Os Gansos
BB - Votorantim: Mais tranparência
Nesse negócio é preciso mais transparência. E já! A nação, os brasileiros, o Congresso Nacional precisam ser informados das condições nas quais o Banco do Brasil (BB) está comprando o Banco Votorantim, o que numa análise objetiva, e falando com todas as letras, nada mais é do que uma ajuda ao grupo Votorantim em dificuldades.
Ao invés de dar R$ 4,2 bilhões (via BB) pelo Votorantim (cujo patrimônio é de R$ 6,45 bilhões), comprar 50% do banco da família Ermírio de Moraes, e compartilhar sua gestão, melhor é ajudar o banco a buscar uma solução (via banca) privada.
Essa compra não parece uma saída aceitável e nem republicana porque, por enquanto, pelo que se tem, trata-se de uma história mal contada.
Por que nenhum banco privado se interessou pelo Votorantim?
Os contribuintes, os eleitores e o PT deveriam ser os primeiros a questionar a operação, porque tem o direito de saber: o que aconteceu no Votorantim e em suas operações de derivativos; em suas relações com a Aracruz (do mesmo grupo); qual é a real situação do banco e do grupo Votorantim; e quais as razões para o BB comprar a parte da família Ermírio de Moraes.
Outro questionamento a ser feito urgente - ou o BB pode antecipar-se e explicar - é com que objetivo faz essa aquisição, já que acabou de comprar a Nossa Caixa (do governo de São Paulo) e está para comprar, também, os bancos Regional de Brasília (BRB), e caminha para adquirir o Banco Regional do Estado Espírito Santo (BANESPES).
É bom que se diga, ainda, que o Votorantim tinha, em julho de 2008, uma carteira de financiamento de carros usados de R$ 17,9 bilhões, o que pode ser agora um problema e tanto. E atenção: a pergunta que se faz, e a mais enigmática no negócio, é uma só: por que nenhum banco privado se interessou pelo Votorantim?
Foto: Elza Fiúza/ABr
Mais torce que age
- "Fala sério" , disse mais ou menos Henrique Meirelles a Marcio Cypriano, presidente do Bradesco, que reclamava dos juros altos do Banco Central na reunião de lideranças empresariais com a cúpula econômica do governo, anteontem. Foi "incrível, fantástico, extraordinário", como dizia um velho samba da Portela, um banqueiro do porte de Cypriano, falando pela Febraban, pleitear em público a redução emergencial da Selic. Mais divertido ainda foi que Meirelles cobriu a aposta de Cypriano: disse que o problema não era a Selic, mas o "spread" bancário, a diferença entre a taxa de juros cobrada do público e o custo de captação de fundos pelos bancos. Desde outubro, o "spread" de fato passou a flutuar em camadas ainda mais altas e rarefeitas da estratosfera. Os juros "básicos" na praça, em termos reais, caíram para o piso histórico, a uns 7%.
Tempo e sentimento
Recriminar os outros
Copo de Leite
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de
porta em porta para pagar seus estudos,
viu que só lhe restava uma simples moeda de
dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa.
Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora
mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida,
pediu um copo de água.
Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe
deu um grande copo de leite. Ele bebeu
devagar e depois lhe perguntou:
Quanto lhe devo?
Não me deves nada -respondeu ela. E continuou:
Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar
pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
Pois te agradeço de todo coração.
Quando Howard Kelly saiu daquela casa,
não só se sentiu
mais forte fisicamente, mas também sua
fé em Deus ficou mais forte.
Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois, essa jovem mulher ficou
gravemente doente.
Os médicos locais estavam confusos.
Finalmente a enviaram à cidade grande,
onde chamaram um especialista para estudar
sua rara enfermidade.
Chamaram o Dr.Howard Kelly.
Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,
uma estranha luz encheu seus olhos.
Imediatamente, vestido com a sua bata de médico,
foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher e
determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida.
Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.
Depois de uma demorada luta pela vida da enferma,
ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital
que lhe enviasse a fatura total dos gastos.
Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou
entrega-la no quarto da paciente.
Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que
levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos.
Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção,
pois estava escrito o seguinte:
Totalmente pago há muitos anos com um
copo de leite
(assinado). Dr. Howard Kelly.
Lágrimas de alegria correram de seus olhos e
seu coração feliz orou assim:
Graças meu Deus porque teu amor se manifestou
nas mãos e nos corações humanos.