos dizer depois?”

As pesquisas mostram Lula nas alturas, mas é necessário fazer justiça.

A popularidade do presidente e da administração é obra a quatro mãos.

Seria mesquinho não reconhecer no ativo político do petista a valorosa contribuição dos que, supostamente, teriam por missão opor-se a ele.

O leitor poderá enxergar essas lucubrações como engenharia de obra feita, análise confortável a posteriori.

Para minha sorte, uma varredura nos arquivos deste jornalista (neste blog) mostrará que o deprimente cenário para a oposição ao governo federal foi vaticinado lá atrás.

O que não chega a ser vantagem, já que pelo jeito ninguém deu pelota para minhas previsões.

E foram muitas as vezes. Daí as críticas dos amigos. “Puxa, mas você vai escrever de novo sobre as razões da fraqueza da oposição? Muda o disco, cara!”Eu mudo, se a oposição também mudar. Claro que, como em certas histórias de suspense, há a possibilidade teórica de as coisas chegarem a um final feliz para os nossos oposicionistas.

Apesar de Lula e seu governo terem a aprovação de oito em cada dez brasileiros, os nomes do PSDB aparecem na frente dos possíveis concorrentes do PT, inclusive da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, a predileta do Planalto.

Mesmo faltando dois anos para a eleição, não deixa de ser curioso que, num quadro maciçamente favorável a Lula, nomes tucanos estejam bem.

Também já escrevi aqui sobre a fragilidade desse retrato. Gilberto Kassab (DEM, São Paulo), Eduardo Paes (PMDB, Rio de Janeiro), Márcio Lacerda (PSB, Belo Horizonte) e João da Costa (PT, Recife) são bons exemplos de postes alavancados por administrações e administradores competentes e bem avaliados.

E perguntei: se governadores e prefeitos conseguem fazer poste voar, por que Lula não conseguiria?

Meu palpite é que, tirando o imponderável, a oposição só terá chance de derrotar o candidato de Lula (qualquer um) em 2010 se conseguir promover uma divisão decisiva na base política do governo federal.

Se sobrevier um racha dramático entre o bloco (se ainda for bloco) PSB-PDT-PCdoB e o PT.

Ou se uma grande fatia do PMDB resolver bandear-se. O problema, de novo para a oposição, é que nada sinaliza nesse sentido.

O bloco de esquerda anda em rota de reaproximação com o petismo.

E o PMDB exibe grande satisfação com a gorda fatia de poder que lhe cabe no consórcio governista.

Recentemente, o ministro peemedebista de Minas e Energia, senador Edison Lobão (AM), circulou por São Paulo e reuniu-se com a nata da nata do PIB.

Dos grandes (e põe grande nisso) empresários convidados, não faltou ninguém.

Lobão, que ao assumir a pasta foi alvejado de todos os lados, recebeu da platéia VIP tratamento dado a político de primeiríssima linha.

A conta das mesuras deve ser espetada no pré-sal e nos megaprojetos do PAC.

Quem viu, diz que foi de assombrar.

Ora, não está no DNA do PMDB trocar o certo pelo duvidoso, dar as costas a belezuras assim.